Aquivos por Autor: Carlos Magro

Sobre Carlos Magro

25 anos de direcção administrativa e financeira de empresas nos sectores Industrial (telecomunicações e betão pronto/pedreiras) e serviços financeiros. 5 anos de direcção geral nos sectores agro-pecuário (cinegético) e de Serviços e Imobiliário.

O Papel das Ações de Repovoamento na Caça à Perdiz

Em Portugal, não é raro sermos pontualmente confrontados por um bando de perdizes a deambularem pela rua, nomeadamente em zonas rurais, próximas de espaços abertos ou arborizados, os seus preferidos, contudo, trata-se também de uma espécie muito apreciada pelos caçadores e, devido à caça à perdiz, tem existido uma preocupação latente existente no sentido de controlar os seus números, para evitar que os mesmos decresçam excessivamente, em particular nas zonas litorais do país, onde o seu número é mais reduzido, quando em comparação com outras zonas.

caça à perdiz

É inegável que, devido às ações da caça, várias espécies já foram no passado dizimadas pelas mesmas, como o tigre da tasmânia, o que fundamenta a existência de preocupações relacionadas com renovação natural das espécies, para que quer as gerações atuais, quer as vindouras, possam usufruir das mesmas. E, nesse sentido, o mesmo se aplica na caça à perdiz, para que a espécie possa continuar a subsistir.

A importância das ações de repovoamento na caça à perdiz

A perdiz é uma espécie com ampla presença em solo nacional, desde há muitos anos, sendo que podemos encontrar a mesma em diversos pontos do país, desde as serras de Fafe, Entre Douro e Minho, até à Serra de São Mamede, no Alentejo, incluindo não só Portugal Continental, mas também as regiões autónomas, nomeadamente a Madeira, onde a perdiz vermelha é uma peça de caça muito antiga.

Apesar de a perdiz não ser uma espécie ameaçada, é indubitável que, face à sua popularidade, os esforços de preservação natural não são, em muitos casos, suficientes para responder aos problemas que contribuem para a diminuição dos seus números, pelo que urge encontrar formas concretas de enfrentar as pressões existentes sobre a espécie, quer devido à caça à perdiz, quer devido à diminuição do seu habitat, entre outras razões, para que seja possível controlar os seus números e repovoar certas áreas com números mais escassos sempre que necessário.

Os centros cinegéticos surgem em conformidade com a necessidade de repovoar estas áreas, ao produzirem perdizes em cativeiro, em condições semelhantes ao seu habitat natural, para posteriormente as libertar nas áreas mais carenciadas da espécie, possibilitando que se mantenha os seus números sob controle e que a caça, uma atividade tradicional em certas zonas do país, possa também perdurar, de uma forma equilibrada e consistente com a sustentabilidade da espécie.

A quem recorrer para repovoar uma área com escassez de perdizes

Face à necessidade de repovoar uma determinada área carenciada desta espécie, independentemente de a sua finalidade ser a da caça à perdiz, é necessário recorrer a uma entidade devidamente certificada para o efeito, como a Quinta dos Penedinhos.

Para tal, dispomos de um centro cinegético moderno, com um espaço amplo, que apresenta todas as condições necessárias para imitar o habitat natural da perdiz, para que as perdizes que criamos, nomeadamente a perdiz vermelha, dotadas de todas as características que os caçadores procuram possam posteriormente ser introduzidas noutro local com grandes índices de sucesso.

Ao recorrer a soluções de repovoamento como o proporcionado por um centro cinegético como o supracitado, está a criar condições para a repovoação de certas áreas, fomentando a sustentabilidade da espécie e, concomitantemente, que a caça à perdiz possa continuar.

Os Criadores de Coelhos Como Solução de Repovoamento

Devido à importância do coelho bravo, quer num contexto económico, quer num contexto ecológico, tem existido grandes preocupações relacionadas com a sua preservação, nomeadamente através de ações de repovoamento, recorrendo a criadores de coelhos, de forma a colmatar eventuais carências e, deste modo, continuar a conferir alimentos a espécies ameaçadas, cujo principal exemplo é o lince ibérico, bem como a continuar a permitir a caça em certas zonas do país ao proporcionar as presas necessárias para a caça convencional como a conhecemos. criadores de coelhos

Normalmente, quando é identificada uma carência ao nível do coelho bravo num local importante, é concebido um plano de repovoamento duradouro, que seja estável e sustentável, que permita um número equilibrado na sua população, independentemente dos seus propósitos e, em simultâneo, permita que os coelhos possam recolonizar as zonas periféricas ao local onde foram introduzidas, de forma natural.

