Aquivos por Autor: Carlos Magro

Sobre Carlos Magro

25 anos de direcção administrativa e financeira de empresas nos sectores Industrial (telecomunicações e betão pronto/pedreiras) e serviços financeiros. 5 anos de direcção geral nos sectores agro-pecuário (cinegético) e de Serviços e Imobiliário.

Perdiz: uma peça de caça muito apreciada por caçadores!

A perdiz-vermelha é uma ave que está presente em grande parte do território nacional. Esta espécie cinegética é muito apreciada por caçadores que, a par do coelho-bravo, fazem deste animal, um alvo fácil das suas caçadas. A perdiz-vermelha é utilizada para a caça desportiva, devido às suas características e dimensões.

Portugal e Espanha unem esforços, para conservar esta espécie e evitar que a mesma entre em vias de extinção, uma vez que, os caçadores ibéricos são grandes apreciadores da perdiz. É essencial gerir a atividade cinegética em toda a Península para evitar a escassez destes animais e dar continuidade à caça de animais de pequeno porte (onde se enquadra a perdiz e o coelho).

                          perdiz

Conheça as principais características da perdiz-vermelha, aqui!

A perdiz é uma ave terrestre, que devido às suas dimensões, peso e aspeto arredondado, apresenta dificuldades em voar grandes distâncias. O cimo da cabeça é cinzento com uma faixa branca comprida que passa por cima dos olhos e uma listra ocular que se estende pelo pescoço até à barra peitoral. Tem os pés e bico vermelho. A garganta, de cor creme, tem uma faixa branca, ladeada de preto.

Esta ave encontra-se em abundância um pouco por todo o Portugal, mas prefere grandes zonas agrícolas ou regiões de mato mais denso, onde consigam encontrar água, mesmo nas regiões mais quentes do ano.

O seu alimento de eleição são as sementes e algumas plantas, embora também consuma insetos, moluscos e outros invertebrados.

A perdiz-vermelha tem no disfarce a sua maior defesa, tanto no caso dos adultos como dos jovens e, vulgarmente não usa o voo como meio de fuga, escolhendo correr e esconder-se. O voo é, normalmente, utilizado como último recurso, voando poucos metros até uma zona com matagal mais denso onde se possa camuflar. O voo da perdiz-vermelha é curto e pesado, mas rápido e direito, emitindo um som muito característico (uma das maneiras de a distinguir da perdiz-cinzenta).

Atividade humana compromete criação de perdizes!

Os principais predadores são a raposa, o ginete, o gato-bravo, o javali e os corvídeos. Estes últimos tentam caçar os ninhos com as crias bebés e os exemplares mais jovens. Além dos predadores mencionados, alguns animais domésticos são responsáveis pela destruição de ninhadas inteiras, com especial enfoque para os cães e gatos. Isto causa grandes prejuízos e contribui para a extinção da espécie.

Mas se os animais são seres irracionais, o Homem também é grande responsável pela diminuição de uma população de perdizes e, mesmo pelo seu desaparecimento. Tanto agricultores como pastores circulam livremente por zonas onde a perdiz-vermelha habita. A falta de cuidado provoca a morte de ninhadas inteiras.

Esta espécie prefere zonas sem grande densidade de mato para se deslocar, pois consegue, assim, detetar a presença de predadores. São avistadas com frequência nos caminhos rurais. A existência de pontos de água (charcas, pequenas barragens e cursos de água) é também favorável à ocorrência de perdizes (bem como de toda a fauna bravia), pois ajuda as famílias a passar os meses mais quentes do ano.

A Quinta dos Penedinhos tem todas as condições necessárias para a criação da perdiz-vermelha.

Criação de coelhos: como repovoar esta espécie?

Devido à diminuição reconhecida e evidente nos efetivos de coelhos-bravo, várias zonas de caça decidiram implementar medidas para recuperar os efetivos existentes noutras zonas, em que isso já não era possível, porque o efetivo era insuficiente ou nulo, optando-se por fazer repovoamento. Saiba como fomentar a criação de coelhos dentro das zonas de caça.

