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Perdiz: uma peça de caça muito apreciada por caçadores!

A perdiz-vermelha é uma ave que está presente em grande parte do território nacional. Esta espécie cinegética é muito apreciada por caçadores que, a par do coelho-bravo, fazem deste animal, um alvo fácil das suas caçadas. A perdiz-vermelha é utilizada para a caça desportiva, devido às suas características e dimensões.

Portugal e Espanha unem esforços, para conservar esta espécie e evitar que a mesma entre em vias de extinção, uma vez que, os caçadores ibéricos são grandes apreciadores da perdiz. É essencial gerir a atividade cinegética em toda a Península para evitar a escassez destes animais e dar continuidade à caça de animais de pequeno porte (onde se enquadra a perdiz e o coelho).

                          perdiz

Conheça as principais características da perdiz-vermelha, aqui!

A perdiz é uma ave terrestre, que devido às suas dimensões, peso e aspeto arredondado, apresenta dificuldades em voar grandes distâncias. O cimo da cabeça é cinzento com uma faixa branca comprida que passa por cima dos olhos e uma listra ocular que se estende pelo pescoço até à barra peitoral. Tem os pés e bico vermelho. A garganta, de cor creme, tem uma faixa branca, ladeada de preto.

Esta ave encontra-se em abundância um pouco por todo o Portugal, mas prefere grandes zonas agrícolas ou regiões de mato mais denso, onde consigam encontrar água, mesmo nas regiões mais quentes do ano.

O seu alimento de eleição são as sementes e algumas plantas, embora também consuma insetos, moluscos e outros invertebrados.

A perdiz-vermelha tem no disfarce a sua maior defesa, tanto no caso dos adultos como dos jovens e, vulgarmente não usa o voo como meio de fuga, escolhendo correr e esconder-se. O voo é, normalmente, utilizado como último recurso, voando poucos metros até uma zona com matagal mais denso onde se possa camuflar. O voo da perdiz-vermelha é curto e pesado, mas rápido e direito, emitindo um som muito característico (uma das maneiras de a distinguir da perdiz-cinzenta).

Atividade humana compromete criação de perdizes!

Os principais predadores são a raposa, o ginete, o gato-bravo, o javali e os corvídeos. Estes últimos tentam caçar os ninhos com as crias bebés e os exemplares mais jovens. Além dos predadores mencionados, alguns animais domésticos são responsáveis pela destruição de ninhadas inteiras, com especial enfoque para os cães e gatos. Isto causa grandes prejuízos e contribui para a extinção da espécie.

Mas se os animais são seres irracionais, o Homem também é grande responsável pela diminuição de uma população de perdizes e, mesmo pelo seu desaparecimento. Tanto agricultores como pastores circulam livremente por zonas onde a perdiz-vermelha habita. A falta de cuidado provoca a morte de ninhadas inteiras.

Esta espécie prefere zonas sem grande densidade de mato para se deslocar, pois consegue, assim, detetar a presença de predadores. São avistadas com frequência nos caminhos rurais. A existência de pontos de água (charcas, pequenas barragens e cursos de água) é também favorável à ocorrência de perdizes (bem como de toda a fauna bravia), pois ajuda as famílias a passar os meses mais quentes do ano.

A Quinta dos Penedinhos tem todas as condições necessárias para a criação da perdiz-vermelha.

Criação de coelhos: como repovoar esta espécie?

Devido à diminuição reconhecida e evidente nos efetivos de coelhos-bravo, várias zonas de caça decidiram implementar medidas para recuperar os efetivos existentes noutras zonas, em que isso já não era possível, porque o efetivo era insuficiente ou nulo, optando-se por fazer repovoamento. Saiba como fomentar a criação de coelhos dentro das zonas de caça.

Ao longo dos últimos anos, uma das opções cada vez mais frequente é a criação de coelhos dentro das Zonas de Caça, recorrendo ao uso de parques ou à instalação de marouços pré-fabricados ou improvisados, que funcionam como maternidade e abrigo. Nunca esquecendo que o sucesso de qualquer tipo de iniciativa destas depende de uma correta gestão da Zona de Caça e de melhorias no habitat.

