Aquivos por Autor: Carlos Magro

Sobre Carlos Magro

25 anos de direcção administrativa e financeira de empresas nos sectores Industrial (telecomunicações e betão pronto/pedreiras) e serviços financeiros. 5 anos de direcção geral nos sectores agro-pecuário (cinegético) e de Serviços e Imobiliário.

Perdiz é a rainha da gastronomia tradicional

Eis uma das principais causas para a forte afluência na caça à perdiz: a gastronomia tradicional. Na verdade, esta ave é a base da confecção de pratos repletos de charme e de sabor. A Beira Interior é um exemplo de uma região portuguesa em que a perdiz é bastante apreciada. perdiz

 

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Perdiz de escabeche é uma das «maravilhas da Gastronomia Portuguesa»

Quem nunca provou uma perdiz de escabeche não sabe o prazer que é sentar-se à mesa e saborear um dos melhores pratos da gastronomia tradicional portuguesa. Com origem na Beira Interior, a receita resulta de tradições bastante antigas, num tempo em que os homens iam à caça e, posteriormente, as mulheres guardavam as perdizes em escabeche para as irem comendo no decorrer de todo o Inverno. Afinal de contas, nesta época, não havia frigoríficos nem outros meios para conservar a carne.

Acompanhada por batata cozida, a perdiz de escabeche é composta por ingredientes simples, havendo o predomínio de ervas aromáticas (alecrim, manjericão e tomilho são apenas alguns dos exemplos) e de temperos (como o azeite e o vinho branco) que não só aromatizam o prato, mas também intensificam os seus sabores, o que torna a perdiz de escabeche bastante apelativa.

Acredite: este prato é tão apetitoso que até foi um dos finalistas no concurso das Sete Maravilhas da Gastronomia Portuguesa, ao representar a região da Beira Interior, na categoria da caça.

 

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Pratos com perdiz encantam paladares de Norte a Sul do país

Como é óbvio, este prato não é o único exemplo de manjares cuja protagonista é a perdiz. Aliás, muitos especialistas em culinária chegam a considerar que a ave é a rainha dos pratos de caça dos restaurantes de Norte a Sul de Portugal. Os acompanhamentos são os mais diversos, para além de escabeche: desde couve-lombarda a castanhas.

Viajemos até à cidade de Évora, mais propriamente até ao Restaurante Fialho, que confecciona receitas antigas alentejanas há quase sete décadas, incluindo a perdiz à Fialho. Neste prato, a ave encontra-se estufada e é acompanhada por cogumelos do campo, pão frito do Alentejo e presunto, entre tantas outras alternativas.

Um pouco mais a Norte, em Bragança, no Solar Bragançano, há a particularidade de se cozinhar a caça em potes de ferro. Como é óbvio, a perdiz é uma das estrelas deste espaço, sendo acompanhada por umas uvas.

Para que cada prato esteja «no ponto», é necessário seguir alguns cuidados de extrema relevância. Por exemplo, para amaciar e temperar a carne da perdiz e dar-lhe mais suculência, o melhor é mariná-la. Já agora, fique ainda a saber que o tempero penetra perfeitamente na carne, quando se faz uns pequenos furos na pele da ave.

 

Fonte: Jornal de Notícias

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Criação de perdizes em destaque na Feria Cinegética

A perdiz em destaque

A criação de perdizes em Portugal é uma actividade que assume uma importância crescente, não fosse esta a espécie mais procurada pela actividade cinegética em território nacional. E a caça em Portugal está sem dúvida de parabéns, já que seremos o país oficial da Feria Cinegética 2015.criação de perdizes vermelhas

O certame, que se realiza de 19 a 22 de Março, no pavilhão 12 do recinto de feiras Juan Carlos I, em Madrid, é das mais importantes organizações no mundo da caça, com uma dimensão verdadeiramente internacional. A iniciativa parte da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), no âmbito do Programa COMPETE (Programa Operacional Competitividade e Internacionalização), e visa divulgar o universo da caça em terras lusas. 

Portugal é de resto já um destino preferencial para caçadores do país vizinho, reunindo condições excepcionais para práticas cinegéticas, quer de pequena caça, com a perdiz a ser sem dúvida o animal de destaque, quer com a caça grossa.