Ao longo dos últimos anos, uma das opções cada vez mais frequente é a criação de coelhos dentro das Zonas de Caça, recorrendo ao uso de parques ou à instalação de marouços pré-fabricados ou improvisados, que funcionam como maternidade e abrigo. Nunca esquecendo que o sucesso de qualquer tipo de iniciativa destas depende de uma correta gestão da Zona de Caça e de melhorias no habitat.

Localizada em plena Reserva Ecológica Natural, no Concelho de Sintra, a Quinta dos Penedinhos possui condições naturais únicas para a criação de coelhos.

Conheça a relevância do habitat para a criação de coelhos!

O habitat influencia positiva ou negativamente as populações de coelho-bravo. A sua permanência em zonas de vegetação densas e propícias ao repovoamento permite que este animal sobreviva por mais tempo, evitando que o mesmo fique em vias de extinção. Quando existe fatores que causam uma diminuição da espécie é preciso agir positivamente, no sentido de iniciar um processo de recuperação da espécie.

Sinteticamente, as condições ideais que a zona de caça deve possuir são:

  1. Encontrar-se a baixa altitude;
  2. O solo ter boas condições para a deslocação do caçador;
  3. Apresentar um relevo suave, com poucas variações;
  4. Alimento e água para atrair as espécies. Pequenos ribeiros, com ervas ao redor atraem mais pequenos roedores;
  5. Ter zonas de procriação;
  6. Haver um controlo efetivo de predadores.

Como recuperar uma população de coelho-bravo?

                             criacao de coelhos

O coelho-bravo é um objeto de caça muito apreciado, mas existem fatores a ter em conta, que permitem evitar que este animal seja extinto. A caça constante do coelho-bravo leva a uma diminuição de exemplares desta espécie, por isso, há que saber como recuperar toda uma população. O objetivo é conseguir que o coelho se reproduza a partir dos animais existentes e não introduzir novos exemplares.

Apenas é aconselhável a introdução de animais se a população existente for quase nula. Ai torna-se necessário ir buscar coelhos-bravos a outros locais dentro ou fora da zona de caça.

Existem diversas épocas para o repovoamento destes animais: se for buscar exemplares a outras zonas de caça, deve fazê-lo entre a Primavera e o Verão. Contudo, os finais do Verão e início do Outono é a altura propícia para fazer o repovoamento, sempre que consiga animais nestas épocas.

1. Primavera – Verão: deve ser capturado o máximo de animais juvenis nos primeiros dias após o repovoamento, porque estes são alvos fáceis de predadores antes de chegarem à idade adulta (são animais jovens e inexperientes);

2. Verão – Outono: aqui existe uma maior abundância de animais, pois os coelhos que sobrevivem no Verão têm maior maturidade para se defender dos predadores e para se reproduzirem. Estes apresentam uma taxa de sobrevivência semelhante à dos adultos. O repovoamento deve ser realizado por animais adultos, que têm uma maior experiência de vida e uma menor taxa de mortalidade;

A Quinta dos Penedinhos possui todas as condições necessárias para a criação de coelhos

 

Caça ao coelho bravo ajuda a conservar vida animal

À primeira vista, pode parecer contraditório… mas é mesmo verdade: de acordo com o presidente do capítulo português do Safari Club International, João Corceiro, a caça, por exemplo ao coelho bravo, é um modelo de gestão e até de conservação da vida animal. De resto, Corceiro defende que o ser humano é «um predador e um caçador na sua origem». coelho bravo

 

Saiba mais sobre coelho bravo, através da Quinta dos Penedinhos

 

Por que a caça ao coelho bravo é tão importante para a gestão e conservação da vida animal?

Sendo assim, João Corceiro considera que as taxas de abate dos animais têm capacidade para financiar parques e áreas protegidas. O próprio presidente confessa que o modelo até pode parecer «absurdo» para a população geral, mas, realmente, funciona: «Há as taxas de abate de animais e a caça ao coelho bravo, por exemplo, é um modelo de gestão e de conservação da vida animal. Pretende-se que se abatam animais no final da sua vida, que estão a chegar ao fim da sua existência, e que isso possa trazer algum valor para a conservação da própria espécie. Pode parecer absurdo, mas funciona.».