Localizada em plena Reserva Ecológica Natural, no Concelho de Sintra, a Quinta dos Penedinhos possui condições naturais únicas para a criação de coelhos.

Conheça a relevância do habitat para a criação de coelhos!

O habitat influencia positiva ou negativamente as populações de coelho-bravo. A sua permanência em zonas de vegetação densas e propícias ao repovoamento permite que este animal sobreviva por mais tempo, evitando que o mesmo fique em vias de extinção. Quando existe fatores que causam uma diminuição da espécie é preciso agir positivamente, no sentido de iniciar um processo de recuperação da espécie.

Sinteticamente, as condições ideais que a zona de caça deve possuir são:

  1. Encontrar-se a baixa altitude;
  2. O solo ter boas condições para a deslocação do caçador;
  3. Apresentar um relevo suave, com poucas variações;
  4. Alimento e água para atrair as espécies. Pequenos ribeiros, com ervas ao redor atraem mais pequenos roedores;
  5. Ter zonas de procriação;
  6. Haver um controlo efetivo de predadores.

Como recuperar uma população de coelho-bravo?

                             criacao de coelhos

O coelho-bravo é um objeto de caça muito apreciado, mas existem fatores a ter em conta, que permitem evitar que este animal seja extinto. A caça constante do coelho-bravo leva a uma diminuição de exemplares desta espécie, por isso, há que saber como recuperar toda uma população. O objetivo é conseguir que o coelho se reproduza a partir dos animais existentes e não introduzir novos exemplares.

Apenas é aconselhável a introdução de animais se a população existente for quase nula. Ai torna-se necessário ir buscar coelhos-bravos a outros locais dentro ou fora da zona de caça.

Existem diversas épocas para o repovoamento destes animais: se for buscar exemplares a outras zonas de caça, deve fazê-lo entre a Primavera e o Verão. Contudo, os finais do Verão e início do Outono é a altura propícia para fazer o repovoamento, sempre que consiga animais nestas épocas.

1. Primavera – Verão: deve ser capturado o máximo de animais juvenis nos primeiros dias após o repovoamento, porque estes são alvos fáceis de predadores antes de chegarem à idade adulta (são animais jovens e inexperientes);

2. Verão – Outono: aqui existe uma maior abundância de animais, pois os coelhos que sobrevivem no Verão têm maior maturidade para se defender dos predadores e para se reproduzirem. Estes apresentam uma taxa de sobrevivência semelhante à dos adultos. O repovoamento deve ser realizado por animais adultos, que têm uma maior experiência de vida e uma menor taxa de mortalidade;

A Quinta dos Penedinhos possui todas as condições necessárias para a criação de coelhos

 

Caça ao coelho bravo ajuda a conservar vida animal

À primeira vista, pode parecer contraditório… mas é mesmo verdade: de acordo com o presidente do capítulo português do Safari Club International, João Corceiro, a caça, por exemplo ao coelho bravo, é um modelo de gestão e até de conservação da vida animal. De resto, Corceiro defende que o ser humano é «um predador e um caçador na sua origem». coelho bravo

 

Saiba mais sobre coelho bravo, através da Quinta dos Penedinhos

 

Por que a caça ao coelho bravo é tão importante para a gestão e conservação da vida animal?

Sendo assim, João Corceiro considera que as taxas de abate dos animais têm capacidade para financiar parques e áreas protegidas. O próprio presidente confessa que o modelo até pode parecer «absurdo» para a população geral, mas, realmente, funciona: «Há as taxas de abate de animais e a caça ao coelho bravo, por exemplo, é um modelo de gestão e de conservação da vida animal. Pretende-se que se abatam animais no final da sua vida, que estão a chegar ao fim da sua existência, e que isso possa trazer algum valor para a conservação da própria espécie. Pode parecer absurdo, mas funciona.».

