Arquivo da Categoria: Agricultura, produção animal e caça

A caça de perdizes e coelhos é saudável também para a economia nacional, sobretudo porque é uma fonte de receita fiscal e para a conservação e gestão da natureza, contribuindo para promover um estilo de vida mais saudável.

Para quando a Abertura dos Campos de Tiro?

Por força da pandemia da COVID-19 decretada pela OMS e do Estado de Emergência decretado pelo governo português, foram os campos de tiro encerrados a partir de 15 de março de 2020.

O encerramento dos campos de tiro, nomeadamente as zonas de caça associativas, municipais e turísticas, veio prejudicar de uma forma geral todas as empresas gestoras dos referidos campos de tiro, bem como todas as empresas a montante do referido setor, nomeadamente as empresas de criação de perdizes e outras espécies de caça menor destinadas ao repovoamento das zonas de caça acima indicadas.

A empresa, tal como outras do mesmo setor de atividade, viu-se penalizada a partir de 15 março 2020 da seguinte forma:

  1. Impossibilitada de vender as perdizes em stock aos campos de tiro;
  2. Obrigada a manter os seus postos de trabalho; sem possibilidade de recorrer ao lay-off por força das condições específicas da sua atividade como a seguir explicamos;
  3. Obrigada a cumprir as suas obrigações com diversos fornecedores de rações, medicamentos, higiene e limpeza, gás, contabilidade, etc., porque a postura de ovos não pára, tal como o nascimento e o crescimento dos perdigotos.

Relativamente às especificidades da atividade de criação de perdizes e outras espécies de caça menor, importa realçar os seguintes aspetos:

  • As empresas possuem, de uma maneira geral, efetivos reprodutores que precisam de ser cuidados durante todo o ano;
  • A postura das perdizes ocorre de forma sazonal entre janeiro e julho de cada ano impondo, desde logo, a recolha, a limpeza e a desinfecção dos ovos; alguns criadores efectuam ainda o registo dos ovos no âmbito de uma gestão técnica, como é o nosso caso;
  • O nascimento dos perdigotos costuma ocorrer, de uma maneira geral, entre março e agosto de cada ano, exigindo às empresas uma taxa de ocupação da mão-de-obra crescente no acompanhamento e cuidado das aves desde o seu nascimento até à fase adulta.

Destas especificidades resulta que, pelo facto da atividade comercial estar parada, o trabalho que é exigido aos criadores de perdiz vermelha e outras espécies de caça menor, nesta época do ano, apresenta um ritmo crescente pelas razões operacionais acima indicadas.

Ora, perante este quadro pouco ou nada animador, temos vindo a desenvolver esforços junto de diversas entidades actuando próximo do Ministério da Agricultura (ICNF) e do Ministério da Economia, no sentido dos campos de tiro poderem vir a integrar a lista de actividades económicas objecto do levantamento parcial de condicionantes, com efeitos já a partir do início de maio 2020.

No nosso entender, o ato de caçar é um ato isolado (livre do risco de infecção ou contágio) e, sendo um desporto, apresenta benefícios para a saúde física e mental do caçador, não só pelo exercício físico em pleno campo que lhe é exigido, mas ainda pela interacção com os seus animais de estimação, i.e. os cães de caça.

Contudo, o que deverá ser regulado é o ajuntamento de caçadores antes e depois do acto venatório e, bem assim, durante a organização de largadas. Neste contexto importa assegurar o distanciamento social e/ou o uso obrigatório de máscaras de protecção individual.

Repovoamento de Coelho Bravo – Criação da Quinta dos Penedinhos

O repovoamento de coelhos bravos, em zonas com aptidão cinegética, é uma solução que visa contribuir, de forma sustentável, para o equilíbrio do ecossistema.

Localizada no concelho de Sintra, a Quinta dos Penedinhos apresenta as condições ideais de replicação do habitat natural do coelho bravo, tendo-se dedicado à criação desta espécie em cativeiro para fins de repovoamento, contribuindo para a preservação da espécie.

A importância do repovoamento de coelhos bravos é inegável e tem inúmeras vantagens. Saiba quais e descubra alguns conselhos sobre a criação deste animal.

Conheça a Importância da Criação de Coelhos Bravos

O coelho bravo desempenha um papel fundamental na preservação dos ecossistemas mediterrânicos, fazendo parte da cadeia alimentar de espécies em risco de extinção, como o lince ibérico e a águia imperial, para além de ser uma espécie muito procurada pelos caçadores.