A importância dos criadores de coelhos

Os criadores de coelhos, como a Quinta dos  Penedinhos, são uma ajuda de valor inestimável em ações de repovoamento do coelho bravo, especialmente em casos em que urge encontrar uma forma sustentável de aumentar o seu número.

Geralmente, a primeira forma de intervenção, quando se deteta uma potencial lacuna numa população de coelhos, passa por recorrer a um plano de recuperação natural, contudo, como um plano desta natureza nem sempre é eficaz, uma vez que está sujeito a diversas contingências, a solução passar por implementar outras estratégias que permitam obter os mesmos resultados.

Os criadores, como seguem determinadas normas na criação dos coelhos, surgem como a solução que melhor replica os coelhos criados no seu habital natural, permitindo que os mesmos sejam posteriormente introduzidos no habital de destino com elevados índices de sucesso. Esta estratégia, à partida, assegura que os seus números mantenham-se estáveis, garantido que espécies que dela dependem possam subsistir e, concomitantemente, que a caça possa continuar nas alturas próprias para o efeito.

O que procurar nos criadores de coelhos?

Devido à especificidade inerente às ações de repovoamento de zonas com níveis deficientes de coelhos, é preciso ter em linha de conta diversos aspetos nos criadores de coelhos, para se faça uma escolha que proporcione elevados índices de sucesso no momento da sua integração no habital a que se destinam.

Nessa ótica, há que estar atento ao espaço em que os os coelhos são criados, o qual deverá reproduzir de forma fiel o habital natural, para que, no futuro, a sua adaptação ao mesmo seja célere, mas não descurando as características corporais do coelho, a sua capacidade de fuga e enfiamento, para garantir que os mesmos têm as características ideais.

Porém, se procura criadores de coelhos para ações de repovoamento de zonas carenciadas desta espécie, contacte já a Quinta dos Penedinhos. Dispomos de instalações adequadas à criação de coelhos bravos, num ambiente controlado, com condições análogas ao habitat de destino, mas isento de predadores, de forma a mitigar não só as consequências da sua existência, mas também de outros potenciais problemas, como a falta de abrigo ou alimentos, que nos permite fornecer um coelho bravo com a qualidade que você procura.

Troféu Arménio Lança com largadas de perdizes em Segura

Cerca de três dezenas de caçadores participaram, no dia 16 de Março de 2014, na terceira edição do troféu de Santo Huberto Dr. Arménio Lança, divulgou a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova no seu website. Esta foi uma prova de âmbito nacional e que incluiu largadas de perdizes em Segura, Idanha-a-Nova.

Estas largadas de perdizes contaram com a participação de caçadores de diversos pontos do país, que se deslocaram bem perto da fronteira para mostrar as suas competências, num espírito de convivência salutar com os habitats naturais.

Prova anual com largadas de perdizes é homenagem a Arménio Lança, um dos pais da caça em Portugal

largadas de perdizesDestinadas a caçadores com cão de parar, estas provas visam a avaliação do caçador e do cão que, num percurso pré-definido, são avaliados por um júri.

Organizadas em homenagem a Arménio Lança, um dos «pais» da caça em Portugal, a prova é anual e tem lugar numa das principais regiões cinegéticas do país.

Recorde-se que as condições naturais do concelho de Idanha-a-Nova são ideais para as largadas de perdizes e para a caça, no seu geral.

Organizada pela Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses (CNCP), pelo Clube de Caça e Pesca Flor do Erges (CCPFE) e pela Federação de Caça e Pesca da Beira Interior (FCPBI), a prova decorreu num local com «excepcionais condições cinegéticas», e que poderia permitir a realização do Campeonato Mundial de Santo Huberto, de acordo com José Manuel Gomes, presidente do CCPFE.

Caça pode ajudar a dinamizar economia e cultura do interior do país, para os responsáveis do evento

Por seu turno, Álvaro Amaro, presidente da CNCP, sublinhou a vertente de desenvolvimento cultural, social e económico que a caça permite nos locais onde tem lugar. Para Álvaro Amaro, a caça será mesmo determinante para o desenvolvimento do interior do país.