Para fortalecer o seu argumento, João Corceiro até deu o exemplo da realidade do Quénia: «Em África, continua a haver um conflito entre o homem e o animal. A caça desportiva no Quénia foi proibida em 1977, mas as populações de animais estão a diminuir de forma drástica. Um biólogo escreveu há pouco tempo um relatório em que afirma que o leão vai desaparecer nos próximos anos do Quénia e, por esse motivo, uma das soluções seria obter algum retorno do facto de se conviver com a vida selvagem. O dinheiro da caça desportiva não chega e talvez pudesse salvar o leão.».

 

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«O ser humano é um caçador na sua origem»

As declarações de João Corceiro foram proferidas no decorrer da polémica que envolveu o leão Cecil, um animal protegido que foi abatido no Zimbabué por um dentista norte-americano. Na opinião do presidente do capítulo português do Safari Club International, esta foi uma caçada ilegal: «Há fortes indícios de que seja um crime. Os dois caçadores, quer o profissional, quer o cliente, são sócios do Safari Club e o Safari Club suspendeu a condição de sócios porque há fortes indícios de ilegalidade. O que está na base da ilegalidade é o facto de o leão ter sido abatido numa zona que não contava com quota para leão.».

Como conclusão, Corceiro assegura que o ser humano é «um predador e um caçador na sua origem»: «Basta olhar para a nossa fisionomia. Onde temos os olhos? Na frente da cara. Somos predadores, estamos focados.».

 

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Fonte: TVI 24

Falta de coelhos bravos aumenta aposta na caça à perdiz

É de prever um aumento na aposta na caça à perdiz: afinal de contas, à medida que a população de coelhos bravos vai sofrendo uma diminuição, é necessário que a mira dos caçadores aponte para outros tipos de animais. De resto, o abate da caça maior está a ser feito sem qualquer controlo sanitário, embora haja a ameaça da tuberculose bovina. caça à perdiz ii

 

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Porque há falta de coelhos bravos, apostando-se cada vez mais na caça à perdiz?

A escassez de coelhos bravos deve-se às estirpes da febre hemorrágica I e II e à mixomatose, uma grave doença contagiosa que infecta os animais de caça. Porém, a compra de armas continua a disparar, colocando em risco as populações de perdiz vermelha.

«Como não se encontram coelhos bravos, a pressão aumenta sobre as perdizes, o recurso cinegético que resta», declara Francisco Derriça Mendes, da Associação de Caçadores de Moura e veterinário municipal nessa autarquia. Sendo assim, o caçador acaba por matar para compensar não só a falta de pequenos ruminantes, mas também a carga de impostos que surgiu com a crise. A conclusão é dramática, nas palavras de Derriça Mendes: «A doença mata o coelho. A caça mata a perdiz».

Já em 2014, o decréscimo de coelhos bravos se fazia sentir, o que originou um pedido das associações de caçadores ao Governo para que houvesse uma suspensão das taxas, devido à falta de animais. Aliás, o cenário é tão dramático que, nesse ano, os caçadores portugueses tiveram mesmo de adiar a primeira ida para o campo.

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Tuberculose bovina também preocupa caçadores

Para além de aumentar o investimento na caça à perdiz, a escassez de coelhos bravos traz outras consequências: em Dezembro de 2014, o presidente da Federação Portuguesa de Caçadores (FENCAÇA), Jacinto Amaro, afirmou que os linces ibéricos que tinham sido libertados em Mértola, nesse mês, corriam o risco de morrerem de fome, uma vez que havia poucos coelhos bravos, o seu alimento principal.

É por todos estes motivos que Jacinto Amaro considera que as populações de coelho bravo são aquelas que mais suportam as jornadas de caça. Porém, o presidente da FENCAÇA está igualmente alarmado sobre a tuberculose bovina nos javalis e nos veados, havendo um aumento nas preocupações em termos de saúde pública.

Na opinião de Derriça Mendes, o problema torna-se ainda mais grave, perante a falta de veterinários para despistar a tuberculose bovina na zona epidemiológica que engloba os territórios de Moura, de Barrancos e de Idanha. É que, segundo o Ministério da Agricultura e do Mar, é nessas regiões que existem os principais focos da doença.