No entanto, nos últimos 50 anos, a população de coelhos bravos diminuiu significativamente, devido a vários fatores, nomeadamente:

  • Doenças; como a doença hemorrágica viral e a mixomatose;
  • Predação;
  • Degradação do habitat;
  • Intensificação da agricultura.

Daí ser tão importante investir na recuperação e preservação desta espécie.

Vantagens da Criação de Coelhos Bravos em Cativeiro

A criação de coelhos bravos em cativeiro, em ambiente controlado, visa garantir a sustentabilidade da espécie, apresentando inúmeras vantagens, entre as quais:

  • Maior proteção contra predadores;
  • Recriação do seu habitat natural;
  • Acesso contínuo a água e alimentação de qualidade;
  • Maior proteção contra doenças;
  • Ambiente seguro, propício à procriação.

O resultado é a obtenção de animais saudáveis e em número suficiente para garantir a conservação da espécie e repovoar as zonas carenciadas.

4 Conselhos Úteis para a Criação de Coelhos Bravos

A criação do coelho bravo exige tempo e dedicação, cabendo ao criador efetuar uma gestão eficiente destas populações.

1. Recorra a produtores de confiança

Antes de adquirir os primeiros exemplares, certifique-se de que são geneticamente puros e saudáveis.

A taxa de mortalidade do coelho bravo é elevada, pelo que é fundamental adquirir os seus coelhos a criadores especializados.

2. Controle regularmente as populações de coelhos

A supervisão das populações de coelhos passa, não só pelo controlo regular das suas condições de saúde e capacidade reprodutiva, mas também por um ajustamento da população às reais necessidades das áreas de intervenção.

Assim, evita-se uma produção descontrolada, que pode comprometer a qualidade da espécie.

3. Efetue uma boa gestão do habitat

Quando falamos numa boa gestão do habitat, falamos em refúgio, água limpa e fresca e alimentação adequada.

Estes fatores garantem a saúde e uma boa capacidade reprodutiva da espécie, num ambiente o mais próximo possível do natural.

4. Garanta o controlo de doenças virais

Por último, mas não menos importante, deve ser feito um controlo rigoroso das doenças endémicas. Para isso, é importante contar com o apoio de um veterinário, para efetuar a vacinação dos seus animais.

Quinta dos Penedinhos – Uma Referência em Repovoamento

A sua vasta experiência, aliada a técnicas de criação inovadoras, fazem da Quinta dos Penedinhos um criador de coelhos bravos de referência a nível nacional.

Necessita de ajuda nas suas ações de repovoamento de coelho bravo?

Fale connosco e conheça o nosso programa de repovoamento de coelho bravo in sito.

Criação consciente de Coelho Bravo para proteger a espécie

Todos sabemos que o coelho bravo é uma das espécies cinegéticas mais importantes do nosso país e, igualmente, uma das mais ameaçadas, por força da Doença Hemorrágica Viral que é bastante agressiva para o coelho. Importa, por isso, dedicar especial atenção à preservação do coelho bravo, a principal presa do também ameaçado lince ibérico.

A via mais segura para garantir que estes animais cheguem à fase adulta, saudáveis e se reproduzam, é sem dúvida a criação em cativeiro. Num ambiente controlado, o coelho bravo está mais protegido das doenças mortíferas que o afetam, tem acesso a comida e a água de qualidade, assim como cresce num habitat relativamente protegido da ação dos seus predadores naturais.

Vantagens da Criação de Coelho Bravo

Se o criador de coelho bravo tiver o conhecimento e a experiência para garantir um ambiente o mais próximo possível do seu habitat natural, as vantagens de optar pela criação em cativeiro são inúmeras. Veja-se o caso da Quinta dos Penedinhos que, graças a um trabalho dedicado e de acordo com todos os padrões de preservação da espécie, tem conseguido dar continuidade à criação de coelho bravo. Os coelhos nascidos e criados na Quinta dos Penedinhos são depois vendidos, tanto a outros criadores, como às zonas de caça para efeitos de repovoamento.

Os principais benefícios desta atividade consistem em:

  • Maior proteção face aos predadores;
  • Melhor alimentação favorecendo a boa saúde dos animais;
  • Maior proteção face às doenças e outras lesões;
  • Melhor controlo do relacionamento entre as povoações de coelho bravo;
  • Recriação de um ambiente seguro, tanto para as crias crescerem, como para fomentar a procriação.

