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Quinta dos Penedinhos faz o balanço da caça e da produção da perdiz vermelha e coelho bravo

Depois de ter concluído o projeto de duplicação da sua capacidade produtiva inicial, a Quinta dos Penedinhos, localizada em Sintra, fechou o ano de 2023, com a produção de cerca de 30 mil perdizes vermelhas e 360 coelhos bravos. Um resultado que, de acordo com o diretor Carlos Magro, reflete o compromisso da quinta com a qualidade.

Um belo exemplar de perdiz vermelha

Produção de perdizes vermelhas e de coelhos bravos: Excelência sempre foi a meta

A empresa, que se dedica à criação das duas espécies cinegéticas de caça-menor mais procuradas em Portugal: o coelho bravo (Oryctolagus Cuniculus Algirus) e a perdiz vermelha (Alectoris Rufa), sempre procurou diferenciar-se pela qualidade.

“A criação de caça de qualidade superior sempre foi o nosso objetivo, desde o início da atividade da quinta”, recorda Carlos Magro. No entanto, para atingir a excelência da produção, o diretor afirma que foi necessário romper com os procedimentos tradicionais de criação de perdizes.

“Estabelecemos critérios mais exigentes na seleção dos efetivos reprodutores e respetivos ovos, incluindo um maneio diferenciado dos perdigotos em sala”, afirma o diretor, acrescentando que “foram construídos parques de voo maiores, tanto em altura, como em comprimento”. Tudo isto apoiado “num sistema de gestão da qualidade, devidamente documentado, e focado na criação das melhores perdizes”, conclui Carlos Magro.

A excelência das perdizes vermelhas já é conhecida entre o principal público-alvo da Quinta dos Penedinhos que são as associações e clubes de caçadores, zonas de caça associativas ou municipais, gestores e/ou proprietários de zonas de caça turísticas. Prova disso são os testemunhos dos caçadores que atestam a sua satisfação com as perdizes vermelhas. A plumagem, a cor, a bravura e, sobretudo, a superior capacidade de voo são algumas das características apontadas e que contribuem para uma melhor experiência de caça.

A Quinta dos Penedinhos conta, ainda, com inúmeras ações de largada e de repovoamento de perdizes vermelhas, que têm reunido muitas opiniões positivas, como a de Eduardo Soares, presidente do Clube de Caça e de Pesca de Boavista dos Pinheiros, em Odemira. “A solta realizada em outubro foi espetacular em todos os sentidos. Boas perdizes, bons tiros, enfim, um bom dia de caça!”, recorda o caçador.

Coelhos bravos em perfeita sintonia com a Natureza

Saber mais sobre os coelhos bravos da Quinta dos Penedinhos

A Caça em Portugal e o impacto nas perdizes vermelhas

De acordo com Carlos Magro, 2023 ficou marcado por uma diminuição significativa da produção global da perdiz vermelha que pode ser explicada por “graves problemas de ordem sanitária e pelo encerramento definitivo de diversos criadores, nomeadamente nas zonas Centro e Oeste do país”.

No entanto, de acordo com o diretor da Quinta dos Penedinhos, trata-se de um problema de fundo que, nos últimos anos, tem prejudicado a caça em Portugal, caracterizado por diversos factores, apontando a destruição crescente e sistemática do habitat da perdiz vermelha e do coelho bravo, como uma das principais razões.

Saber mais sobre as perdizes vermelhas da Quinta dos Penedinhos

“O Alentejo, outrora considerado o celeiro de Portugal, caracterizava-se pelas infindáveis searas de trigo (de sequeiro). Hoje em dia, o que vemos? Olivais (super)intensivos, vinhas e amendoais”, recorda Carlos Magro, sublinhando que “a perdiz vermelha gosta de nidificar nas searas de trigo onde encontra a sombra, a comida e a proteção contra os predadores terrestres e aéreos”.

Para além da destruição dos habitats naturais da perdiz vermelha e do coelho bravo, o diretor aponta ainda as práticas de agricultura intensiva e recorre à sabedoria popular para explicar a segunda razão da queda da população das perdizes vermelhas.

“Lá diz o povo: Pelo S. João, eles (perdigotos) aí vão!. Quer isto dizer que, de uma maneira geral, a eclosão dá-se em maio/ junho de cada ano”, afirma. E acrescenta que “hoje em dia, é habitual vermos grandes ceifeiras debulhadoras em ação por essa altura, destruindo e matando tudo o que estiver no seu caminho”, o que contrasta com os hábitos de outros tempos. “Quem não se lembra de, noutros tempos, em que o trigo era apanhado à mão por ranchos enormes de homens e mulheres, quando encontravam algum ninho com ovos, desviavam-se?”, recorda o diretor da Quinta dos Penedinhos.