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Fonte: Público

Caça à perdiz: conheça as caraterísticas desta ave!

Muito abundante em quase todo o território nacional, a perdiz-vermelha é uma ave muito apreciada pelos caçadores para a prática da caça desportiva. Esta espécie cinegética também serve de presa para os predadores existentes na Península Ibérica, tornando-se um alvo fácil, a par do coelho-bravo. A verdade é que a caça à perdiz tem vindo a aumentar e já estão a ser tomadas medidas pelas Associações de Defesas dos Animais portuguesas e espanholas, no sentido de evitar que a perdiz se torne num animal em vias de extinção. A caça à perdiz em muito tem contribuído para a diminuição de exemplares. Mas que medidas podem ser tomadas para evitar o desaparecimento da perdiz-vermelha?

                         caca a perdiz

Reprodução é fundamental para o aumento da espécie, saiba porquê!

A reprodução é fundamental para o aumento da espécie e durante este período torna-se necessário um maior cuidado para evitar que os ninhos e os ovos sejam destruídos por predadores, mas, acima de tudo, devido à ação do Homem.

Os machos escolhem o território que consideram melhor para a postura dos ovos e chamam as fêmeas através de um chamamento característico. Nesta altura são bastante agressivos e não admitem a presença de outros machos no seu território. Cada fêmea coloca, em média, 14 ovos, mas podem pôr entre 12 a 20 ovos. Se o macho encasalar com mais do que uma fêmea, é possível que existam mais de 20 ovos no buraco. A incubação dos ovos tem a duração de 23 a 26 dias.

Após a ninhada nascer os machos vão-se embora e é a fêmea que cuida das perdizes bebés. Durante o primeiro mês de vida a ninhada permanece junto da progenitora e só após as 6 semanas realizam o primeiro voo. Um dos principais fatores que leva à morte dos juvenis é a escassez de pontos de água.

Criador de referência a nível nacional, a Quinta dos Penedinhos, construiu um centro cinegético para a criação da perdiz-vermelha, capaz de satisfazer os caçadores mais exigentes. Várias associações ligadas a esta área adquirem aqui estas aves para realizarem a caça à perdiz, pois existem belos exemplares dessa raça.

Homem ameaça o habitat natural das perdizes!

O Homem ameaça as populações de perdizes-vermelhas: é um facto! Trabalhadores rurais, como agricultores ou pastores, não tomam o devido cuidado nas suas atividades diárias, sendo responsáveis pela destruição de ninhos e pela morte de ninhadas. Para evitar estas situações que em muito contribuem para a diminuição da espécie, o uso de máquinas agrícolas deveria ser mais controlado e evitado na altura do choco.

Cruzar a perdiz-vermelha com elementos de uma espécie diferente também é um dos obstáculos à conservação da espécie.

A caça à perdiz aumentou em todo o território nacional, mas esta deve ser realizada nas zonas de caça, onde existem limitações quanto ao número de exemplares que podem ser caçados, para evitar uma escassez desta ave. Nas zonas de caça ainda existe uma abundância deste animal, resultado de algumas medidas de gestão implementadas com sucesso

Através da Quinta dos Penedinhos pode fazer a sua caça à perdiz de uma forma eficaz

Criação de coelhos: saiba qual a sua importância, aqui!

Originário da Península Ibérica, o coelho-bravo habita em ecossistemas mediterrânicos e torna-se presa fácil para os predadores de maior porte, como o lince ibérico, que captura estes animais para se alimentar. Nos ecossistemas a lei do mais forte predomina, tendo o coelho-bravo de se abrigar em tocas para sobreviver aos perigos que o rodeiam. A Quinta dos Penedinhos, localizada no concelho de Sintra, dedica-se à criação de coelhos, uma vez que, esta apresenta as condições ideais para a reprodução do habitat natural destes roedores.