O resultado da criação de coelho bravo em cativeiro verifica-se no aspeto sadio destes animais e na obtenção dos exemplares necessários para garantir a conservação da espécie e repovoar as zonas carenciadas.

Possível extinção do Coelho Bravo preocupa criadores

O coelho bravo criado em cativeiro não tem de ficar necessariamente circunscrito a este ambiente controlado durante toda a sua vida. Aliás, uma das mais-valias deste processo consiste precisamente na manutenção das crias até à idade adulta, altura em que devem ser libertados no seu habitat natural.

Trata-se de uma solução sustentável que permite preservar uma espécie que tem vindo a desaparecer, em virtude, fundamentalmente, da agressividade das doenças que a afetam.

As consequências desta tendência repercutem-se a vários níveis do ecossistema. O coelho bravo é a principal presa da águia-imperial e do lince ibérico. Logo, são duas espécies que indiretamente estão igualmente ameaçadas.

Na Quinta dos Penedinhos, os efeitos práticos da boa gestão cinegética são visíveis: a Reserva Natural onde foi construído o centro de criação do coelho bravo replica o habitat natural desta espécie e tem sido um dos fatores críticos do sucesso da criação em cativeiro. Venha conhecer o projeto, marcando visita através do e-mail quinta.dos.penedinhos@gmail.com

Chegou a hora de fazer o repovoamento de perdiz vermelha!

Os incêndios que assolaram o país no último ano trouxeram más notícias para quem pratica a caça à perdiz. Grande parte das zonas de caça foram destruídas, o que obrigou a tomada de medidas restritivas por parte das autoridades.

Com efeito, O Governo publicou uma portaria que impede a caça à perdiz, lebre, coelho e codorniz em 94 concelhos dos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Santarém, Setúbal, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. Por exemplo, na Beira Interior, as caçadas foram proibidas em 20 dos 25 concelhos de Castelo Branco e Guarda. Já em Castelo Branco, os caçadores não poderão praticar a sua atividade nos concelhos de Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão. Também na Guarda, a proibição estende-se aos concelhos de Aguiar da Beira, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Pinhel, Sabugal, Seia, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa. Em Manteigas e na Mêda, a caça é permitida dois dias por semana.

Na prática, a portaria 333-A, de 3 de novembro de 2017, impôs a proibição de caça à perdiz e de todas as espécies cinegéticas em regiões que têm mais de mil hectares de área ardida e estabeleceu a criação de uma faixa de proteção de 250 metros à volta das áreas devastadas. No total, são 96 concelhos do país que estão abrangidos por esta regra.

“Este ano, que foi atípico e anormal, houve necessidade de adotar medidas mais rígidas”, anunciou o tenente-coronel Joaquim Delgado, responsável pela divisão da Proteção e Vigilância florestal do SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente) da GNR, em declarações à imprensa. “Com a portaria, pretende proteger-se as espécies que sobreviveram aos incêndios porque ficam confinadas a uma área não ardida muito pequena. São os casos da perdiz, do coelho, da lebre ou da codorniz”, acrescentou. O objetivo desta medida é proteger a fauna que sobreviveu aos incêndios que destruíram espécies selvagens.

Posto isto, chegou a hora de meter mãos à obra no que diz respeito ao repovoamento das zonas ardidas com perdiz vermelha.

Precisa de ajuda para fazer o repovoamento?

A Quinta dos Penedinhos ajuda!

A resposta está na Quinta dos Penedinhos, em Sintra! Na Quinta dos Penedinhos encontra um moderno centro cinegético, que engloba várias propriedades e edificações. A unidade está inserida na Reserva Ecológica Natural de Sintra e tem todas as condições naturais para a criação das espécies cinegéticas: perdiz vermelha e coelho bravo.

Com mais de 10 anos de experiência de ações de repovoamento, desenvolvemos um modelo próprio – 5 A’s – para o efeito.

Pode contar com os nossos conselhos e recomendações para um repovoamento de sucesso.

Criador de referência da perdiz vermelha

A Quinta dos Penedinhos é, por isso, a solução ideal para todos (proprietários de zonas de caça, gestores de caça, caçadores, etc.) que ficaram impedidos de tirar proveito imediato das respetivas zonas de caça, mas que pretendem recuperá-las a curto prazo por forma a poder voltar a explorá-las como no passado.