Os destinos nacionais para a caça à perdiz, quer no norte, em Trás-os-Montes, quer no Algarve, são já relativamente bem procurados por turistas que procuram aliar as férias ao desporto. O lugar predominante das carnes de caça na gastronomia regional é um argumento ainda maior, que ajuda a tornar a actividade cinegética um argumento importante para o turismo nacional.

São argumentos como estes que serão levados à Feria Cinegética por um total de 12 companhias ligadas ao sector. Na sua edição de 2014, o certame contou com 300 expositores e recebeu mais de 30,000 visitantes, o que mostra bem a sua dimensão e a excelente oportunidade de negócio e celebração de contactos que representa.

A importância da criação de perdizes

Apesar do país reunir condições de excepção para a prática da caça, o cada vez mais destacado papel ambiental desta actividade tem assistido à multiplicação de espaços controlados e específicos para a sua realização. Em alguns habitats onde as populações são de menores dimensões, ou onde a repovoação é necessária, a criação de perdizes é verdadeiramente fulcral.

A criação de perdizes é no entanto uma actividade que requer condições específicas para a sua realização com sucesso, optimizando as estruturas ao dispor das aves e do seu ciclo reprodutivo. A perdiz-vermelha, espécie mais emblemática, reproduz-se durante entre Abril e Maio, tendo como particularidade a colocação de ovos em ninhos diferentes, ficando um a cargo do macho e o outro da fêmea.

Tipicamente, um ovo é colocado a cada 16 horas, até 10-16 por ninho, demorando cerca de 23 dias a chocar. As gaiolas de arame são as que mais favorecem a colocação numerosa de ovos. As crias voam do ninho com dez dias e atingem o tamanho adulto em 2 meses, mas geralmente as proles mantêm-se juntas durante o primeiro inverno.

Na Inglaterra, onde a espécie foi introduzida a partir do século XVII, devido a números em declínio das populações locais a perdiz vermelha chama-se frequentemente de perdiz francesa (alectoris rufa) para a distinguir das espécies domésticas.

Existem no entanto três grandes subespécies deste tipo de perdiz:

A. r. Hispanica, que habita fundamentalmente o norte e o oeste de Espanha;

A. r. Intercedens, que habita a região sul;

A. r. Corsa, uma espécie que origina na Córsega 

A agricultura moderna é um dos principais adversários das populações de perdizes, já que tem contribuído – entre outros factores – para o declínio dos insectos ligados aos cereais, um alimento importante para estas aves. No entanto, a perdiz vermelha tem-se mostrado menos vulnerável que outras subespécies, uma vez que se alimentam principalmente de sementes, sendo os insectos mais importantes apenas nos primeiros tempos da vida das crias, ainda que estas consumam igualmente sementes, limitando o impacto da falta de insectos na sua capacidade de sobrevivência.

Ainda assim, com os números a caírem um pouco por toda a Europa, diversos países encetam esforços para a preservação das dimensões das populações. A criação de perdizes cujos principais núcleos populacionais se limitam a Portugal, Espanha e França, significam que mesmo nos países onde esta é uma espécie introduzida, a criação de perdizes é uma preocupação crescente.

Assistimos no entanto a uma mudança de paradigma, com sustentabilidade a tornar-se um conceito central na criação de perdizes cujos objectivos mudam das libertações anuais, para a criação de verdadeiras populações sustentáveis ao longo do tempo.

Caça à perdiz: a importância gastronómica e local

A importância cultural e económica da caça à perdiz

A caça à perdiz é mais do que um desporto. Para as comunidades locais e suas gastronomias, pode ser efectivamente um pilar económico, a perdiz de caça sendo uma iguaria apreciada durante a época de caça que se inicia a partir de Agosto, mas se acentua a partir de Outubro. O Outono é de facto a época por excelência dos pratos de caça, com javali, coelho bravo ou perdiz.

A importância da perdiz vermelha é facilmente expressa pelo seu lugar central nas inúmeras feiras que se celebram um pouco por todas as regiões do país durante os meses finais de cada ano. Foi o caso da VII Feira da Perdiz, realizada nos passados dias 08 e 09 de Novembro, em Martim Longo, concelho de Alcoutim. 