Coelho à caçador ou coelho de fricassé? A verdade é que os maiores perigos para estes roedores não são apenas outros animais, mas também o Homem, que aprecia esta saborosa peça de caça. Por um Alentejo verdejante com paisagens a perder de vista é comum ver pequenos roedores a saltitar de pedra em pedra ou a procurarem uma toca para se abrigarem. O coelho-bravo é uma das espécies mais importantes da nossa fauna.

                        criacao de coelhos

Saiba qual a importância da criação de coelhos para o ecossistema!

O clima mediterrâneo que se faz sentir na Península Ibérica e a vasta vegetação são fatores determinantes para a sobrevivência das populações de coelho-bravo. A sobreposição de solos permite a estruturação de tocas e leva a uma maior população de coelho-bravo nesses locais. Estes pequenos roedores preferem terrenos com vasta vegetação para conseguirem sobreviver por uma maior período de tempo, já que têm maiores possibilidades de se esconderem dos predadores. Preferem áreas de paisagem variada e faccionada, com porções agrícolas, de pasto, de matagais, caracterizadas por grandes complexidades. Estas regiões de grande vegetação devem possuir alimento e abrigo para os roedores se protegerem dos predadores. O seu grande inimigo é o lince ibérico.

O coelho-bravo é um animal que vive em comunidade, nunca se desviando mais de 300 metros das tocas, o que auxilia a criação de coelhos em determinadas herdades. No entanto, há duas alturas específicas em que estes se afastam um pouco: a primeira é no final da época de reprodução, quando os jovens machos se dispersam; o segundo é no começo da época de reprodução, no qual os animais se deslocam à procura de uma nova colónia.

O que importa saber sobre a criação de coelhos?

O clima mediterrâneo que se faz sentir na Península Ibérica influencia a criação de coelhos. Temperatura, precipitação e alimentos disponíveis são fundamentais para estes roedores se fixarem em determinada região. No Outono inicia-se a época de reprodução, pois e nesta altura que a vegetação é mais densa.

Existem tocas próprias para os partos (usualmente localizadas perto das tocas das populações animais) a uma profundeza de 50 cm a 1 metro, que são construídas cerca de dois dias antes do parto. A preparação destas tocas é da responsabilidade da fêmea que dispõe de ervas, folhas secas e pêlos que arranca do seu próprio ventre. As crias permanecem lá dentro 19 a 21 dias, passando então para as tocas de habitação das colónias. Passado seis meses após o parto, os juvenis tornam-se adultos.

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Perdiz é a rainha da gastronomia tradicional

Eis uma das principais causas para a forte afluência na caça à perdiz: a gastronomia tradicional. Na verdade, esta ave é a base da confecção de pratos repletos de charme e de sabor. A Beira Interior é um exemplo de uma região portuguesa em que a perdiz é bastante apreciada. perdiz

 

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Perdiz de escabeche é uma das «maravilhas da Gastronomia Portuguesa»

Quem nunca provou uma perdiz de escabeche não sabe o prazer que é sentar-se à mesa e saborear um dos melhores pratos da gastronomia tradicional portuguesa. Com origem na Beira Interior, a receita resulta de tradições bastante antigas, num tempo em que os homens iam à caça e, posteriormente, as mulheres guardavam as perdizes em escabeche para as irem comendo no decorrer de todo o Inverno. Afinal de contas, nesta época, não havia frigoríficos nem outros meios para conservar a carne.

Acompanhada por batata cozida, a perdiz de escabeche é composta por ingredientes simples, havendo o predomínio de ervas aromáticas (alecrim, manjericão e tomilho são apenas alguns dos exemplos) e de temperos (como o azeite e o vinho branco) que não só aromatizam o prato, mas também intensificam os seus sabores, o que torna a perdiz de escabeche bastante apelativa.

Acredite: este prato é tão apetitoso que até foi um dos finalistas no concurso das Sete Maravilhas da Gastronomia Portuguesa, ao representar a região da Beira Interior, na categoria da caça.