Temos de semear hoje o que queremos colher amanhã. Daí a importância e a necessidade de iniciar já de alguma forma o repovoamento a pensar num futuro mais risonho.

O centro cinegético está devidamente certificado pelo ICNF e a empresa é um dos criadores de referência de perdizes vermelhas, que se destacam pela sua beleza e capacidade de voo extraordinária.

Venha conhecer a Quinta dos Penedinhos. Contacte-nos através do e-mail: quinta.dos.penedinhos@gmail.com

 

Vamos à caça da perdiz? Dicas e truques para ter êxito!

A caça da perdiz é uma atividade que certamente lhe permite ter momentos de convívio com outros caçadores, livres de stress, longe da rotina familiar e do trabalho. Mas, sabemos que caçar não é fácil, por isso, reunimos um conjunto de conselhos úteis para quem não prescinde de uma caçada eficaz e em segurança.

1. Conhecer o local e a presa

Qualquer caçador que pretenda ter sucesso na sua atividade terá que conhecer previamente a região onde vai caçar, isto é, a geografia, a fauna e a flora, bem como as características da sua presa, nomeadamente os horários em que está ativa, qual o seu comportamento, qual o equipamento adequado para a caça, entre outros fatores. Estas são duas condições que vão ditar o êxito da sua caçada!

No caso da perdiz, na Quinta dos Penedinhos, poderá obter um serviço de consultoria sobre a melhor forma de fazer o repovoamento desta espécie, conhecer o processo de produção e as características desta espécie. Agende uma visita através do e-mail quinta.dos.penedinhos@gmail.com e fique a saber tudo sobre a perdiz vermelha.

2. Preparação física

A caça da perdiz exige sobretudo técnica e um bom domínio da arma. No entanto, terá também que percorrer uma área considerável para descobrir as suas presas, o que faz com que a preparação física seja tão necessária para a caça da perdiz como na caçada de outra espécie. Lembre-se que terá de ter resistência para longas caminhadas, por vezes nem sempre nas melhores condições atmosféricas e em terreno que pode ser irregular. Além disso, a prática de tiro também exige uma boa destreza muscular para manusear e transportar a arma.

3. Treine bastante o tiro em voo

Antes de se aventurar na caça verifique se a sua licença está em dia; os caçadores têm de estar legalizados. Se ainda não o fez, terá de frequentar um curso. Caçar perdiz exige pontaria e experiência, qualidades que só se adquirem com muito treino, por isso, procure espaços e ocasiões largadas) para treinar os seus tiros.

4. Não se esqueça do seu fiel amigo

Os cães são os grandes companheiros dos caçadores de perdizes. São o parceiro necessário neste desporto, que vão auxiliá-lo a descobrir e a recolher a perdiz. Por isso, se quer juntar o útil ao agradável, é uma boa altura para adquirir um cão de caça e treiná-lo para ser um bom caçador.

5. Saiba como funciona a largada de perdizes

Se vai participar numa largada de perdizes, tem de ser conhecedor da dinâmica da ação, para não colocar em causa, não só a sua integridade e segurança, mas também as dos outros participantes. Quem está responsável pela largada terá de assumir a organização dos participantes. Esteja atento às indicações que lhe forem transmitidas, nomeadamente as medidas de segurança e as regras de comportamento. Para saber qual é o seu lugar terá de participar no sorteio das portas. Assim que estas são abertas, as perdizes são largadas e é hora do caçador fazer mira ao alvo e atirar. Quando ouvir a buzina, está no momento de guardar a arma no estojo e procurar as “suas” perdizes, com a ajuda dos cães. No final, as aves são divididas pelos caçadores.

 

A Quinta dos Penedinhos dedica-se à criação de perdizes com grande capacidade voo, especialmente indicadas para as largadas, tanto de portas, como para caçar de salto.

Contacte-nos e informe-se sobre as condições, ligando para o +351 914 563 661.

Invista na criação do coelho bravo para a preservação da espécie

A criação do coelho bravo exige tempo e dedicação. Se está a pensar enveredar por esta atividade ou já a pratica, conheça algumas dicas sobre os cuidados a ter com a espécie, para que esta se desenvolva e reproduza de forma saudável.

Como fazer a criação do coelho bravo?