Depois das largadas de perdizes e das respectivas provas, todos os participantes e outros caçadores juntaram-se aos membros da organização para um almoço com mais de uma centena de pessoas. Na ocasião, foi homenageado Arménio Lança e foram entregues os prémios aos respectivos vencedores.

Custódia Lança, viúva de Arménio Lança, não faltou à cerimónia, onde marcaram também presença Rui Costa Melo, responsável do departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro, e Jorge Daniel Fonseca, presidente da União das Freguesias de Zebreira e Segura. Este é mais um dos diversos eventos de caça que se realizam anualmente em vários locais do país, uma prova de que esta actividade está de boa saúde e contribui para o desenvolvimento das inúmeras regiões onde se desenvolve. 

Para mais informações sobre perdizes para largadas, contacte os nossos serviços

Perdizes para largadas na Feira de Caça de Almeida

 

Nos dias 1 e 2 de Fevereiro de 2014, o Pavilhão Multiusos de Vilar Formoso acolheu a 6ª edição da Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural, revelou a Câmara Municipal de Almeida na sua página web. O evento, que contou com actividades como montarias de javali, largadas de perdizes e de pombos, foi organizado por aquela autarquia nortenha. Nesta feira, marcaram presença, em grande número, várias espécies de perdizes para largadas

Almeida recebeu 6.ª edição da Feira de Caça, Pesca e Desenvolvimento Rural, com direito a perdizes para largadas

perdizes para largadasAlém destas actividades, o certame contou ainda com demonstrações de aves de rapina, tiro com arco e besta e ainda com uma demonstração de cães de «madriguera». E ainda diversas mostras de fauna viva e espécies cinegéticas, entre as quais perdizes para largadas, animação em trampolim, pinturas faciais e moldagem de balões para as crianças.

Para forrar o estômago, a feira incluiu ainda a degustação de produtos regionais, nomeadamente compotas, enchidos, queijos e licores, exposições de artigos de caça e pesca e taxidermias. O evento foi bastante animado, actividade que ficou a cargo dos grupos «Tintus Brass» e «Santacruz», cujos espectáculos serviram para animar o público da feira ao longo dos dois dias de duração. 

Nesta iniciativa, a Câmara Municipal de Almeida, teve como parceiros a Associação Recreativa de Nave de Haver, o Clube de Caça e Pesca de Vilar Formoso e o Clube de Caça e Pesca da Freneida. O evento contou ainda com o apoio dos programas nacionais e comunitários QREN, PROVER, Mais Centro, Territórios do Côa e União Europeia.

Feiras de caça são prova viva de que a caça é uma actividade em expansão em Portugal

Refira-se, a propósito, que a caça é uma actividade em expansão em Portugal. As largadas de perdizes são mais frequentes e as feiras de caça também. Até os meios de comunicação ligados à caça se têm multiplicado, como é disso um bom exemplo o canal televisivo «Caça e Pesca». Como consequência, as perdizes para largadas são também, cada vez mais procuradas.

A caça à perdiz é uma actividade sustentada e que pode continuar a ser praticada sem qualquer impedimento. De acordo com alguns estudos efectuados em Portugal, a caça ajuda mesmo a manter ou até a aumentar a população das perdizes para largadas. Basta, para tal, que estas capturas sejam compensadas por medidas apropriadas, nomeadamente no que respeita à gestão cinegética.

De referir ainda que a perdiz-vermelha, uma das mais usuais perdizes para largadas, é uma das espécie cinegéticas mais relevantes da fauna nacional. Assim, a criação de perdizes assume um papel importante para compensar a perda originada pela caça e para ajudar a uma gestão adequada do meio ambiente.

Para mais informações sobre perdizes para largadas, contacte um assistente da Quinta dos Penedinhos

 

Caça a perdiz: regulamentação num centro cinegético

As regras da caça a perdiz são elaboradas com cada vez mais cuidado.

As perdizes são aves relativamente comuns em todo o espaço português. Apesar de evitarem zonas urbanas, principalmente no litoral, a sua presença é comum em zonas rurais e arborizadas. caça a perdiz

Uma vez que se trata igualmente de uma ave bastante procurada para caça, foram criados locais específicos para essa actividade e para, simultaneamente, se levar a cabo a preservação da espécie – isto é, em centros cinegéticos. A caça a perdiz deve garantir todos os requisitos de segurança, higiene e qualidade, pelo que se recomenda o acompanhamento pela parte de profissionais.

