Arquivo da Categoria: Agricultura, produção animal e caça

A caça de perdizes e coelhos é saudável também para a economia nacional, sobretudo porque é uma fonte de receita fiscal e para a conservação e gestão da natureza, contribuindo para promover um estilo de vida mais saudável.

Caça à perdiz ressente-se com redução de profissionais

Foi no passado mês de Março que se encerrou a época da caça à perdiz, ao javali e ao coelho bravo e o presidente da Federação Portuguesa de Caça (FENCAÇA), Jacinto Amaro, aproveitou para fazer uma reflexão sobre a situação actual desta prática no nosso país. O dirigente associativo sublinhou principalmente a perda de «mais de metade dos caçadores».

Saiba mais sobre caça à perdiz, através do site da Quinta dos Penedinhos

                                    caca a perdiz

Época da caça à perdiz 2015/2016 decorreu sem sobressaltos

Por um lado, o balanço de mais uma época foi positivo: de acordo com Jacinto Amaro, a actividade da caça à perdiz – e de outras espécies – não sofreu quaisquer sobressaltos ou acidentes.

Por outro lado, o presidente da FENCAÇA alertou para uma nova estirpe do vírus, que causa a doença hemorrágica viral e está a destruir a população de coelho bravo. «Trata-se de uma das espécies mais emblemáticas e é aquela que mais dá jornadas de caça e desperta as maiores paixões», lamenta Jacinto Amaro.

Quanto à caça à perdiz e aos tordos, o dirigente considera que esta foi uma época atípica: «Houve áreas em que as perdizes tiveram uma melhor criação, mas, no geral, não foi um ano muito bom. Talvez tenha sido superior à época do ano passado, mas ainda está bem distante dos bons anos de migração».

O cenário é diferente na caça ao javali: «Continua a ser uma espécie que se tem reproduzido massivamente. Em algumas áreas, até tem causado problemas e prejuízos tanto na agricultura, como na caça menor».

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Taxas estão a reduzir o número de caçadores

Jacinto Amaro ainda destaca a redução do número de caçadores. A FENCAÇA aponta as taxas sobre as zonas da caça como um dos principais motivos para esta perda progressiva.

Em declarações à Agência Lusa, em Agosto de 2015, Jacinto Amaro já tinha afirmado que, de ano para ano, existe uma redução de 10 mil caçadores. Na altura, o dirigente associativo não poupou críticas ao Governo PSD/CDS-PP: «É o pior Executivo que já tivemos nos últimos 25 anos. Se continuar assim, a caça está em risco de acabar».

Segundo Jacinto Amaro, as taxas aumentam todos os anos e o Estado não dá nada em troca. De acordo com os dados disponibilizados pela FENCAÇA, em 2014, o Governo arrecadou 10 milhões de euros nas taxas das áreas de caça e na licença anual para caçar. Só que essa quantia nem sequer é investida em sectores de interesse para os profissionais, como a formação de caçadores, a fiscalização ou a investigação centrada em doenças das espécies.

«Neste momento, estamos a tentar que o Governo actual minimize os efeitos negativos deixados pelo Executivo anterior», conclui Jacinto Amaro, no balanço de 2015/2016. 

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Fonte: Rádio Campanário

Criação de coelhos traz vantagens na nossa alimentação

A criação de coelhos, também conhecida como Cunicultura, tem uma finalidade óbvia: testar as aptidões de caça, devido à notável capacidade de enfiamento e à velocidade de fuga destes roedores. No entanto, a criação de coelhos é igualmente popular, graças à gama de qualidades associada à carne branca deste tipo de animais.

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                                criacao de coelhos

Porquê apostar na criação de coelhos para fins alimentares?