Para fortalecer o seu argumento, João Corceiro até deu o exemplo da realidade do Quénia: «Em África, continua a haver um conflito entre o homem e o animal. A caça desportiva no Quénia foi proibida em 1977, mas as populações de animais estão a diminuir de forma drástica. Um biólogo escreveu há pouco tempo um relatório em que afirma que o leão vai desaparecer nos próximos anos do Quénia e, por esse motivo, uma das soluções seria obter algum retorno do facto de se conviver com a vida selvagem. O dinheiro da caça desportiva não chega e talvez pudesse salvar o leão.».

 

Peça mais informações sobre caça, recorrendo à equipa da Quinta dos Penedinhos

 

«O ser humano é um caçador na sua origem»

As declarações de João Corceiro foram proferidas no decorrer da polémica que envolveu o leão Cecil, um animal protegido que foi abatido no Zimbabué por um dentista norte-americano. Na opinião do presidente do capítulo português do Safari Club International, esta foi uma caçada ilegal: «Há fortes indícios de que seja um crime. Os dois caçadores, quer o profissional, quer o cliente, são sócios do Safari Club e o Safari Club suspendeu a condição de sócios porque há fortes indícios de ilegalidade. O que está na base da ilegalidade é o facto de o leão ter sido abatido numa zona que não contava com quota para leão.».

Como conclusão, Corceiro assegura que o ser humano é «um predador e um caçador na sua origem»: «Basta olhar para a nossa fisionomia. Onde temos os olhos? Na frente da cara. Somos predadores, estamos focados.».

 

Pratique a caça ao coelho bravo, graças à Quinta dos Penedinhos

Fonte: TVI 24

Falta de coelhos bravos aumenta aposta na caça à perdiz

É de prever um aumento na aposta na caça à perdiz: afinal de contas, à medida que a população de coelhos bravos vai sofrendo uma diminuição, é necessário que a mira dos caçadores aponte para outros tipos de animais. De resto, o abate da caça maior está a ser feito sem qualquer controlo sanitário, embora haja a ameaça da tuberculose bovina. caça à perdiz ii

 

Saiba mais sobre caça à perdiz, através da Quinta dos Penedinhos

Porque há falta de coelhos bravos, apostando-se cada vez mais na caça à perdiz?

A escassez de coelhos bravos deve-se às estirpes da febre hemorrágica I e II e à mixomatose, uma grave doença contagiosa que infecta os animais de caça. Porém, a compra de armas continua a disparar, colocando em risco as populações de perdiz vermelha.

«Como não se encontram coelhos bravos, a pressão aumenta sobre as perdizes, o recurso cinegético que resta», declara Francisco Derriça Mendes, da Associação de Caçadores de Moura e veterinário municipal nessa autarquia. Sendo assim, o caçador acaba por matar para compensar não só a falta de pequenos ruminantes, mas também a carga de impostos que surgiu com a crise. A conclusão é dramática, nas palavras de Derriça Mendes: «A doença mata o coelho. A caça mata a perdiz».

Já em 2014, o decréscimo de coelhos bravos se fazia sentir, o que originou um pedido das associações de caçadores ao Governo para que houvesse uma suspensão das taxas, devido à falta de animais. Aliás, o cenário é tão dramático que, nesse ano, os caçadores portugueses tiveram mesmo de adiar a primeira ida para o campo.

Peça mais informações sobre perdizes, recorrendo à equipa da Quinta dos Penedinhos

Tuberculose bovina também preocupa caçadores

Para além de aumentar o investimento na caça à perdiz, a escassez de coelhos bravos traz outras consequências: em Dezembro de 2014, o presidente da Federação Portuguesa de Caçadores (FENCAÇA), Jacinto Amaro, afirmou que os linces ibéricos que tinham sido libertados em Mértola, nesse mês, corriam o risco de morrerem de fome, uma vez que havia poucos coelhos bravos, o seu alimento principal.