 

A cinegética controlada: como preservar as espécies?

Os centros cinegéticos são, mais do que reservas, zonas restritas onde a caça a perdiz e a outros animais é permitida. Considerada uma arte, a cinegética é admirada pela beleza do ataque dos cães que auxiliam os caçadores. No fim do século XIX, o rei D. Carlos era grande apreciador deste tipo de caça e foi um dos seus maiores impulsionadores ao longo da História portuguesa, mas a sua prática remonta a tempos muito anteriores – daí classificá-la como uma tradição portuguesa.

Sendo muito procurada, a caça tem conhecido inovações nos últimos anos, como o controlo da reprodução das espécies nos centros cinegéticos. No caso da perdiz, é importante mantê-la como uma espécie pouco ameaçada, no seu habitat natural.

Uma das maiores vantagens dos centros cinegéticos é oferecerem uma experiência completa de caça: ambiente circundante intocado, paisagens verdejantes, espaço amplo e longe de urbanizações densas. Deste modo, o desafio torna-se ainda maior: como distinguir a plumagem ruiva, branca e com pormenores cinzentos e negros entre as cores da natureza?

 

Caça a perdiz – qual a data estabelecida?

É possível avistar perdizes durante todo o ano no território de Portugal inteiro, uma vez que se trata de um animal residente. No entanto, a época nacional de caça à perdiz é limitada: apenas desde o início de Outubro até ao início de Dezembro, segundo o calendário venatório 2015-2018 estabelecido pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (Ministério da Agricultura e do Mar) – o que coincide com outros períodos de caça, como a caça aos patos. Estas datas foram estabelecidas tendo em conta o período de reprodução, pelo que a violação do período estabelecido é punível por coima, por ameaçar a renovação das gerações. Ainda mais – os censos de casais de perdizes são efectuados de Fevereiro a Março, e os censos de bandos entre Agosto e Setembro, encaixando-se todas as datas numa cronologia fixa.

 

Antes de iniciar a caça a perdiz, nunca se esqueça de recolher informação sobre esta actividade, estritamente regulamentada. Caso ainda restem dúvidas, é aconselhado que se recorra a centros cinegéticos e a entidades estatais da área.

Cunicultura: a criação de coelhos tem ciência?

“Procriar como coelhos” é uma expressão corrente que resume a rentabilidade da criação de coelhos. De facto, estes animais têm ninhadas numerosas, atingem rapidamente a maturidade sexual, ocupam pouco espaço físico, alimentam-se de alimentos leguminosos ou gramíneos e a sua criação pode resultar em diversos propósitos: para a obtenção da sua carne, para a extracção da pele ou simplesmente tendo-os como animais de estimação. Desta forma, os custos da criação de coelhos são bastante reduzidos, quando comparados ao eventual lucro da actividade, o que os torna animais facilmente comercializáveis no mercado. criação de coelhos

No entanto, por mais simples que pareça este tipo de criação, existe uma ciência por trás da manutenção de coelhos. O nome da actividade é mesmo sugestivo desse teor científico: cunicultura é como se chama. Por outro lado, a cunicultura pode também nomear a criação para a protecção das espécies de coelhos, como é o caso das reservas ecológicas.

Como todas as ciências, a cunicultura envolve de igual forma uma dimensão ética a ter em conta.

 

Criação de coelhos: rentabilidade vs. protecção

Ainda que o lucro obtido através da criação de coelhos seja elevado e a sua carne continue a ser muito apreciada, os últimos anos têm trazido novas regulamentações acerca da sua prática. Assim, várias entidades têm tentado chegar a um consenso no que toca à preservação da espécie no contexto da fauna nacional.

Equilibrando a proveitosa rentabilidade da cunicultura dirigida ao mercado, a par da caça, com a protecção ambiental e preservação dos habitats, as zonas protegidas por regras exigentes permitem que todas as alternativas sejam contempladas. O equilíbrio entre negócio e preocupação ambiental e da preservação dos habitats é realizado em quintas, herdades e outras áreas vedadas.

Além disso, tal como o que acontece com todas as fontes de obtenção de carne, devem ser seguidas de perto regras que tenham como objectivo zelar pelos padrões de qualidade e higiene exigidos pelo mercado e mesmo pelos consumidores. Por isso, a criação de coelhos biológica em liberdade e em espaços vastos é a mais apreciada por se guiar pelos mais elevados padrões.