  • É uma carne branca e macia.
  • Conta com muitas proteínas de boa qualidade e com um reduzido teor de colesterol e de gordura. Logo, é aconselhável o consumo para quem necessita de baixar os seus níveis de gordura e de colesterol e para doentes cardiovasculares, sendo um bom substituto da carne vermelha.
  • É uma excelente fonte de vitaminas B6, B3 e B12, para além de incluir fósforo, potássio e ferro.
  • Contém «gorduras boas». É o caso do ácido gordo Ómega 3. A lembrar que os ácidos graxos polinsaturados têm capacidade para favorecer o sistema imunitário. Portanto, muitos especialistas em nutrição recomendam a introdução da carne de coelho numa dieta.
  • É especialmente aconselhável no período da infância em que o sistema digestivo é mais sensível a alergias e bastante imaturo. A carne de coelho deve ser inserida numa sopa de legumes.
  • Possui duas vezes mais cálcio, se compararmos com a carne bovina. Por esse motivo, torna-se num importante aliado para o combate à osteoporose.
  • É suculenta.
  • Proporciona uma fácil degustação – daí que seja recomendável para todos os consumidores, independentemente da sua faixa etária, mas especialmente para as crianças, os idosos e pacientes com problemas de estômago.
  • Há um reduzido teor de sódio e um baixo nível de ácido úrico, em comparação com as carnes vermelhas – sendo um ingrediente de relevo para pacientes com hiperuricemia.
  • Tem uma fácil confecção.

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Associação Portuguesa de Cunicultura organizou jantar para comprovar os benefícios da carne de coelho

Para além das vantagens nutricionais, a carne de coelho ainda é saborosa. Uma evidência disso é o evento organizado pela Associação Portuguesa de Cunicultura, em Outubro de 2015. Preparada pelo chef Hélio Loureiro, a ementa incluiu um crocante de coelho, acompanhado por favas e enchidos da região transmontana. O prato principal foi uma coxa de coelho sobre um puré de batata doce e castanhas.

Numa entrevista para o canal TVI, o chef afirma que recorre constantemente à criação de coelhos para inserir a carne branca em diversas combinações: «Não nos podemos esquecer que é uma carne óptima, muito saborosa e que faz parte da nossa tradição culinária. Por todos estes motivos, acredito que devemos investir cada vez mais neste produto».

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Fonte: TVI24

Venda de coelhos para criação em crescimento

A venda de coelhos tem se revelado um negócio lucrativo, visto que há muitos clientes a investir na criação destes animais. Logo, reconhece-se que a Cunicultura é uma aposta repleta de vantagens, devido, sobretudo, às próprias características dos coelhos.
Por exemplo, estes roedores distinguem-se por serem prolíferos, conseguindo procriar num espaço de tempo pequeno. Como o seu ciclo de produção é curto, a criação de coelhos torna-se numa boa fonte de lucro. 

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Venda de coelhos para criação é muito procurada por pequenos agricultores

Através da Cunicultura, consegue-se também extrair carne dos coelhos, uma prática recorrente junto dos pequenos agricultores e que tem o consumo próprio como principal finalidade.

Estes trabalhadores do campo preferem investir na criação dos roedores, visto que estes requerem somente uma área reduzida – cada coelho ocupa 3600 centímetros quadrados, aproximadamente. Por isso, para alimentar uma família, seria necessário construir uma área de seis metros quadrados. Os animais também podem ser criados em gaiolas, com 60 cm de largura, 80 cm de comprimento e 45 cm de altura.

A destacar ainda que a carne dos coelhos apresenta uma elevada quantidade de nutrientes, incluindo os minerais, as vitaminas e as fibras. Em comparação com a carne bovina, tem uma maior percentagem de proteínas. Em compensação, há muito menos de metade de gordura – por esse motivo, contribui para um reduzido nível de colesterol.

Esta é apenas uma das principais razões para que esta carne seja considerada pelos especialistas em culinária como um «ingrediente nobre».

A alimentação dos coelhos também não é um problema para os pequenos agricultores. Além de ser possível aproveitar os restos da horta, os roedores podem ingerir forragens. É o caso da aveia.