Em primeiro lugar, terá que recorrer a um produtor de confiança, que apresente exemplares geneticamente puros, saudáveis e devidamente cuidados. Como sabe, existe uma elevada taxa de mortalidade juvenil e adulta nas populações de coelho bravo, pelo que encontrar um criador que faça uma boa gestão da espécie é crucial.

A Quinta dos Penedinhos é um criador de coelho bravo de referência a nível nacional, recomendado pelo próprio ICNF a outros criadores no início ou expansão da respetiva atividade. Aqui, não só encontra animais de qualidade, como pode obter conselhos e dicas sobre os cuidados a ter para uma boa preservação da espécie. Por exemplo:

  1. Supervisionar as populações de coelho bravo: planificar é a palavra-chave. Quer esteja a começar a atividade ou a expandi-la, terá de definir como quer que esta se desenvolva. Supervisionar as populações de coelho bravo, nomeadamente a sua saúde, o seu comportamento, a sua distribuição e capacidade reprodutiva, são essenciais para prevenir um crescimento descontrolado em que não consiga assegurar a qualidade da espécie. Essa supervisão passa também pelo controlo do contacto com os predadores. Uma cooperação com os gestores de caça e de caçadores é igualmente importante para ajustar a sua produção à zona de caça ou de intervenção.
  2. Repovoar em semi-cativeiro: é uma tarefa que permite preservar, a longo prazo, coelhos bravos viáveis. Ao criar as condições ideais para uma parte desta população num determinado local, está a diminuir o stress gerado pela adaptação a um novo ambiente e pelo processo de transação. Recentemente, no sul de Espanha, foi possível verificar que a criação de coelho bravo num habitat com o clima adequado, durante 6 dias, era o suficiente para incrementar consideravelmente a sua sobrevivência. O semi-cativeiro é uma alternativa viável e menos dispendiosa na manutenção da espécie e produção de animais mais saudáveis e menos sujeitos à ação dos predadores.
  3. Gerir o habitat: este ponto é essencial para a criação de coelhos bravos saudáveis. Refúgio, água e alimento são medidas basilares, pelas quais deverá zelar para evitar que os seus animais fiquem doentes e para que se reproduzam adequadamente. Uma boa gestão do habitat terá efeitos positivos a médio e longo prazo, nomeadamente na esperança de vida e expansão da espécie. Zonas de alimentação em cativeiro, devidamente acondicionadas e limpas, ou acesso a pastagens com vários tipos de leguminosas, cereais e gramíneas, são determinantes para proporcionar o alimento adequado ao coelho bravo. Deverá ainda assegurar-se de que há sempre água fresca, em boa quantidade e limpa. Para fazer criação de coelho bravo num habitat natural terá que construir abrigos, caso a área seja uma zona de cultivo extenso, assim como tocas que misturem materiais artificiais (pellets de madeiras, por exemplo) e naturais (ramos, pedras, etc.).
  4. Controlar as doenças virais: as principais doenças endémicas que afetam o coelho bravo são a Mixomatose e a Doença Hemorrágica Viral (DHV). Especialmente as populações em estado selvagem, cuja seroprevalência de anticorpos contra estes vírus é bastante elevada. Daí ser indicado o recurso a criadores especializados, como a Quinta dos Penedinhos, para adquirir os animais que necessita para iniciar ou expandir a sua atividade. Para controlar a doença deverá vacinar os seus coelhos bravos. Por isso, o apoio de um veterinário é igualmente um ponto obrigatório para garantir que a população de coelho bravo está devidamente imunizada.

A atividade cinegética é uma importante fonte de receitas em Portugal, já que existem cerca de 150.000 caçadores. Portanto, antes de se aventurar na criação de coelho bravo recorra a quem tem experiência e provas dadas de qualidade neste segmento. Contacte a Quinta dos Penedinhos pelo telefone 914 563 661 ou e-mail quinta.dos.penedinhos@gmail.com

Vírus e doenças mais comuns que afetam as perdizes de cativeiro

Na Península Ibérica, a perdiz-vermelha é a ave cinegética mais comum, sendo uma espécie muito apetecível dos caçadores.

Em Portugal, e em liberdade, esta ave vive em bandos (fora da época do acasalamento), sendo bastante procurada pelos caçadores. Contudo, para criar perdizes de qualidade é necessário possuir conhecimentos técnicos e desenvolver um habitat com as condições adequadas ao seu crescimento saudável. Isto porque, a perdiz-vermelha, também conhecida por perdiz-comum, costuma ser afetada por várias doenças e vírus. Se procura altos padrões de qualidade na criação de perdizes, opte por um criador de referência a nível nacional como a Quinta dos Penedinhos, onde são seguidos todos os protocolos para evitar as doenças mais comuns da espécie.