As actividades de caça, incluindo a Taça de Portugal de Caça Prática, são apenas uma parte deste certame que ainda reúne inúmeras empresas do sector, demonstrações com cães de caça, falcoaria, artesanato e gastronomia. Em 2014, como em anos anteriores, a localidade viu-se invadida por vários milhares de amantes da caça à perdiz e coelho bravo, mas será a ave o grande ex-libris da região, encontrando por isso o caminho para alguns dos pratos mais interessantes dos restaurantes locais.

Mais a norte, no Marvão, a gastronomia também encontra na caça à perdiz um dos seus pilares, e o festival gastronómico que decorreu até ao início de Janeiro contou com iguarias tão interessantes quanto a canja de perdiz e a empada de perdiz com salada de agrião e gomos de laranja.

A caça à perdiz é claramente, e por estes motivos, uma actividade central na vida outonal de muitas comunidades nacionais, sendo essencial a união de esforços que permitam manter a caça viva em benefício das localidades que dela vivem. Em seu redor existem significados e heranças culturais que urge não perder, ainda que a repovoação de perdizes seja actualmente necessária em diversos pontos. Nestas circunstâncias, as empresas de criação de perdizes assumem uma importância crescente na manutenção dos recursos cinegéticos nacionais.

A necessária sustentabilidade da actividade cinegética 

A caça à perdiz, que se dá a partir de Outubro em Portugal, é pela Europa fora uma das actividades mais procuradas e desejadas em termos de caça. Com a perdiz vermelha no seu centro, não é por isso de admirar que esta ave difícil de detectar e apetecível tenha sido introduzida em diversos países ao longo dos últimos séculos.caça à perdiz

Mudanças económicas e de habitat podem no entanto mudar a disponibilidade de diversas aves. Estima-se que ao longo dos últimos trinta anos a Europa tenha perdido cerca de 421 milhões de aves, com destaque para pardais, estorninhos ou perdizes cinzentas, segundo os mais recentes dados da Ecology Letters. Só nestas espécies, o declínio dos números pode ter atingido os 90%. 

Os investigadores realçam que a gravidade do declínio de populações não é apenas para o plano ecológico, já que algumas das espécies mais afectadas são aquelas que maior importância têm para a actividade humana, por alimentação, mas talvez fundamentalmente pelo seu papel nas restantes actividades económicas, como a agricultura. 

Se a perda de habitat por pressão agrícola é dos principais motivos para o declínio populacional de espécies cinegéticas, as batidas de caça desreguladas e excessivas não podem ser ilibadas.

A capacidade para mantermos populações suficientes para uma caça à perdiz sustentada está por isso intimamente dependente da consciencialização por parte da comunidade de caçadores nacionais da sua importância vital para a preservação dos ecossistemas e consequente necessidade de uma prática de caça responsável.

É aqui que entram as empresas de criação de aves, com a sua capacidade de manutenção dos números nas populações de espécies cinegéticas, desempenhando então um papel na dotação das populações dos meios que permitam a sua correcta actividade de caça.

Não restam no entanto dúvidas que nesta era moderna, os esforços devem ser conjuntos e incluir um diálogo saudável e continuado entre praticantes, autoridades e empresas do sector.

Repovoamento de perdizes: os motivos do insucesso

Porque falha o repovoamento de perdizes

O repovoamento de perdizes é um conceito de popularidade crescente, à medida que os números desta ave popular decrescem um pouco por toda a Europa. Os factores que levaram a esta situação são diversos, mas as batidas à perdiz não serão o principal motivo. Pelo contrário, a agricultura moderna e a eficaz luta contra pragas e insectos têm contribuído grandemente para a perda dos habitats, por um lado, e dos insectos dos quais estas aves se alimentam durante os primeiros tempos de vida das crias.repovoamento de perdizes 

Numa tentativa de inverter a situação, todos os anos são levadas a cabo acções de repovoamento de perdizes, soltando vários milhões de aves, mas nem sempre com sucesso, como é discutido em diversos artigos científicos da especialidade, nomeadamente na British Poultry Science.