No geral, o regime alimentar dos coelhos é acessível, uma vez que integra produtos que se encontram em toda a parte, nomeadamente os grãos de cereais.

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Quais é que são as outras vantagens da Cunicultura?

A venda de coelhos para criação está igualmente em voga, porque é possível aproveitar quase tudo destes animais, para além da carne:

. Através da Cunicultura, obtém-se uma pele que pode ser utilizada por profissionais da costura para compor uma lã confortável e macia, aplicável nos mais diversos vestuários. Para isso, a pele deve ser retirada com muito cuidado.

. Através da Cunicultura, obtém-se vísceras que podem ser utilizadas para a produção de farinha, um ingrediente com um alto valor nutricional e que, inclusive, é recomendado por especialistas em nutrição e em saúde.

. Através da Cunicultura, obtém-se urina e fezes que podem ser utilizadas como um adubo para estimular o crescimento de diversas flores, plantas e hortaliças.

A Quinta dos Penedinhos tem um serviço de venda de coelhos. Ligue-nos para o número 914 563 661

Caça ao coelho bravo na Serra da Malcata em polémica

No passado mês de Fevereiro, o Governo aprovou uma portaria que possibilita a caça na área sul da Reserva Natural da Serra da Malcata. Esta decisão tem sido polémica: por exemplo, a Quercus acredita que esta tutela coloca em risco a recuperação do veado, do corço e do coelho bravo.

Saiba mais sobre coelho bravo, através da Quinta dos Penedinhos

                          coelho bravo

Ministério do Ambiente defende que a caça ao coelho bravo traz vantagens para o ordenamento territorial

Após 23 anos, regressa a «licença para caçar» na zona sul da Reserva Natural da Serra da Malcata, localizada na Beira Interior. De acordo com a portaria publicada a 8 de Fevereiro de 2016, a interdição da prática cinegética foi revogada num dos habitats históricos de permanência do lince-ibérico, uma espécie que se encontra em perigo de extinção.

Para o Ministério do Ambiente, esta tomada de posição é um reconhecimento das vantagens do ordenamento cinegético e da relevância da actividade da caça como um meio de utilização sustentável dos recursos naturais no ordenamento do território e nas diversas políticas sectoriais.

A revogação tem causado bastante polémica. O PAN contestou esta decisão – «um retrocesso civilizacional», sem fundamentação política e científica – e pediu uma audição «urgente» no Parlamento com o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes.

Para a Quercus, a portaria não conta com fundamentação científica, sendo um perigo para a recuperação de espécies. É o caso do lobo, do abutre-preto ou do lince. Os ambientalistas afirmam que existe uma sobreposição dos interesses da caça ao coelho bravo, por exemplo, aos da conservação da biodiversidade.

Peça mais informações sobre caça, recorrendo à Quinta dos Penedinhos. Envie-nos um e-mail para quinta.dos.penedinhos@gmail.com

Bloco de Esquerda opõe-se à revogação

A Quercus acrescenta que esta área protegida enfrenta sérios problemas de caça furtiva, para além de dificuldades de vigilância e de fiscalização que, na sua opinião, poderão ser potencialmente agravados. Por último, os ambientalistas acreditam que esta decisão aumentará o risco para o Plano Nacional de Reintrodução do Lince Ibérico, um programa com um investimento de milhões de euros.

Entretanto, no passado mês de Abril, aconteceu a aprovação dos projectos de resolução do PAN e do Bloco de Esquerda, com abstenção do PS, votos contra do deputado socialista Ascenso Simões e do CDS e votos a favor dos outros partidos. 

A lembrar que a Serra da Malcata era um dos únicos espaços do país em que ainda se encontrava interdita a actividade cinegética. A caça é uma prática autorizada em cerca de 80% do território português.

A Reserva Natural da Serra da Malcata foi criada em 1981 para a protecção do lince-ibérico, que, na década de 80, já era uma espécie com um elevado risco de extinção. 