Saiba mais sobre este criador, através do e-mail: quinta.dos.penedinhos@gmail.com

As perdizes podem ser afetadas por doenças virais

As mais comuns são:

  • A doença de Newcastle: o período de incubação é variável e há o risco de contágio direto. Este vírus afeta o sistema nervoso e digestivo, provocando hemorragias no cérebro e intestino.
  • Vírus Fowlpox: o período de incubação é de seis a oito dias e aparece sobretudo na Primavera e Outono. Afeta especialmente as perdizes adultas e caracteriza-se pelo aparecimento de crostas e feridas nas zonas cutâneas expostas, boca e laringe. Pode causar lesões no fígado e ovários.
  • Vírus Encefalomielitis: é de contágio direto e leva quatro a seis dias a incubar. Esta doença afeta o sistema nervoso da perdiz, assim como a sua fertilidade, sendo responsável pela elevada mortalidade embrionária.
  • Vírus Laringotraqueíte: pode demorar entre quatro e nove dias a incubar e afeta os olhos das perdizes, causando conjuntivite. Pode também verificar-se insuficiência respiratória, já que as lesões afetam as mucosas da traqueia. O contágio é direto ou pelo ar.

As perdizes são ainda vítimas de diversas doenças bacterianas, nomeadamente:

  • Colibacilose: o período de incubação da bactéria E. Coli é de dois a quatro dias e pode ser transmitida através da água, do ambiente, da alimentação e de outros animais doentes. É uma doença bastante mortal e que provoca diarreia. A melhor forma de evitar esta bactéria passa por ter sempre água limpa e instalações asseadas.
  • Salmonelose: leva quatro a seis dias a incubar e também pode ser transmitida, não só pelas perdizes contaminadas, mas também pela água e por roedores. Provoca desidratação grave, devido à diarreia e é bastante mortal.
  • Pasteurelose: o período de incubação é de seis a oito dias e os sintomas são prostração, sinusite e conjuntivite. Transmite-se por contágio direto e pelo ar.
  • Microplasmose: é transmitida por portadores da doença, outras aves e por transmissão vertical. O período de incubação é de sete a dez dias e é mortal. Os animais têm dificuldade em respirar, sinusite e ficam tão fracos, que podem desenvolver pneumonia.

Opte por criadores de perdizes certificados

A melhor forma de combater estas e outras doenças que afectam as perdizes é a prevenção. E para prevenir, a limpeza, a desinfeção e a instalação de barreiras sanitárias são as palavras-chave. A existência de instalações asseadas e desinfectadas, água limpa e comida fresca propiciam um ambiente salubre, essencial para a qualidade das aves.

A Quinta dos Penedinhos é um criador de referência a nível nacional de perdiz-vermelha, possuindo um moderno centro cinegético, afetando diversas propriedades (8,5 ha) e edificações (4.800 m2).

Venha conhecer a Quinta dos Penedinhos e assegure-se que as perdizes deste criador se encontram livres de doenças e vírus. Contacte-nos através do número +351 914 563 661.

Caça do coelho bravo poderá virar-se para outros cenários

O coelho bravo é uma das espécies mais procuradas pelos caçadores e, até então, tinha um comportamento previsível, nomeadamente no que tocava às zonas onde era fácil encontrar a espécie. Porém, tem-se assistido a uma mudança de habitat.

Para fugir das zonas de caça e devido à ausência de predadores, o coelho bravo está a aproximar-se das hortas, vinhas e pomares. É uma situação que se verifica tanto em Portugal, como em Espanha, e tem sido responsável por vários prejuízos para estes agricultores.

Por isso, se costuma ou pretende dedicar-se à caça do coelho bravo opte por reservas que fazem criação da espécie e que garantem que terá as presas que procura. É o caso da Quinta dos Penedinhos, em plena Reserva Ecológica Natural em Sintra, onde pode encontrar 5Ha das suas propriedades dedicadas à criação, em regime extensivo, de coelho bravo da espécie Oryctolagus Cuniculus Algirus.

Marque uma visita pelo email quinta.dos.penedinhos@gmail.com.

 

Espécie rara ou praga?