As perdizes apresentam uma robustez física impressionante

Saber mais sobre os perdigotos da Quinta dos Penedinhos

Para Carlos Magro, outra das razões é o “abandono crescente dos minifúndios e da emigração para o litoral, deixando o interior abandonado, à mercê do crescimento descontrolado do mato e, bem assim, dos predadores de diferentes espécies”.

A este respeito, o diretor da Quinta dos Penedinhos elogia “o esforço que tem sido desenvolvido pelas associações de caçadores e pelos gestores e/ou proprietários de zonas de caça turísticas, um pouco por todo o país” para reverter esta situação, dando como exemplo “a desmatação dos solos e o cultivo de searas destinadas à recuperação e fixação das espécies cinegéticas”, como a perdiz vermelha e o coelho bravo.

Para concluir as principais razões que explicam a queda na população de perdizes vermelhas, Carlos Magro toca, ainda, na ferida aberta pelas ideologias anti-caça que “tentam afastar os jovens desta atividade e fazer prevalecer a vontade de uma minoria sobre a da maioria”.

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O futuro da caça e das perdizes vermelhas em Portugal

Apesar das dificuldades apontadas que “têm influenciado inexorável e negativamente a atividade da caça no nosso país”, Carlos Magro acredita num futuro risonho para esta atividade, fruto dos “esforços desenvolvidos pelas associações de caçadores e pelos gestores e/ou proprietários de zonas de caça turísticas acima indicados, bem como pelos criadores de caça em cativeiro, de que a Quinta dos Penedinhos se orgulha de pertencer”, afirma.

O diretor da Quinta dos Penedinhos aproveita para realçar a importância económica da caça para Portugal. “A caça tem um papel redistributivo da riqueza das regiões do litoral para as do interior”, afirma, dando como exemplo “as deslocações de caçadores em número crescente do litoral para o interior, o que contribui, desde sempre, para o desenvolvimento económico-social do interior, nomeadamente, os setores da hotelaria e da restauração”.

Além disso, Carlos Magro relembra ainda “o impacto positivo da caça na nossa balança de trocas com o exterior”, através da”vinda crescente a Portugal de caçadores de origem estrangeira (da UE e não só), promovendo, também, os setores da hotelaria, mormente de turismo rural, e da restauração e dos vinhos, entre tantos outros”.

Os coelhos bravos são velozes e enérgicos

Para que esta atividade seja tratada como merece, o diretor da Quinta dos Penedinhos defende que “a caça seja considerada como um pilar adicional no projeto de ordenamento do território nacional”. Para isso, Carlos Magro dá como soluções:

  • Promover a desmatação controlada dos terrenos, realizada pelos proprietários dos terrenos integrantes das zonas de caça e/ou pelas associações de caçadores, entre outros; diminuindo, assim, significativamente, o volume de combustível acumulado nos terrenos e, bem assim, diminuindo o risco de grandes incêndios.
  • Voltar a atrair para a atividade um número crescente de caçadores, promovendo o desenvolvimento, no centro e interior do país, dos setores da hotelaria, do turismo rural, da restauração, dos vinhos, do artesanato, entre outros.
  • Captar para a atividade um número crescente de caçadores estrangeiros (da UE e não só), promovendo a melhoria da nossa balança de trocas com o exterior, bem como acelerar o desenvolvimento dos setores acima indicados, contribuindo para o ressurgimento de novas oportunidades de emprego e de negócio, rejuvenescimento e fixação da população nas regiões centro e interior do país, invertendo desta forma a tendência de desertificação observada nas referidas regiões.
  • Incentivar a substituição do mato por culturas propiciadoras de alimentação para as espécies cinegéticas, procurando recriar os respetivos habitats naturais.
  • Criar condições para o desenvolvimento sustentável das espécies cinegéticas em harmonia com o meio ambiente, isto é, o seu habitat natural.
  • Construir um sistema que se auto-alimenta, isto é, melhor ambiente, menos fogos, melhores habitats naturais, mais caça, mais caçadores, maior desenvolvimento económico e social das regiões menos favorecidas (até hoje!), novas e melhores oportunidades de emprego e de negócio, rejuvenescimento da população, zero desertificação(!), entre outros.