A Quinta dos Penedinhos tem condições singulares para reproduzir o habitat natural do coelho bravo. Ligue-nos para 914 563 661

Fonte: Expresso

A Incubação dos Ovos de Perdiz Ajuda no Repovoamento

A par do coelho bravo, a perdiz vermelha é uma das espécies cinegéticas mais apreciadas pelos caçadores nacionais, não só no continente, mas inclusive nas regiões autónomas. Nesse sentido, de forma a assegurar um futuro auspicioso para a espécie, é preciso assegurar que os ovos de perdiz são objeto dos devidos cuidados, de forma a potenciar os seus números.

Apesar de, ao longo do tempo, a perdiz vermelha ter coexistido com outros animais de forma relativamente abundante, devido aos efeitos da caça, à diminuição do seu habitat natural e ao facto de servir de presa para vários animais, desde o javali até à raposa,  os seus números foram reduzidos consideravelmente, despoletando preocupações relacionadas com a sua preservação e sustentabilidade a longo termo.

Essa realidade motivou que se tomasse várias medidas no sentido de combater uma queda ainda maior nas populações de perdizes, desde o controle de predadores, disponibilização de comedouros e bebedouros, entre outras. Porém, uma das medidas mais eficazes foi decerto a produção de perdizes em cativeiro, recorrendo a procedimentos que permitem incubar com grande índices de sucesso ovos de perdiz, o que tem vindo a permitir que se reverta a situação e se aumente os seus números.

                         ovos de perdiz

Da recolha à eclosão dos ovos de perdiz

Os ovos de perdiz são, pois, essenciais nos esforços de aumento das suas populações e repovoamento, porém, para retirar os devidos proveitos dos mesmos, é necessário ter alguns cuidados no seu manuseio, ao longo de diferentes fases, nomeadamente:

Recolha – Deve-se fazer uma recolha e seleção dos ovos considerados como incubáveis, os quais podem ser numerados, para efeitos de gestão, e posteriormente são objeto de uma desinfeção. 

Conservação – Depois da necessária desinfeção, os ovos são devidamente armazenados numa sala de conservação própria para o efeito, com ambiente controlado.

Incubação – Nessa fase, começa a incubação dos ovos, durante um período de tempo que pode ir até aos 23 dias, sendo que os ovos são voltados no mesmo período para evitar que os embriões possam de alguma forma aderir às membranas do ovo.

Eclosão – Quando ocorrem os nascimentos, após as penas secarem, as aves são retiradas do local onde se encontram, de forma a serem transferidas para outra sala.

Naturalmente, após a eclosão dos ovos, os perdigotos são preparados em divisões próprias para efeito, de forma a ganharam os traços que são apanágio da espécie, enquanto adulta, no seu habitat natural, o que decerto agradará aos caçadores. 

Como comprar ovos de perdiz para efeitos de repovoamento

Para encomendar ou comprar ovos de perdizes vermelhas para efeitos de repovoamento de áreas carenciadas da espécie, poderá recorrer à Quinta dos Penedinhos.

As nossas perdizes vermelhas têm uma excelente capacidade de voo, além de uma beleza distinta, características do agrado de todos os apreciadores da espécie enquanto presa para caça, sendo que os ovos produzidos pelas mesmas são objeto de todos os cuidados necessários, como os supracitados, que nos permitem usufruir de uma elevada taxa de nascimentos e satisfazer a procura.

Além disso, nós colocamos um ênfase distinto na qualidade dos ovos gerados pelas nossas perdizes, pelo que, se tiver interesse em saber mais informações ou comprar os ovos de perdiz produzidos pela Quinta dos Penedinhos, contacte-nos de imediato, para que possamos facultar-lhe tudo o que necessita.