É por todos estes motivos que Jacinto Amaro considera que as populações de coelho bravo são aquelas que mais suportam as jornadas de caça. Porém, o presidente da FENCAÇA está igualmente alarmado sobre a tuberculose bovina nos javalis e nos veados, havendo um aumento nas preocupações em termos de saúde pública.

Na opinião de Derriça Mendes, o problema torna-se ainda mais grave, perante a falta de veterinários para despistar a tuberculose bovina na zona epidemiológica que engloba os territórios de Moura, de Barrancos e de Idanha. É que, segundo o Ministério da Agricultura e do Mar, é nessas regiões que existem os principais focos da doença.

Pratique a caça à perdiz, graças à Quinta dos Penedinhos

Fonte: Público

Largada de 300 Perdizes Olímpicas

Vai o Clube de Caçadores de Terrugem – Sintra organizar mais uma grande largada aberta ao público de 300 perdizes. Até aqui nada de extraordinário, não fosse a indicação de que se trata de perdizes olímpicas! A experiência do referido clube em largadas anteriores com perdizes da Quinta dos Penedinhos foi suficiente para publicitar desta forma a qualidade superior das nossas perdizes caracterizadas por uma bravura e capacidade de voo excepcionais. Como é natural, não podíamos deixar de divulgar este facto.

largada de perdizes

Criação de coelhos respeita ecossistema natural

O coelho é considerado uma das espécies portuguesas com maior importância no ecossistema, graças à grande facilidade de reprodução e à elevada dimensão que as populações conseguem atingir. O coelho-bravo, em particular, sempre se revelou uma espécie muito abundante na Península Ibérica, tendo, no entanto, apresentado um forte declínio das suas populações a partir da década de 50, quando surgiu uma doença denominada mixomatose que foi indevidamente propagada, depois de um médico bacteriólogo ter utilizado um medicamento que visava exterminar os coelhos que danificavam a sua propriedade. Esta situação piorou quando, em 1980, surgiu a chamada doença hemorrágica viral, que veio, mais uma vez, aumentar fortemente a taxa de mortalidade do coelho-bravo – sabendo-se que, desde então, existem apenas cerca de 35% dos coelhos-bravos que se registavam antes do surgimento destas patologias. É precisamente neste contexto que a criação de coelhos, quando realizada de forma eficaz e sustentada, pode respeitar e promover o ecossistema natural, procurando manter uma espécie que continua a ser essencial na cultura, na gastronomia e na economia do país.

Especificidade dos coelho-bravo

O coelho-bravo é uma espécie bastante caraterística dos ecossistemas mediterrânicos, ainda que se espalhe largamente por outros pontos geográficos – já que este animal normalmente se instala em locais onde exista grande variedade e quantidade de alimentos e disponibilidade de cobertas vegetais de protecção contra os predadores e as condições atmosféricas adversas. É, por isso, habitual encontrar o coelho-bravo em matos, locais de pastagem e espaços com elevadas densidades.

O coelho-bravo vive em colónias, sendo bastante dependente da comunidade criada, nunca se afastando mais de 300 metros das suas tocas, o que acaba por promover não só a reprodução natural como a criação desta espécie animal, sendo que a capacidade reprodutiva é, em qualquer um destes ambientes, potenciada pela temperatura, pela precipitação e pela qualidade do alimento disponível.

Apesar de se alimentar especialmente de plantas herbáceas e arbustos, o coelho-anão varia a sua alimentação de acordo com a estação do ano e o local, sendo a vegetação com elevado teor em proteínas essencial para o arranque da reprodução das fêmeas adultas e para o desenvolvimento dos juvenis – que acabam por falecer caso a sua alimentação não seja rica e em considerável quantidade.

O coelho-bravo apresenta um período de gestação que ronda os 28 a 30 dias, sendo habitual que cada fêmea tenha uma média de duas a quatro ninhadas por ano, nascendo em cada uma até sete láparos – o que vai obrigar a estadia em locais que possam fornecer, então, uma alimentação completa a toda a população residente.