O futuro da Quinta dos Penedinhos e da criação de perdizes e coelhos bravos

Para 2024, e face às atuais condições económicas, a Quinta dos Penedinhos não pondera quaisquer investimentos que levem a um aumento significativo da sua capacidade produtiva das perdizes vermelhas. No entanto, a produção anual dos coelhos bravos poderá crescer em função do aumento dos efetivos reprodutores.

“Continuaremos a esforçar-nos para exceder as expetativas dos caçadores mais exigentes, quer em matéria de repovoamentos, quer em matéria de largadas”, afirma Carlos Magro, assegurando que “o mercado poderá continuar a contar com a grande experiência e competência dos colaboradores da Quinta dos Penedinhos”.

Para saber mais sobre a criação de perdizes vermelhas e de coelhos bravos, fale com a Quinta dos Penedinhos. Poderá também conhecer a quinta, através da marcação prévia de uma visita.

Falar com o diretor da Quinta dos Penedinhos, Carlos Magro

Quinta dos Penedinhos: perdiz vermelha e coelho bravo de excelência para os caçadores mais exigentes e muito mais

Localizada em plena Reserva Ecológica Natural do concelho de Sintra, a Quinta dos Penedinhos dedica-se à criação das espécies cinegéticas mais procuradas em Portugal: a perdiz vermelha (Alectoris Rufa) e o coelho bravo (Oryctolagus Cuniculus Algirus). 

Situada num local com condições naturais privilegiadas, a Quinta dos Penedinhos apostou na primazia da qualidade das suas infraestruturas e construiu um centro cinegético, um conjunto de instalações que visam, sobretudo, garantir a melhoria contínua da qualidade da sua produção.

Neste artigo apresentamos o que distingue a criação da Quinta dos Penedinhos e os serviços que pode usufruir para valorizar a sua zona de caça.

Centro Cinegético: onde as perdizes vermelhas e os coelhos bravos nascem e se desenvolvem 

A estrutura do centro cinegético da Quinta dos Penedinhos foi pensada para dar resposta a diferentes necessidades relacionadas com a criação do coelho bravo e da perdiz vermelha. O investimento traduziu-se no aumento gradual da produção, mas também numa maior qualidade dos animais aí criados, fruto de uma gestão exigente e rigorosa.

No caos da perdiz vermelha, entre as diferentes estruturas do centro cinegético, destacam-se:

Parques dos Reprodutores

Aqui, os reprodutores estão em jaulas apropriadas, com todas as condições, inclusivé ambientais, ideais para assegurar um bom acasalamento e postura. 

Salas de Incubação e Eclosão

Localizadas no interior do centro, é neste local que é feito o maneio dos ovos, desde a sua seleção e desinfeção até à eclosão dos perdigotos, com incubações semanais, durante a época de postura.

Salas de Criação

Neste espaço, os perdigotos usufruem das melhores condições para que possam desenvolver-se de uma forma saudável, tornando-se num excelente desafio de caça até para os caçadores mais experientes.

Parques de Voo

É aqui, nestes parques, alguns com cerca de 160 metros de comprimento, 6,5 metros de largura e 3 metros de altura, que as perdizes desenvolvem as suas capacidades de voo e mostram o que valem. É nestes corredores que a qualidade das perdizes da Quinta do Penedinhos começa a despontar e assume a forma de produto acabado com voos  longos e bem delineados, cuja excelência ganha contornos ainda mais evidentes nas zonas de caça, em especial nos respetivos  campos de treino (lagadas). 

Perdizes vermelhas e coelhos bravos: uma criação de qualidade superior

Inserida numa região vocacionada para a criação da caça brava, a Quinta dos Penedinhos focou a sua produção em duas espécies de caça-menor: o coelho bravo e a perdiz vermelha. Saiba como é realizada a criação destes animais:

A criação da Perdiz Vermelha

No caso da perdiz vermelha, a criação é feita, uma parte no exterior e outra parte no interior, no centro cinegético da Quinta dos Penedinhos. A recolha dos ovos dá-se durante a época de postura, que ocorre entre fevereiro e julho de cada ano. 

Cumprindo um conjunto de exigências que garantem a qualidade das criações, os ovos são selecionados, desinfetados, incubados e, após a eclosão, os pintos de perdiz vermelha são colocados em salas próprias para que possam desenvolver-se. Quando atingem a idade apropriada, são transferidos para os parques de voo, local onde vão treinar e aprimorar as suas capacidades de voo. 

A concluir a duplicação da capacidade de produção, a Quinta dos Penedinhos estima atingir as 25 mil perdizes por ano em 2023. Neste momento, a produção de perdizes situa-se na ordem das 20 mil perdizes por ano.