A Importância da Criação de Coelhos em Cativeiro

A caça ao coelho é, sem dúvida, uma das principais marcas da época cinegética em Portugal e, nesse sentido, é preciso manter um olhar atento aos seus números, bem como a quaisquer potenciais problemas que possam afetar os mesmos, embora a criação de coelhos em cativeiro seja sempre uma segurança que permite aos caçadores, a par das espécies ameaçadas, continuarem a ter objetos de caça e alimento.

A criação de coelhos em cativeiro é um processo que permite criar os coelhos num ambiente controlado, sem predadores naturais, com fronteiras delimitadas e com condições análogas às que encontramos na natureza, quer para efeitos da conservação da espécie, quer para efeitos de repovoamento de áreas carenciadas da mesma, pelo que apresenta várias vantagens.

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Vantagens da criação de coelhos em cativeiro

Apesar da criação de coelhos em cativeiro ainda poder suscitar algumas dúvidas em algumas pessoas, é indubitável que a mesma tem várias vantagens, garantindo desde logo a sustentabilidade da espécie de coelhos criada, o que é muito importante não só para efeitos de caça, mas também enquanto alimento de espécies ameaçadas na Península Ibérica, como é, de resto, o caso do lince. Mas, a criação quer de coelhos, quer de outras espécies em cativeiro, acarreta várias vantagens para a própria espécie, como, por exemplo:

  • Ausência de predadores naturais
  • Fomenta a procriação
  • Fonte contínua de alimentos
  • Lugar seguro para crescerem e se desenvolverem
  • Mais protegidos de lesões e doenças

Além disso, ao contrário do que sucede, por exemplo, num zoo, os coelhos criados em cativeiro são posteriormente libertados e introduzidos no seu ambiente natural, podendo crescer com todas as condições para o efeito e serem libertados somente quando forem adultos.

A criação de coelhos em cativeiro em Portugal

A caça tem um papel muito importante na economia nacional, não só em Portugal Continental, mas também nas próprias regiões autónomas, com grande tradição venatória, movimentado milhões de euros em torno da mesma, pelo que, qualquer problema que afete os números do coelho bravo, desde a caça excessiva, até mesmo a problemas como o vírus hemorrágico, podem ter grandes repercussões na vida de uma percentagem substancial das famílias portuguesas.

Nesse sentido, de forma a estar preparado para colmatar qualquer potencial carência de coelhos num determinado local do país, a criação dos mesmos em cativeiro, em locais como a Quinta dos Penedinhos, tem funcionado como a solução mais sustentável para repovoar estas zonas sempre que houver necessidade de o fazer, garantindo à partida a continuidade da caça e que, acima de tudo, as espécies criadas em cativeiro possam continuar a proliferar, para que quer a nossa geração, quer as vindouras possam usufruir das mesmas.

A criação de coelhos bravo na Quinta dos Penedinhos, em particular, é feita numa reserva natural, que permite reproduzir o habitat natural dos coelhos e que os coelhos se desenvolvam com as suas características típicas, tornando-os ideais para quaisquer intentos de repovoamento. Nessa ótica, se gostaria de recorrer aos nossos serviços ou somente de saber mais informações, não hesite e contacte-nos de imediato, para que possamos ajudar-lhe.

Os Terrenos Cinegéticos Ordenados e Não Ordenados

Devido à procura crescente dos caçadores nacionais e estrangeiros, os terrenos cinegéticos têm atualmente uma grande importância, para que estes possam praticar a modalidade em segurança e, claro, de acordo com as normas que regem o setor no país.

terrenos cinegeticos

O turismo cinegético, em particular, que consiste na atividade desenvolvida tanto pelos caçadores, como pelos pescadores desportivos, que visitam locais onde é permitida a caça de fauna silvestre, tem vindo a conquistar paulatinamente o seu espaço no país, especialmente em zonas como o Alentejo, pelo que estes terrenos são essenciais não só para fomentar o turismo nas localidades circundantes a estes terrenos, mas também para estimular as economias locais.