A criação de coelho é, então, uma excelente forma de se garantir a continuidade da espécie, com total garantia para com a sua sustentabilidade, sendo ainda um potenciador da importância que este animal tem não só para a caça mas também para a economia nacional.

Apesar de ser um animal bastante dominante, o coelho-bravo está sujeito a uma série de ameaças que comprometem seriamente a continuidade da espécie (como as práticas agrícolas, a caça e a presença de cães e gatos vadios, para além das doenças), pelo que a criação de coelhos pode ser um dos melhores métodos para garantir a existência prolongada destes animais.

Quintas recriam habitat natural dos coelhos

Existem quintas em Portugal, como a Quinta dos Penedinhos, que recriam rigorosamente o habitat natural do coelho-bravo, apresentando condições únicas para a manutenção da espécie, em termos de soluções no maneio dos animais, de práticas de gestão sanitária e de conhecimento efetivo do animal.

Com serviços de repovoamento de coelho-bravo e com alvarás para a criação de coelhos, esta quinta apresenta condições únicas para os seus animais, apresentando características corporais muito bem definidas, capacidades velozes de fuga em zigue-zague e de enfiamento, o que os revela adequados para projetos de repovoamento de zonas de caça – por forma a dar resposta, de um modo totalmente sustentável, à apetência que existe por este animal na comunidade de caçadores.

 

Caça à perdiz: conheça as caraterísticas desta ave!

Muito abundante em quase todo o território nacional, a perdiz-vermelha é uma ave muito apreciada pelos caçadores para a prática da caça desportiva. Esta espécie cinegética também serve de presa para os predadores existentes na Península Ibérica, tornando-se um alvo fácil, a par do coelho-bravo. A verdade é que a caça à perdiz tem vindo a aumentar e já estão a ser tomadas medidas pelas Associações de Defesas dos Animais portuguesas e espanholas, no sentido de evitar que a perdiz se torne num animal em vias de extinção. A caça à perdiz em muito tem contribuído para a diminuição de exemplares. Mas que medidas podem ser tomadas para evitar o desaparecimento da perdiz-vermelha?

                         caca a perdiz

Reprodução é fundamental para o aumento da espécie, saiba porquê!

A reprodução é fundamental para o aumento da espécie e durante este período torna-se necessário um maior cuidado para evitar que os ninhos e os ovos sejam destruídos por predadores, mas, acima de tudo, devido à ação do Homem.

Os machos escolhem o território que consideram melhor para a postura dos ovos e chamam as fêmeas através de um chamamento característico. Nesta altura são bastante agressivos e não admitem a presença de outros machos no seu território. Cada fêmea coloca, em média, 14 ovos, mas podem pôr entre 12 a 20 ovos. Se o macho encasalar com mais do que uma fêmea, é possível que existam mais de 20 ovos no buraco. A incubação dos ovos tem a duração de 23 a 26 dias.

Após a ninhada nascer os machos vão-se embora e é a fêmea que cuida das perdizes bebés. Durante o primeiro mês de vida a ninhada permanece junto da progenitora e só após as 6 semanas realizam o primeiro voo. Um dos principais fatores que leva à morte dos juvenis é a escassez de pontos de água.

Criador de referência a nível nacional, a Quinta dos Penedinhos, construiu um centro cinegético para a criação da perdiz-vermelha, capaz de satisfazer os caçadores mais exigentes. Várias associações ligadas a esta área adquirem aqui estas aves para realizarem a caça à perdiz, pois existem belos exemplares dessa raça.

Homem ameaça o habitat natural das perdizes!

O Homem ameaça as populações de perdizes-vermelhas: é um facto! Trabalhadores rurais, como agricultores ou pastores, não tomam o devido cuidado nas suas atividades diárias, sendo responsáveis pela destruição de ninhos e pela morte de ninhadas. Para evitar estas situações que em muito contribuem para a diminuição da espécie, o uso de máquinas agrícolas deveria ser mais controlado e evitado na altura do choco.

Cruzar a perdiz-vermelha com elementos de uma espécie diferente também é um dos obstáculos à conservação da espécie.