Características da perdiz vermelha da Quinta dos Penedinhos

Ao longo dos anos, a Quinta dos Penedinhos tem vindo a assegurar a bravura das suas perdizes vermelhas, através dos seus parques de voos, que são dos maiores do país, bem como através da minimização do contacto humano. 

A criação do Coelho Bravo

O ciclo de reprodução do coelho bravo acontece entre outubro e junho de cada ano, atingindo o seu pico no mês de abril. 

Na Quinta dos Penedinhos, a criação do coelho bravo faz-se em regime extensivo, no exterior, no centro cinegético, onde os reprodutores são mantidos em parques murados. Sempre que há novas ninhadas, os láparos são apanhados, vacinados e sexados e, depois com 2 a 3 meses de idade, estão disponíveis para venda.

Neste momento, a Quinta dos Penedinhos apresenta uma capacidade de produção de 500 coelhos bravos por ano.

Características do coelho bravo da Quinta dos Penedinhos

A Quinta dos Penedinhos replica nos seus parques as condições naturais em que os coelhos bravos vivem e se reproduzem, o que lhes garante, só por si, uma genética pura.

Gestão Técnica: a garantia de qualidade das perdizes vermelhas e dos coelhos bravos

A experiência e o conhecimento adquiridos permitiu à Quinta dos Penedinhos desenvolver um modelo de gestão técnica que tem vindo a garantir a qualidade superior da sua produção.

Ao longo dos anos, os caçadores que recorrem à Quinta dos Penedinhos têm testemunhado o apuramento da qualidade das perdizes vermelhas que resulta no refinamento de 3 principais características:

  • Bravura;
  • Capacidade Voo;
  • Robustez Física.

No âmbito da sua atividade, são prestados um conjunto de serviços que visam responder às necessidades dos caçadores. Além de fornecer perdizes vermelhas e coelhos bravos, a Quinta dos Penedinhos tem à sua disposição:

Serviço de Consultoria Estratégica e Operacional

Neste serviço, as zonas de caça podem usufruir de um aconselhamento e planeamento especializados para assegurar um eficaz repovoamento numa perspetiva de médio e longo prazo. 

Através de um modelo próprio, a Quinta dos Penedinhos, em conjunto com os gestores das zonas de caça, identifica dentro das reservas os melhores locais para a solta dos animais, incluindo a construção dos pontos de solta, e os períodos do ano em que deve ser feita a solta dos animais no âmbito das ações de repovoamento.

Construção dos pontos de solta

Os pontos de solta devem incluir sempre um comedouro e um bebedouro (opcional), sendo por isso a sua correta construção um dos fatores-chave para o sucesso do repovoamento de uma zona de caça. Além do comedouro e do bebedouro (opcional), os pontos de solta devem ser construídos com materiais específicos e em locais estratégicos, servindo de proteção contra os ataques súbitos dos predadores, tanto por via terrestre, como por via aérea.

Mas estes são apenas alguns dos requisitos que um bom ponto de solta deve cumprir. Existe uma forma correta de construir os referidos pontos de solta e a Quinta dos Penedinhos sabe como fazê-lo.

Se procura perdizes vermelhas e coelhos bravos de qualidade ou precisa de consultoria estratégica e operacional, fale connosco. Temos o conhecimento e a experiência necessários para alavancar o sucesso da sua zona de caça.

Treino para Prova de Santo Humberto

No passado dia 13 de Junho de 2014, na Herdade do Areeiro, próximo do Montijo, realizou-se um treino para a prova de Santo Humberto organizado pelo Sr. Jorge Piçarra e que contou com a participação de outros oito caçadores. As perdizes foram fornecidas pela Quinta dos Penedinhos e mereceram os maiores elogios por parte de todos os caçadores, bem como dos elementos do júri. As perdizes, embora não tivessem ainda atingido a idade adulta, saíram a voar muito bem na frente dos cães, acabando por proporcionar bonitos tiros a todos os caçadores. No final era visível a satisfação dos caçadores como o demonstra a seguinte foto: treino_Imagem3 Um grupo de caçadores, da esquerda para a direita: Nuno Godinho, João Gil, Pedro Alvelos, Manuel Duarte, Jorge Piçarra e Miguel Ferro. treino_Imagem2 A colocadora de perdizes, Mafalda Rodrigues. Um dos elementos do júri: Paulo Filipe. E o concorrente João Gil antes do início da respectiva prova. treino_Imagem1 O caçador Rui Martins antes do início da respectiva prova, ouvindo as recomendações do júri Paulo Filipe, na presença atenta de Mafalda Rodrigues.