Se ainda não está devidamente familiarizado com os terrenos cinegéticos, trata-se de terrenos nos quais, de acordo com a Lei da Caça, é possível caçar nos mesmos. Estes foram criados de forma a organizar os terrenos destinados à atividade venatória, possibilitando que todas as pessoas saibam de antemão quais as áreas em que podem caçar, para que não hajam erros nem confusões passíveis de originar acidentes e, em simultâneo, se possa criar condições para a sustentabilidade natural de certas espécies.

Tipos de terrenos cinegéticos

Portanto, ao abrigo da Lei da Caça, uma vez que nem todo o território nacional está devidamente ordenado, é possível dividir os terrenos cinegéticos essencialmente em dois tipos, nomeadamente:

Terrenos ordenados – No ordenamento do território cinegético, as zonas nas quais são permitidas a caça são designadas atualmente de “zonas de caça”. Nestas zonas, a atividade da caça deve desenvolver-se de acordo com certos parâmetros que permitem a sua exploração, mas também a conservação para que gerações vindouras possam desfrutar da mesma.

Terrenos não ordenados – Até todo o território estar ordenado, segundo a Lei de Bases Gerais de Caça, como indica no artigo 48, a caça nestes terrenos é permitida mas está sujeita às normas gerais que regem a atividade.

Independentemente dos terrenos cinegéticos estarem ordenados ou não, é inequívoco que em ambos existem normas afins que devem ser seguidas e respeitadas pelos caçadores, para os devidos efeitos, pois, caso contrário, os mesmos podem estar sujeitos a eventuais penalidades, como o pagamento de pesadas coimas.

Entendendo as zonas de caça

As zonas de caça representam, portanto, o esforço nacional em ordenar, de uma forma precisa e clara, o território no qual é permitido a atividade da caça, dentro dos limites impostos pelas entidades competentes, sendo que as mesmas podem ser consultadas online através do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

É possível subdividir as zonas de caça em quatro, sendo que cada zona indicada é regulada por normas distintas relacionadas com os seus planos de gestão, ordenamento, bem como de exploração, a saber:

  • Zonas de caça nacionais;
  • Zonas de caça municipais;
  • Zonas de caça associativas;
  • Zonas de caça turísticas.

Através do site do ICNF é possível, então, aceder à base de dados das zonas de caça ativas, de forma a visualizar informações importantes relativas, por exemplo, à área atual e localização destas, mas também das áreas que se encontram atualmente suspensas, pelo que é importante que consulte essa informação, para se certificar que qualquer atividade que desenvolva no âmbito da caça é realizada em terrenos cinegéticos atualmente ativos e, deste modo, garantir que se encontra em conformidade com a lei.

O Papel das Ações de Repovoamento na Caça à Perdiz

Em Portugal, não é raro sermos pontualmente confrontados por um bando de perdizes a deambularem pela rua, nomeadamente em zonas rurais, próximas de espaços abertos ou arborizados, os seus preferidos, contudo, trata-se também de uma espécie muito apreciada pelos caçadores e, devido à caça à perdiz, tem existido uma preocupação latente existente no sentido de controlar os seus números, para evitar que os mesmos decresçam excessivamente, em particular nas zonas litorais do país, onde o seu número é mais reduzido, quando em comparação com outras zonas.

caça à perdiz

É inegável que, devido às ações da caça, várias espécies já foram no passado dizimadas pelas mesmas, como o tigre da tasmânia, o que fundamenta a existência de preocupações relacionadas com renovação natural das espécies, para que quer as gerações atuais, quer as vindouras, possam usufruir das mesmas. E, nesse sentido, o mesmo se aplica na caça à perdiz, para que a espécie possa continuar a subsistir.

A importância das ações de repovoamento na caça à perdiz

A perdiz é uma espécie com ampla presença em solo nacional, desde há muitos anos, sendo que podemos encontrar a mesma em diversos pontos do país, desde as serras de Fafe, Entre Douro e Minho, até à Serra de São Mamede, no Alentejo, incluindo não só Portugal Continental, mas também as regiões autónomas, nomeadamente a Madeira, onde a perdiz vermelha é uma peça de caça muito antiga.