Se, em determinadas zonas do país, o número de coelhos bravos não para de aumentar, noutras regiões, a população está em 30% ou menos. De acordo com o secretário-geral da Associação Nacional dos Proprietários Rurais (ANPC), João carvalho, em declarações ao jornal Público, em contrapartida em Mértola, “houve uma recuperação significativa e já permite o exercício da caça com níveis razoáveis, assegurando ao mesmo tempo a principal fonte de alimento do lince-ibérico (Lynx pardinus) e da águia-imperial (Aquila adalberti)”.

Também em Almeirim, as plantações hortícolas já notam os efeitos desta invasão de coelhos-bravos. “É nas zonas de regadio que o coelho encontra grande disponibilidade de alimento e não tem predadores”, explica.

 

Caça do coelho bravo em zonas certificadas

A mudança de comportamento do coelho bravo está igualmente a ter impacto na sua saúde. O fluído que a espécie retira das árvores de fruto, causando a sua destruição, tem um elevado valor nutricional e está contribuir para a erradicação de algumas das suas doenças típicas, como a febre hemorrágica ou a mixomatose.

O desaparecimento das zonas tradicionais de desenvolvimento da espécie é considerada “alarmante” para a caça e para a conservação da natureza. Contudo, para quem faz caça do coelho bravo, o mais seguro continua a ser o recurso a habitats que, apesar de serem o mais naturais possíveis, são controlados por humanos.

A Quinta dos Penedinhos detém dois alvarás de criação de coelho bravo. Nesta propriedade, os animais destacam-se pelas boas características corporais e pela fuga veloz em zigue-zague. Além disso, apresentam uma excelente capacidade de enfiamento, pelo que são perfeitos para integrar projetos de repovoamento das zonas de caça do coelho bravo.

 

Venha conhecer as soluções inovadores e a gestão sanitária rigorosa da Quinta dos Penedinhos, através do número +351 914 563 661.

Tudo o que precisa saber sobre criação de coelhos bravos passo a passo

Seja para caçar, seja para consumo, fazer criação de coelhos bravos exige cuidados específicos e conhecimentos profundos sobre a espécie. Este processo intitula-se cunicultura e implica a preparação do local onde vai receber os coelhos, de modo a recriar um habitat aproximado do natural. Saiba também que para ter sucesso nesta tarefa terá que fazer um bom investimento para obter animais saudáveis e com boas características.

Antes de se iniciar na criação de coelhos bravos, tome nota dos passos a seguir para criar as melhores condições para a cunicultura que pretende desenvolver.

  1. Escolher um bom criador: Se vai começar o processo tem que obter, antes de mais, matéria-prima de qualidade irrefutável, ou seja, tem de adquirir coelhos bravos de raça pura Oryctolagus Cuniculus Algirus. É importante que recorra a criadores que detêm os alvarás e cumprem todos os requisitos impostos por lei para assegurar o desenvolvimento saudável dos animais. A Quinta dos Penedinhos é um criador de referência nacional e recomendado pelo ICNF, a novos criadores ou a cunicultores em expansão de atividade.

Contacte a Quinta dos Penedinhos pelo 914 563 661 para esclarecer todas as suas questões.

  1. Criar o habitat quase natural: Também a lotação do espaço deve ser tida em consideração. Quanto mais espaço e menos barulho os coelhos tiverem, menos stressados irão ficar, produzindo melhores resultados a nível de reprodução. O local deverá ainda ter comedouros, bebedouros, locais apropriados para as fêmeas fazerem as lousas de parição, bem como abrigos para proteção dos coelhos.

  1. Assegurar uma alimentação adequada: Uma boa criação de coelhos não dispensa as leguminosas e as gramíneas, que podem ser complementadas com rações. Aconselhe-se junto da Quinta dos Penedinhos sobre os melhores produtos a disponibilizar aos seus animais.
  2. Reprodução a partir dos 4, 5 meses: Esta é a idade a partir da qual o coelho bravo está apto a reproduzir-se. Para tal, terá de aprender a identificar o início do cio na fêmea. Quando a vulva estiver rosada, brilhante e mucosa a fêmea está pronta a acasalar. Aprenda a avaliar o estado da fêmea por apalpação da zona do baixo ventre abdominal.
  3. Cuidados de higiene são essenciais: Quem faz criação de coelhos sabe que estes têm uma saúde frágil. Para combater o desenvolvimento dos parasitas externos e, desta forma, minimizar os riscos de contágio das doenças entre os animais, desinfecte sistematicamente os abrigos dos coelhos com cal virgem. Assegure-se que há sempre água potável e não se esqueça de combater as moscas, os mosquitos e os ratos que possam ocupar o espaço, já que são responsáveis pela transmissão de várias doenças. Igualmente importante é a vacinação, particularmente contra a Doença Hemorrágica Viral e a Mixomatose.