A caça à perdiz aumentou em todo o território nacional, mas esta deve ser realizada nas zonas de caça, onde existem limitações quanto ao número de exemplares que podem ser caçados, para evitar uma escassez desta ave. Nas zonas de caça ainda existe uma abundância deste animal, resultado de algumas medidas de gestão implementadas com sucesso

Através da Quinta dos Penedinhos pode fazer a sua caça à perdiz de uma forma eficaz

Criação de coelhos: saiba qual a sua importância, aqui!

Originário da Península Ibérica, o coelho-bravo habita em ecossistemas mediterrânicos e torna-se presa fácil para os predadores de maior porte, como o lince ibérico, que captura estes animais para se alimentar. Nos ecossistemas a lei do mais forte predomina, tendo o coelho-bravo de se abrigar em tocas para sobreviver aos perigos que o rodeiam. A Quinta dos Penedinhos, localizada no concelho de Sintra, dedica-se à criação de coelhos, uma vez que, esta apresenta as condições ideais para a reprodução do habitat natural destes roedores.

Coelho à caçador ou coelho de fricassé? A verdade é que os maiores perigos para estes roedores não são apenas outros animais, mas também o Homem, que aprecia esta saborosa peça de caça. Por um Alentejo verdejante com paisagens a perder de vista é comum ver pequenos roedores a saltitar de pedra em pedra ou a procurarem uma toca para se abrigarem. O coelho-bravo é uma das espécies mais importantes da nossa fauna.

                        criacao de coelhos

Saiba qual a importância da criação de coelhos para o ecossistema!

O clima mediterrâneo que se faz sentir na Península Ibérica e a vasta vegetação são fatores determinantes para a sobrevivência das populações de coelho-bravo. A sobreposição de solos permite a estruturação de tocas e leva a uma maior população de coelho-bravo nesses locais. Estes pequenos roedores preferem terrenos com vasta vegetação para conseguirem sobreviver por uma maior período de tempo, já que têm maiores possibilidades de se esconderem dos predadores. Preferem áreas de paisagem variada e faccionada, com porções agrícolas, de pasto, de matagais, caracterizadas por grandes complexidades. Estas regiões de grande vegetação devem possuir alimento e abrigo para os roedores se protegerem dos predadores. O seu grande inimigo é o lince ibérico.

O coelho-bravo é um animal que vive em comunidade, nunca se desviando mais de 300 metros das tocas, o que auxilia a criação de coelhos em determinadas herdades. No entanto, há duas alturas específicas em que estes se afastam um pouco: a primeira é no final da época de reprodução, quando os jovens machos se dispersam; o segundo é no começo da época de reprodução, no qual os animais se deslocam à procura de uma nova colónia.

O que importa saber sobre a criação de coelhos?

O clima mediterrâneo que se faz sentir na Península Ibérica influencia a criação de coelhos. Temperatura, precipitação e alimentos disponíveis são fundamentais para estes roedores se fixarem em determinada região. No Outono inicia-se a época de reprodução, pois e nesta altura que a vegetação é mais densa.

Existem tocas próprias para os partos (usualmente localizadas perto das tocas das populações animais) a uma profundeza de 50 cm a 1 metro, que são construídas cerca de dois dias antes do parto. A preparação destas tocas é da responsabilidade da fêmea que dispõe de ervas, folhas secas e pêlos que arranca do seu próprio ventre. As crias permanecem lá dentro 19 a 21 dias, passando então para as tocas de habitação das colónias. Passado seis meses após o parto, os juvenis tornam-se adultos.

Visite a Quinta dos Penedinhos e saiba mais sobre criação de coelhos

Venda de coelhos: conheça a iniciativa SOS Coelho

O secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar defendeu, na XIX Feira da Caça e do Turismo, em Macedo de Cavaleiros, que as doenças de espécies da caça devem ser combatidas em conjunto, noticiou o Jornal Nordeste. A declaração foi proferida na sequência da doença viral hemorrágica que este ano está a afectar e a diminuir o número de coelhos bravos em Portugal. A própria venda de coelhos no país está a ser afectada pela doença.