Apesar de a perdiz não ser uma espécie ameaçada, é indubitável que, face à sua popularidade, os esforços de preservação natural não são, em muitos casos, suficientes para responder aos problemas que contribuem para a diminuição dos seus números, pelo que urge encontrar formas concretas de enfrentar as pressões existentes sobre a espécie, quer devido à caça à perdiz, quer devido à diminuição do seu habitat, entre outras razões, para que seja possível controlar os seus números e repovoar certas áreas com números mais escassos sempre que necessário.

Os centros cinegéticos surgem em conformidade com a necessidade de repovoar estas áreas, ao produzirem perdizes em cativeiro, em condições semelhantes ao seu habitat natural, para posteriormente as libertar nas áreas mais carenciadas da espécie, possibilitando que se mantenha os seus números sob controle e que a caça, uma atividade tradicional em certas zonas do país, possa também perdurar, de uma forma equilibrada e consistente com a sustentabilidade da espécie.

A quem recorrer para repovoar uma área com escassez de perdizes

Face à necessidade de repovoar uma determinada área carenciada desta espécie, independentemente de a sua finalidade ser a da caça à perdiz, é necessário recorrer a uma entidade devidamente certificada para o efeito, como a Quinta dos Penedinhos.

Para tal, dispomos de um centro cinegético moderno, com um espaço amplo, que apresenta todas as condições necessárias para imitar o habitat natural da perdiz, para que as perdizes que criamos, nomeadamente a perdiz vermelha, dotadas de todas as características que os caçadores procuram possam posteriormente ser introduzidas noutro local com grandes índices de sucesso.

Ao recorrer a soluções de repovoamento como o proporcionado por um centro cinegético como o supracitado, está a criar condições para a repovoação de certas áreas, fomentando a sustentabilidade da espécie e, concomitantemente, que a caça à perdiz possa continuar.

Os Criadores de Coelhos Como Solução de Repovoamento

Devido à importância do coelho bravo, quer num contexto económico, quer num contexto ecológico, tem existido grandes preocupações relacionadas com a sua preservação, nomeadamente através de ações de repovoamento, recorrendo a criadores de coelhos, de forma a colmatar eventuais carências e, deste modo, continuar a conferir alimentos a espécies ameaçadas, cujo principal exemplo é o lince ibérico, bem como a continuar a permitir a caça em certas zonas do país ao proporcionar as presas necessárias para a caça convencional como a conhecemos. criadores de coelhos

Normalmente, quando é identificada uma carência ao nível do coelho bravo num local importante, é concebido um plano de repovoamento duradouro, que seja estável e sustentável, que permita um número equilibrado na sua população, independentemente dos seus propósitos e, em simultâneo, permita que os coelhos possam recolonizar as zonas periféricas ao local onde foram introduzidas, de forma natural.

A importância dos criadores de coelhos

Os criadores de coelhos, como a Quinta dos  Penedinhos, são uma ajuda de valor inestimável em ações de repovoamento do coelho bravo, especialmente em casos em que urge encontrar uma forma sustentável de aumentar o seu número.

Geralmente, a primeira forma de intervenção, quando se deteta uma potencial lacuna numa população de coelhos, passa por recorrer a um plano de recuperação natural, contudo, como um plano desta natureza nem sempre é eficaz, uma vez que está sujeito a diversas contingências, a solução passar por implementar outras estratégias que permitam obter os mesmos resultados.

Os criadores, como seguem determinadas normas na criação dos coelhos, surgem como a solução que melhor replica os coelhos criados no seu habital natural, permitindo que os mesmos sejam posteriormente introduzidos no habital de destino com elevados índices de sucesso. Esta estratégia, à partida, assegura que os seus números mantenham-se estáveis, garantido que espécies que dela dependem possam subsistir e, concomitantemente, que a caça possa continuar nas alturas próprias para o efeito.