Toda a informação sobre o que é exigido da prática da cunicultura encontra-se resumida em manuais governamentais e privados. Em Portugal, existe mesmo a ASPOC – Associação Portuguesa de Cunicultura, em cujo site é possível descarregar documentos relativos ao enquadramento da actividade.

 

Sustentabilidade da cunicultura

De modo a evitar a extinção ou a exploração indevida das espécies, existem em Portugal quotas de criação de animais. O repovoamento e a renovação animal é uma preocupação que tem trazido preocupações de ordem ecológica para todos os sectores da pecuária, incluindo a criação de coelhos, uma actividade bastante representantiva na exportação de produtos portugueses.

O Papel do Coelho Bravo na Preservação do Lince Ibérico

A importância do coelho bravo tem sido um tema que tem dado azo a uma discussão aberta sobre as áreas carenciadas da espécie, mais especificamente sobre a necessidade urgente de repovoar as mesmas, não só para só para efeitos de caça, mas também para efeitos de preservação de espécies ameaçadas, como é o caso do lince ibérico. coelho bravo

O lince ibérico é uma espécie endémica da Península Ibérica e, ao longo de várias décadas, esteve em declínio, fruto da extensa caça que se registou no século XX, bem como devido à privação de fontes de alimentos que outrora abundavam. Atualmente, o lince ibérico ainda é a espécie felina mais ameaçada do mundo, contudo, a tendência tem vindo a mudar, registando paulatinamente um aumento no seu número, devido aos esforços de várias entidades, particulares e oficiais, para conservar a espécie.

O coelho bravo, por sua vez, é uma espécie também bastante importante para os ecossistemas mediterrânicos, todavia, devido à sua proliferação, no passado recente, foi uma espécie amplamente caçada. Esta espécie frequenta muitos habitats semelhantes aos linces, porém, o seu papel vai muito para além desta coexistência.

A relação entre o coelho bravo e o lince ibérico

O coelho comum, como é também designado popularmente esta espécie, faz parte da alimentação de vários predadores, entre os quais está o lince ibérico. Na realidade, a principal fonte de alimentação deste último é mesmo é o coelho comum, representado cerca de 80% da sua dieta. Além disso, a espécie revela pouca propensão ou capacidade de consumir outro tipo de alimentos, uma dependência que, a par de outros fatores, como a caça ilegal, redução e alteração do espaço do seu habitat natural, eclosão de doenças e de acidentes, veio reduzir significativamente os seus números.

No entanto, a reprodução em cativeiro de ambas as espécies, em simultâneo com outras medidas implementadas para proteção das mesmas em solo ibérico, veio alterar o paradigma verificado, resultando na criação de condições para as duas espécies subsistirem, num crescimento sustentado dos seus números, para assegurar o presente e, naturalmente, o futuro, para que as gerações vindouras também possam usufruir das mesmas.

A importância da reprodução do coelho bravo num ambiente controlado

Ações de conservação, como as resultantes de programas de reprodução em cativeiro, bem como os programas de reintrodução nos habitats naturais, têm vindo a permitir aumentar os números do lince ibérico, o que não poderia ser possível sem a reintrodução do coelho bravo, a sua principal fonte de alimento e, por isso, a base da sua subsistência.

Nessa ótica, a criação deste coelho em ambientes controlados e sem predadores, como os proporcionados por reservas naturais, permitem reproduzir o habitat natural dos mesmos, preparando-lhes para a reintrodução, bem como possibilitando a criação de coelhos saudáveis, independentemente da sua finalidade.

A Quinta dos Penedinhos dispõe de instalações únicas para a criação do coelho bravo, de forma a proporcionar uma solução sustentável de repovoamento de zonas carenciadas da espécie, quer de zonas de caça, quer de habitats de espécies ameaçadas, por isso, se procura uma solução análoga, entre em contacto connosco, para que lhe possamos ajudar.

Aspetos a Ter em Conta na Criação de Coelhos Bravos

A criação de coelhos bravos é uma atividade bastante importante, especialmente para fins de repovoamento, quando se constata que a espécie desapareceu de uma determinada zona antes fortemente povoada pela mesma ou, porventura, quando atividades como a caça ou o surgimento de doenças, como o vírus hemorrágico, dizimaram a sua população.