Para um acompanhamento especializado contacte a Quinta dos Penedinhos, através do e-mail quinta.dos.penedinhos@gmail.com, onde encontrará um criador experiente e os melhores animais para iniciar ou expandir qualquer criação de coelhos bravos.

Descubra as principais doenças do perdigoto e da perdiz

Quer esteja a aventurar-se na criação de perdigotos ou à procura desta ave para a caça, saiba que é muito importante que recorra a criadores de confiança, que assegurem que estes animais detêm todas as qualidades da espécie e gozem de boa saúde.

Tanto a perdiz, como o perdigoto, podem desenvolver várias doenças ao longo do tempo, pelo que é imprescindível recorrer a criadores de qualidade demonstrada, como é o caso da Quinta dos Penedinhos. Aqui, para além de encontrar uma reserva ecológica natural, encontra um criador que cumpre as melhores práticas no processo de criação da perdiz, desde o tratamento dos efetivos reprodutores, passando pela recolha, triagem e desinfeção dos ovos, pelos cuidados com os perdigotos, até ao desenvolvimento pleno da plumagem e da capacidade de voo da perdiz adulta.  

O asseio das instalações e a qualidade da água e da alimentação influencia a saúde do perdigoto e perdiz

A Doença de Pneumoencefalite é uma das mais comuns que afetam a espécie. Trata-se de uma infeção aguda, que afeta particularmente a perdiz e outras aves pequenas, como os pintos, e manifesta-se através de problemas digestivos e respiratórios. Como não tem um tratamento específico, a doença pode alastrar rapidamente. É prevenida através de vacinação.

Outro dos problemas comuns em aviários é a microplasmose, a qual afeta a parte respiratória e articular da perdiz. Estas bactérias podem ser transmitidas através do contacto direto entre aves, pela ração, pela água, por aerossóis ou durante o acasalamento.

Também a salmonela pode afetar perdizes e perdigotos. As salmoneloses aviárias são comuns e podem ser responsáveis por vários tipos de doenças, já que existem cerca de 90 sorotipos de salmonela que podem infetar a ave. Os sintomas são evidentes nas perdizes: ar abatido, asas caídas, arrepios e diarreia.

Por isso, a limpeza rigorosa das instalações e a qualidade da água e da alimentação do perdigoto e da perdiz é um dos melhores meios de prevenção da doença visto que vai fortalecê-las e prepará-las para enfrentar os agentes externos. As sementes constituem mais de metade da sua alimentação. A restante reparte-se por folhas, raízes e esporadicamente (6%) animais e flores.

Confie nos especialistas em criação de perdigotos

Como as necessidades de proteína mudam ao longo do ciclo de vida da perdiz, esta deve ter alimento apropriado e disponível ao seu alcance. Daí que criadores experientes, procurem replicar o ambiente natural da perdiz.

Marque uma visita à Quinta dos Penedinhos através do email quinta.dos.penedinhos@gmail.com para conhecer o habitat em que é feita a criação das perdizes.

Nos primeiros 15 dias de vida, quando em liberdade, o perdigoto alimenta-se sobretudo de pequenos insetos, como formigas, cuja cabeça é cortada pela progenitora para que as crias comam apenas o corpo. A formiga é muito importante para a saúde do perdigoto, já que possui ácido fórmico, que é um desparasitante natural. A partir da quarta semana, os perdigotos começam a comer sementes e os insetos passam a corresponder a ¼ da sua alimentação.

Para os criadores de perdizes que querem criar uma área alimentar natural, devem recorrer ao cultivo agrícola, especialmente de cereais, alternado com pousios e mato.

Estas são algumas das práticas que pode encontrar na Quinta dos Penedinhos, que se destaca pela qualidade das suas perdizes. Se procura perdizes para iniciar o seu processo de criação não deixe de nos consultar para conhecer as nossas aves, através do telefone 914563661 ou pelo email quinta.dos.penedinhos@gmail.com.