O que procurar nos criadores de coelhos?

Devido à especificidade inerente às ações de repovoamento de zonas com níveis deficientes de coelhos, é preciso ter em linha de conta diversos aspetos nos criadores de coelhos, para se faça uma escolha que proporcione elevados índices de sucesso no momento da sua integração no habital a que se destinam.

Nessa ótica, há que estar atento ao espaço em que os os coelhos são criados, o qual deverá reproduzir de forma fiel o habital natural, para que, no futuro, a sua adaptação ao mesmo seja célere, mas não descurando as características corporais do coelho, a sua capacidade de fuga e enfiamento, para garantir que os mesmos têm as características ideais.

Porém, se procura criadores de coelhos para ações de repovoamento de zonas carenciadas desta espécie, contacte já a Quinta dos Penedinhos. Dispomos de instalações adequadas à criação de coelhos bravos, num ambiente controlado, com condições análogas ao habitat de destino, mas isento de predadores, de forma a mitigar não só as consequências da sua existência, mas também de outros potenciais problemas, como a falta de abrigo ou alimentos, que nos permite fornecer um coelho bravo com a qualidade que você procura.

Troféu Arménio Lança com largadas de perdizes em Segura

Cerca de três dezenas de caçadores participaram, no dia 16 de Março de 2014, na terceira edição do troféu de Santo Huberto Dr. Arménio Lança, divulgou a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova no seu website. Esta foi uma prova de âmbito nacional e que incluiu largadas de perdizes em Segura, Idanha-a-Nova.

Estas largadas de perdizes contaram com a participação de caçadores de diversos pontos do país, que se deslocaram bem perto da fronteira para mostrar as suas competências, num espírito de convivência salutar com os habitats naturais.

Prova anual com largadas de perdizes é homenagem a Arménio Lança, um dos pais da caça em Portugal

largadas de perdizesDestinadas a caçadores com cão de parar, estas provas visam a avaliação do caçador e do cão que, num percurso pré-definido, são avaliados por um júri.

Organizadas em homenagem a Arménio Lança, um dos «pais» da caça em Portugal, a prova é anual e tem lugar numa das principais regiões cinegéticas do país.

Recorde-se que as condições naturais do concelho de Idanha-a-Nova são ideais para as largadas de perdizes e para a caça, no seu geral.

Organizada pela Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses (CNCP), pelo Clube de Caça e Pesca Flor do Erges (CCPFE) e pela Federação de Caça e Pesca da Beira Interior (FCPBI), a prova decorreu num local com «excepcionais condições cinegéticas», e que poderia permitir a realização do Campeonato Mundial de Santo Huberto, de acordo com José Manuel Gomes, presidente do CCPFE.

Caça pode ajudar a dinamizar economia e cultura do interior do país, para os responsáveis do evento

Por seu turno, Álvaro Amaro, presidente da CNCP, sublinhou a vertente de desenvolvimento cultural, social e económico que a caça permite nos locais onde tem lugar. Para Álvaro Amaro, a caça será mesmo determinante para o desenvolvimento do interior do país.

Depois das largadas de perdizes e das respectivas provas, todos os participantes e outros caçadores juntaram-se aos membros da organização para um almoço com mais de uma centena de pessoas. Na ocasião, foi homenageado Arménio Lança e foram entregues os prémios aos respectivos vencedores.

Custódia Lança, viúva de Arménio Lança, não faltou à cerimónia, onde marcaram também presença Rui Costa Melo, responsável do departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro, e Jorge Daniel Fonseca, presidente da União das Freguesias de Zebreira e Segura. Este é mais um dos diversos eventos de caça que se realizam anualmente em vários locais do país, uma prova de que esta actividade está de boa saúde e contribui para o desenvolvimento das inúmeras regiões onde se desenvolve. 

Para mais informações sobre perdizes para largadas, contacte os nossos serviços