O assunto assume uma maior preponderância devido à importância que a espécie representa para os ecossistemas mediterrânicos, onde a mesma, além de ser objeto de caça do homem, é também uma das principais presas de espécies em perigo de extinção, como é o caso do Lince-ibérico ou mesmo da Águia-imperial-ibérica.

No que concerne à criação de coelhos bravos, existem, por isso, vários aspetos a ter em conta, os quais estão invariavelmente ligados aos cuidados a ter com a espécie, de forma a otimizar os processos de reprodução e manutenção da mesma.

criação de coelhos

Cuidados básicos a ter na criação de coelhos bravos

No processo de criação destes coelhos, um aspeto que não pode ser descurado é o habitat desses animais, pois não devem ser enclausurados. O coelho bravo típico da Europa ocupa essencialmente áreas como os campos, parques e outras zonas arborizadas. Nesse sentido, são abundantes nas pastagens que caracterizam o panorama paisagístico da Península Ibérica, em particular, em Portugal, cujos solos lhes permitem fazer extensas tocas, bem drenadas, e os arbustos lhes conferem alguma proteção. Por isso, este enquadramento é fulcral para se criar estes animais.

A alimentação dos mesmos é pois, outro aspeto a estar atento. Como herbívoros, estes animais têm uma dieta baseada em ervas, arbustos herbáceos e afins. Quando estão livres, os coelhos podem inclusive comer toda a matéria vegetal e roer a casca de árvores, especialmente no inverno. Se o ambiente não for ameaçador para o coelho, ele pode ficar ao relento durante várias horas, pastando ocasionalmente, mas é importante garantir que os mesmos têm sempre alimentos no ambiente circundante.

Com o habitat adequado e com fontes de alimentação ao seu dispor, estão criadas as condições básicas para reprodução, o que é essencial no processo de criação dos coelhos. Normalmente, os coelhos ganham maturidade sexual depois de somente alguns meses, período após o qual eles reproduzem-se rapidamente, fomentando assim quaisquer potenciais propósitos de aumentar a colónia.

A criação de coelhos bravos como solução de repovoamento

É inegável que a população dos coelhos bravos desceu significativamente nos últimos 50 anos na Península Ibérica e, devido à sua importância, a criação de coelhos bravos num ambiente controlado e favorável ao seu desenvolvimento surge como a solução a enveredar para repovoar as áreas mais carenciadas da espécie.

As técnicas aplicadas no repovoamento, associadas à qualidade dos coelhos bravos criados numa atmosfera saudável apropriada aos mesmos, têm permitido repovoar diversas zonas em Portugal e em Espanha afligidas por este problema, através de uma solução sustentável de criação de populações de coelhos, que pode assim permitir gerir mais apropriadamente os alimentos das próprias espécies ameaçadas, como as veiculadas acima, com a reintrodução destes animais num habitat próximo àquele em que foram criados.

São com esses cuidados na criação de coelhos bravos e na preocupação de soluções sustentáveis de repovoamento que a Quinta dos Penedinhos pauta o seu trabalho, por isso, se gostaria de saber mais informações, entre em contacto connosco.

Oito regras para treinar o cão na caça a perdiz

É verdade que os cães têm uma tendência natural para perseguir, caçar e farejar. No entanto, é sempre possível realçar o entusiasmo por essas actividades, nomeadamente para a caça a perdiz. Antes de mais, é importante começar os treinos enquanto o animal for jovem (iniciando as actividades a partir dos três meses de idade). Contudo, há algumas regras que podem ser igualmente seguidas, mesmo quando os cães já contam com alguma idade. caça a perdiz

 

Saiba mais sobre caça a perdiz, através da Quinta dos Penedinhos

 

Treino de cães para a caça a perdiz: a importância dos comandos de obediência básicos

Em primeiro lugar, fique a saber que a repetição é a chave para um treino bem sucedido de um cão para a caça a perdiz. Daí que seja tão essencial ter paciência e perseverança e ainda elogiar o animal sempre que este executa uma tarefa de uma forma correcta, o que acaba por estimulá-lo para voltar a fazer essa actividade vezes e vezes sem conta para aprimorar.

Como é óbvio, o ambiente em que ocorre o treino tem de ser aberto, seguro e cercado. Sendo assim, pouco menos de meio hectare deve ser suficiente para esta prática. Uma quinta ou um jardim grandes são outras opções.

Por outro lado, é obrigatório que o treino seja pontuado por uns comandos de obediência básicos, como «ficar» e «sentar». Só depois de o cão seguir esses comandos é que se pode começar a habituar o animal a outras versões um pouco mais complexas.