 

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Pratos com perdiz encantam paladares de Norte a Sul do país

Como é óbvio, este prato não é o único exemplo de manjares cuja protagonista é a perdiz. Aliás, muitos especialistas em culinária chegam a considerar que a ave é a rainha dos pratos de caça dos restaurantes de Norte a Sul de Portugal. Os acompanhamentos são os mais diversos, para além de escabeche: desde couve-lombarda a castanhas.

Viajemos até à cidade de Évora, mais propriamente até ao Restaurante Fialho, que confecciona receitas antigas alentejanas há quase sete décadas, incluindo a perdiz à Fialho. Neste prato, a ave encontra-se estufada e é acompanhada por cogumelos do campo, pão frito do Alentejo e presunto, entre tantas outras alternativas.

Um pouco mais a Norte, em Bragança, no Solar Bragançano, há a particularidade de se cozinhar a caça em potes de ferro. Como é óbvio, a perdiz é uma das estrelas deste espaço, sendo acompanhada por umas uvas.

Para que cada prato esteja «no ponto», é necessário seguir alguns cuidados de extrema relevância. Por exemplo, para amaciar e temperar a carne da perdiz e dar-lhe mais suculência, o melhor é mariná-la. Já agora, fique ainda a saber que o tempero penetra perfeitamente na carne, quando se faz uns pequenos furos na pele da ave.

 

Fonte: Jornal de Notícias

Para confeccionar e provar estes pratos, pratique a caça à perdiz na Quinta dos Penedinhos

Batidas de perdizes: como proceder à caça desta ave?

A perdiz é uma das aves mais procuradas por caçadores portugueses. Ela, a par com o coelho, é uma das principais presas das batidas, que consistem num processo muito similar à montaria e cuja diferença está nas dimensões. Nas batidas de perdizes, em comparação com a montaria, o número de caçadores é menor, assim como o número de cães usados e a dimensão de área a percorrer. Na prática, é utilizado um método colaborativo, em que pode (ou não) recorrer-se a cães ou matilhas.

Frequentemente, as batidas de perdizes são realizadas por caçadores, que vão à caça em grupo e acabam por dividir-se, sobretudo quando a vegetação é muito densa, algo que condiciona a visualização e o tiro aos animais. Assim, cabe aos vários caçadores distribuírem-se pela zona onde se pensa que os animais vão sair (fugir) e pela área mais aberta (até 5 hectares), que é “batida” em busca da perdiz.

A prática das batidas de perdizes é muito comum em França, país em que as zonas privadas de caça de maior dimensão, as chamadas Domínios, estão vedadas. Comparadas com as áreas médias de caça da Península Ibérica, as francesas são minúsculas.

 

O que distingue a perdiz das outras aves?

batida de perdizes

As perdizes para batida podem ser avistadas em áreas com pouca vegetação, pois desta forma detetam mais facilmente a presença de predadores. É por isso que esta ave terrestre com formas arredondadas é frequentemente encontrada em caminhos rurais. O seu aspeto físico também ajuda a distingui-la, já que tem uma faixa branca comprida que atravessa o cinzento do topo da cabeça e continua por cima dos olhos. Já a listra ocular vai do pescoço até ao peito, onde surge uma barra malhada. A garganta é de tom creme e apresenta uma faixa branca misturada com preto. O seu bico e os pés são vermelhos.

Os caçadores que fazem batidas de perdizes encontram com frequência a espécie junto a pontos de água, como pequenas barragens e cursos de água, especialmente nos meses mais quentes do ano, para onde se deslocam com a família.

 

Caça sente efeitos da crise

Cabe também aos caçadores avaliar se está a contribuir para a diminuição da perdiz num determinado local. Por isso, há que saber caçar com moderação, para permitir a reprodução da espécie.

“Em Portugal existem cerca de 120 mil caçadores e à volta de 20 mil praticantes da chamada caça grossa (javali, gamo, veado, corço ou muflão), uma “atividade de luxo” que também está a sentir os efeitos da crise”, segundo noticiou a RTP, em janeiro de 2013.