SOS Coelho é uma das iniciativas para combater a doença que afecta a venda de coelhos este ano

600x173 PENEDINHOSBLOG 1Nuno Vieira e Brito sustentou que a solução para o problema dos coelhos bravos deve encarar a cinegética como um todo, debruçando-se sobre as várias espécies inseridas no mundo da caça. O governante adiantou ainda que é necessário olhar para a área sanitária em torno da caça como algo integrado.

Uma das iniciativas para combater este flagelo que está a afectar a venda de coelhos é o programa «SOS Coelho». Além desta iniciativa, o Executivo está a implementar um plano sanitário, onde serão incluídas diversas abordagens a vários tipos de doenças. O objectivo é que esse plano permita, no âmbito da saúde animal, desenvolver uma vacina eficaz contra a febre viral hemorrágica, assim como criar medidas sanitárias que acabem com os problemas de saúde ao nível da caça, incluindo os da venda de coelhos, lebres, perdizes e outras espécies.

Secretário de Estado garante exames para carta de caçador todo o ano

Por seu turno, durante a abertura do certame, os caçadores fizeram questão de levar as suas queixas ao secretário de Estado, nomeadamente as relacionadas com a suspensão de inscrições nos exames para a carta de caçador. Isto porque, embora a portaria tenha cessado no final do mês de Janeiro, o diploma impediu muitos caçadores de poderem caçar.

Nuno Vieira e Brito garantiu aos caçadores que o Governo vai criar uma nova portaria para possibilitar aos caçadores efectuarem os exames para a carta de caçador mais cedo.

De acordo com o responsável, a nova portaria vai estipular que, quando houver um número mínimo de interessados suficiente, os exames serão realizados.

Para mais informações sobre a venda de coelhos, contacte um profissional da Quinta dos Penedinhos

O que deve ter uma criação de coelhos de qualidade?

A criação de coelhos destina-se, em Portugal, à venda de animais para a caça ou como animais de companhia. Os coelhos devem ser criados em locais devidamente adaptados para o efeito e com todas as condições para que se desenvolvam saudáveis e enérgicos. Os coelhos podem ainda ser utilizados na alimentação ou para a concepção de adubos para a agricultura. Montar uma estrutura de criação de coelhos tem grande exigências e requisitos.

A primeira grande escolha para montar uma criação de coelhos é o local

600x173 PENEDINHOSBLOGA primeira grande escolha a ser feita é a do local e da estrutura adequadas à dimensão que se pretende para a empreitada. No caso da criação de coelhos, o investimento inicial não é tão elevado como para outras espécies. Os coelhos reproduzem-se de forma rápida e em grande quantidade, o que permite que se obtenha um retorno financeiro interessante com um investimento relativamente pequeno.

As condições de iluminação e de ventilação são essenciais para garantir uma boa qualidade de vida destes animais. Neste sentido, o local a escolher para a criação de coelhos deve ser bem iluminado e ventilado. É preciso recordar que o local escolhido deve ter igualmente excelentes condições de higiene. 

A higiene deve ser uma das grandes preocupações de cada criador

A higiene é, aliás, uma das grandes preocupações a ter em conta na criação de coelhos. Isto porque, em caso de doença, o grau de propagação das bactérias e dos vírus pode fazer com que toda a criação fique contaminada. O local deve estar sempre bem limpo e o rácio de animais por metro quadrado deve ser o adequado e respeitar as normas estipuladas. A criação deve ser visitada regularmente por um veterinário, para garantir a saúde dos animais.

O local deve ainda ter espaços adequados ao tamanho dos animais e das suas crias. Além disso, a criação de coelhos não pode dispensar um bebedouro e um comedouro, devidamente apetrechados para a alimentação e hidratação dos animais. Para o período em que as fémeas estão prenhas, é também importante ter um ninho com cobertura, onde irão ficar as crias após o nascimento e durante os primeiros dias de vida.

Quer saber mais sobre a criação de coelhos? Contacte um dos nossos assistentes