Independentemente das actividades cinegéticas junto destas aves soltas no meio, o seu sucesso reprodutivo é baixo e as aves tendem a mostrar incapacidade para sobreviver no terreno. Com 49% das mortes atribuídas a predadores, e 36% atribuídas a canídeos diversos, o isolamento de predadores foi identificado como a principal causa para a ineficácia destas aves no ambiente selvagem. A caça acaba por ser responsável por pouco mais de 10% das perdas populacionais.

Em muitos processos de criação intensiva de aves, as crias são mantidas longe dos progenitores nas primeiras semanas, e em condições de estrita protecção contra predadores. Em tais circunstâncias, não adquirem correctos comportamentos de evitamento de predadores, como por exemplo os chamados de alarme emitidos pelos adultos.

Complementarmente, quando as zonas de repovoamento de perdizes não passam por um controlo dos predadores perto das zonas de libertação de aves, o número de fêmeas que sobrevivem o tempo suficiente para se reproduzirem é insuficiente, com a agravante de que vários estudos no terreno indicam que poucas fêmeas libertadas geram prole durante a primeira época de reprodução.

Estratégias de sucesso na manutenção de populações de perdizes

Fica então patente que a criação de perdizes em cativeiro e a sua libertação em massa não são suficientes para repovoar dada zona. Como muitas instâncias de repovoamento de perdizes se fazem com intenção de apoiar actividades cinegéticas, o destino final das aves é maioritariamente desconhecido, levando a diversos casos em que os repovoamentos têm de ser feitos anualmente, com o mesmo grau de insucesso, e com custos elevados.

Garantir a sobrevivência e manutenção de populações significativas de perdizes no meio natural passa por isso pela adopção de estratégias que aumentem drasticamente a taxa de sobrevivência de fêmeas durante o primeiro ano, pelo menos até à segunda época de acasalamento.

Este objectivo só pode ser conseguido através da adopção de estratégias que modelem o comportamento das aves antes da libertação e assegurem condições melhoradas de sobrevivência após a sua introdução no meio selvagem.

Em resposta a estas necessidades, os melhores produtores de animais para repovoamento desenvolveram estratégias altamente eficazes de treino dos animais antes da sua libertação, confrontando-os em condições controladas com situações de perigo simulado e favorecendo o desenvolvimento de estratégias eficazes de sobrevivência, através da imitação dos comportamentos adultos.

Paralelamente é fundamental estudar adequadamente as zonas de repovoamento de perdizes para identificar correctamente a proveniência dos potenciais predadores, e assim proceder à libertação das aves em áreas mais abrigadas e de menor perigo.

Outras medidas de melhoria do habitat podem ou devem ser igualmente colocadas em prática no terreno, passando pelo fornecimento de abrigos, zonas de alimentação suplementar e bebedouros, além de manutenção das sebes e arbustos. 

Se procura garantir sucesso no repovoamento de perdizes ou coelhos bravos no seus terrenos para a prática cinegética com sustentabilidade a longo prazo, existe efectivamente um amplo conjunto de estratégias que necessita desenvolver. Para o efeito, pode encontrar um produtor que proceda a consultoria no terreno e tenha implementado um protocolo para aumentar a capacidade de sobrevivência dos animais após a sua libertação. Só desse modo poderá manter um ecossistema eficaz e evitar o incómodo de libertações anuais, e os seus custos onerosos. 

Batidas de perdizes: como proceder à caça desta ave?

A perdiz é uma das aves mais procuradas por caçadores portugueses. Ela, a par com o coelho, é uma das principais presas das batidas, que consistem num processo muito similar à montaria e cuja diferença está nas dimensões. Nas batidas de perdizes, em comparação com a montaria, o número de caçadores é menor, assim como o número de cães usados e a dimensão de área a percorrer. Na prática, é utilizado um método colaborativo, em que pode (ou não) recorrer-se a cães ou matilhas.

Frequentemente, as batidas de perdizes são realizadas por caçadores, que vão à caça em grupo e acabam por dividir-se, sobretudo quando a vegetação é muito densa, algo que condiciona a visualização e o tiro aos animais. Assim, cabe aos vários caçadores distribuírem-se pela zona onde se pensa que os animais vão sair (fugir) e pela área mais aberta (até 5 hectares), que é “batida” em busca da perdiz.

A prática das batidas de perdizes é muito comum em França, país em que as zonas privadas de caça de maior dimensão, as chamadas Domínios, estão vedadas. Comparadas com as áreas médias de caça da Península Ibérica, as francesas são minúsculas.