 

Peça mais informações sobre caça, recorrendo à equipa da Quinta do Penedinho

 

Conheça mais dicas importantes para treinar cães na caça a perdiz:

. Olfacto – este sentido é bastante importante para a caça a perdiz. A não esquecer que aqueles cães que são treinados para identificar com o cheiro têm uma maior capacidade de localizar as suas presas, em comparação com o sentido da visão. Por esse motivo, o olfacto tem de ser muito treinado. Logo, mal consiga apanhar o pássaro, permita que o cão o cheire bem para que haja um posterior reconhecimento.

. Imitação – é verdade: os cães também gostam de ser uns autênticos «macaquinhos de imitação». Então, é um conselho precioso deixar o cão correr com outros que já se encontrem treinados para imitar o comportamento desses animais.

. Recompensa positiva – não basta elogiar. É preciso recompensar o cão, quando este faz um bom trabalho. Esta é uma etapa importante, tendo em conta que o cachorro pretende sempre agradar o dono e, se entender que a brincadeira de caçar uma perdiz satisfaz o seu parceiro e, por isso, traz recompensas, irá fazê-la com muita mais vontade.

. Tiros… só longe do cão – pelo menos nos primeiros tempos para não assustar o animal.

 

 Siga estes conselhos e faça uma produtiva caça a perdiz, graças à Quinta dos Penedinhos

Cuidados de higiene obrigatórios na criação de coelhos

A higiene é um factor que não pode faltar numa criação de coelhos de extrema qualidade. Afinal de contas, as doenças dos animais são os maiores empecilhos para uma correcta exploração. Daí que seja tão importante seguir alguns fundamentos essenciais para assegurar uma máxima higiene de cada um dos animais para que se consiga evitar ou diminuir os problemas patológicos, garantindo-se, ao mesmo tempo, o desempenho produtivo de todos os coelhos. criação de coelhos

 

Saiba mais sobre criação de coelhos, através da Quinta dos Penedinhos

 

Criação de coelhos: como dar banho a estes animais?

É verdade que os coelhos costumam lamber-se na maior parte do dia, no entanto esse acto não é suficiente para uma boa higiene. Por exemplo, é importante que as unhas dos coelhos sejam cortadas de seis em seis semanas. Recorra a um veterinário, caso seja necessário. Atenção: somente a parte branca da unha é que deve ser cortada.

Ao contrário do que se podia imaginar, não é aconselhável dar banho aos coelhos, embora, por vezes, não haja mais nenhuma alternativa para que se consiga garantir a total limpeza de cada um dos animais. Nestes casos, o melhor é só dar banho duas vezes por ano. A verdade é que esta actividade higiénica provoca muito stress aos coelhos, além de causar a destruição da sua camada natural.

Sendo assim, é aconselhável recorrer a um pano macio que esteja molhado com água morna e vinagre branco. Evite molhar os focinhos dos animais: dessa forma, não entra sabão nas orelhas, na boca, no nariz e nos olhos. Como é óbvio, esta actividade exige muito tempo e paciência. A acrescentar que o banho não deve ser tomado em épocas de maior frio e que a temperatura da água tem de ser morna.

Quanto ao champô, é obrigatório que este seja um produto específico para coelhos ou, em alternativa, um champô com pH neutro para bebés.

 

Peça mais informações sobre higiene animal, recorrendo à Quinta dos Penedinhos

 

Conheça mais conselhos importantes para assegurar uma correcta higiene dos coelhos:

. Na criação de coelhos com um pêlo longo, estes animais têm de ser tosquiados de dois em dois meses e meio. Por outro lado, o melhor é escová-los duas vezes por semana, uma vez que a maior parte dos coelhos troca de pêlo duas vezes por ano.

. A limpeza do espaço é essencial. Por isso, não há nada como evitar o crescimento da vegetação espontânea e a acumulação de fezes: afinal, estas duas fontes podem contribuir para a proliferação de insectos e de outros animais que podem trazer sérias doenças.

. Após o banho, é necessário enxaguar bem o sabão e secar através de uma toalha até que os coelhos fiquem inteiramente secos. É altamente desaconselhável recorrer a um secador, o que até poderia assustar os animais. De resto, é possível que o ar quente irrite os seus olhos.

A Quinta dos Penedinhos segue regras de higiene na sua criação de coelhos