Em entrevista à agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Caça (Fencaça), Jacinto Amaro, classificou a caça como um “produto de luxo” e dispendioso, pelo que lembrou que Portugal perde cerca de 10 mil caçadores por ano.

De acordo com os dados da Fencaça, no país estão registados cerca de 120 mil caçadores. Há, portanto, um decréscimo acentuado, pois há alguns anos eram 350 mil. Já os praticantes regulares da caça grossa rondarão os 20 mil. Quanto a zonas de caça, estima-se que existem quatro mil em Portugal.

Perante estes números, Jacinto Amaro prevê que, se nada for feito para diminuir o preço das licenças e toda a burocracia para as licenças de uso e porte de arma, a caça se converta num desporto de elites, tal como acontece no golfe.

Visite a Quinta dos Penedinhos e saiba como caçar em segurança!

Perdizes para largada: como se caça esta ave?

Quando a Primavera chega é altura de os caçadores voltarem a praticar o sue desporto de eleição: caçar. A caça é uma atividade com séculos de história, uma vez que, as civilizações antigas faziam utensílios que utilizavam para caçar os animais. Aqui não era uma questão de desporto, mas sim de sobrevivência. Longe vão os anos em que os homens perseguiam os animais para deles se alimentarem e atualmente caçar estes é um desporto.

As perdizes para largada são aves que fazem parte dos tempos modernos, sendo muito apreciadas pelos caçadores, que com os seus cães, cercam as pequenas áreas onde estas se encontram, para então dispararem o tiro certeiro.

A Quinta dos Penedinhos, localizada numa reserva Ecológica Natural, no concelho de Sintra, possui condições naturais excepcionais para a criação das espécies cinegéticas mais procuradas em Portugal, de onde se destaca a perdiz vermelha. Esta possui uma área total aproximada de 12 000 m2, dedicando-se à criação de perdizes para largada.

Saiba mais sobre a perdiz-vermelha…

perdizes para largadaA perdiz-vermelha é a mais apreciada pelos caçadores, pois possui uma grande capacidade de voo e é dotada de uma beleza inconfundível. Com o seu aspeto de galináceo, a perdiz é praticamente inconfundível.

A plumagem é composta por tons de cinzento, preto, branco e ruivo. Destacam-se a garganta branca orlada de negro, o ventre ruivo, o bico vermelho e as patas vermelhas. Os juvenis são acastanhados.

Relativamente comum em todo o país, embora sendo escassa nalgumas zonas do litoral. Ocorre sobretudo em zonas abertas ou esparsamente arborizadas, evitando as zonas densamente urbanizadas. É uma espécie residente, que pode ser observada em Portugal durante todo o ano.

As perdizes para largada existem um pouco por todo o território luso e já conquistaram os caçadores, que começam aos tiros mal se abrem as portas e se inicia a largada.

Como é realizada uma largada de perdizes?

Primeiramente, a organização lembra os participantes sobre as regras de comportamento e medidas de segurança a ter em conta numa largada de perdizes, pois o importante é evitar episódios desnecessários, que possam colocar em causa a integridade física do caçador. Após relembrar as regras de segurança, é realizado o sorteio das portas e os caçadores dirigem-se para o lugar da largada. Os tiros estão prestes a ouvir-se e as perdizes para largada a caírem no chão.

Quando as portas se abrem, as perdizes começam a sair e os céus da Quinta enchem-se de aves com um aspeto inconfundível: as perdizes. Durante algum tempo os caçadores miram o seu alvo e ouvem-se tiros. As perdizes começam a cair. Quando a buzina toca significa que a largada chegou ao fim. É altura de os participantes guardarem as respetivas armas no estojo e, com a ajuda preciosa dos perdigueiros, procurar as perdizes para serem cobradas e divididas pelos caçadores.

A Quinta dos Penedinhos realiza largadas de perdizes periodicamente, preocupando-se em reproduzir esta espécie para não correr o risco de a mesma vir a ter que ser protegida, por se encontrar em vias de extinção.

Saiba mais com a Quinta dos Penedinhos