 

O que distingue a perdiz das outras aves?

batida de perdizes

As perdizes para batida podem ser avistadas em áreas com pouca vegetação, pois desta forma detetam mais facilmente a presença de predadores. É por isso que esta ave terrestre com formas arredondadas é frequentemente encontrada em caminhos rurais. O seu aspeto físico também ajuda a distingui-la, já que tem uma faixa branca comprida que atravessa o cinzento do topo da cabeça e continua por cima dos olhos. Já a listra ocular vai do pescoço até ao peito, onde surge uma barra malhada. A garganta é de tom creme e apresenta uma faixa branca misturada com preto. O seu bico e os pés são vermelhos.

Os caçadores que fazem batidas de perdizes encontram com frequência a espécie junto a pontos de água, como pequenas barragens e cursos de água, especialmente nos meses mais quentes do ano, para onde se deslocam com a família.

 

Caça sente efeitos da crise

Cabe também aos caçadores avaliar se está a contribuir para a diminuição da perdiz num determinado local. Por isso, há que saber caçar com moderação, para permitir a reprodução da espécie.

“Em Portugal existem cerca de 120 mil caçadores e à volta de 20 mil praticantes da chamada caça grossa (javali, gamo, veado, corço ou muflão), uma “atividade de luxo” que também está a sentir os efeitos da crise”, segundo noticiou a RTP, em janeiro de 2013.

Em entrevista à agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Caça (Fencaça), Jacinto Amaro, classificou a caça como um “produto de luxo” e dispendioso, pelo que lembrou que Portugal perde cerca de 10 mil caçadores por ano.

De acordo com os dados da Fencaça, no país estão registados cerca de 120 mil caçadores. Há, portanto, um decréscimo acentuado, pois há alguns anos eram 350 mil. Já os praticantes regulares da caça grossa rondarão os 20 mil. Quanto a zonas de caça, estima-se que existem quatro mil em Portugal.

Perante estes números, Jacinto Amaro prevê que, se nada for feito para diminuir o preço das licenças e toda a burocracia para as licenças de uso e porte de arma, a caça se converta num desporto de elites, tal como acontece no golfe.

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Perdizes para largada: como se caça esta ave?

Quando a Primavera chega é altura de os caçadores voltarem a praticar o sue desporto de eleição: caçar. A caça é uma atividade com séculos de história, uma vez que, as civilizações antigas faziam utensílios que utilizavam para caçar os animais. Aqui não era uma questão de desporto, mas sim de sobrevivência. Longe vão os anos em que os homens perseguiam os animais para deles se alimentarem e atualmente caçar estes é um desporto.

As perdizes para largada são aves que fazem parte dos tempos modernos, sendo muito apreciadas pelos caçadores, que com os seus cães, cercam as pequenas áreas onde estas se encontram, para então dispararem o tiro certeiro.

A Quinta dos Penedinhos, localizada numa reserva Ecológica Natural, no concelho de Sintra, possui condições naturais excepcionais para a criação das espécies cinegéticas mais procuradas em Portugal, de onde se destaca a perdiz vermelha. Esta possui uma área total aproximada de 12 000 m2, dedicando-se à criação de perdizes para largada.

Saiba mais sobre a perdiz-vermelha…

perdizes para largadaA perdiz-vermelha é a mais apreciada pelos caçadores, pois possui uma grande capacidade de voo e é dotada de uma beleza inconfundível. Com o seu aspeto de galináceo, a perdiz é praticamente inconfundível.

A plumagem é composta por tons de cinzento, preto, branco e ruivo. Destacam-se a garganta branca orlada de negro, o ventre ruivo, o bico vermelho e as patas vermelhas. Os juvenis são acastanhados.

Relativamente comum em todo o país, embora sendo escassa nalgumas zonas do litoral. Ocorre sobretudo em zonas abertas ou esparsamente arborizadas, evitando as zonas densamente urbanizadas. É uma espécie residente, que pode ser observada em Portugal durante todo o ano.

As perdizes para largada existem um pouco por todo o território luso e já conquistaram os caçadores, que começam aos tiros mal se abrem as portas e se inicia a largada.

Como é realizada uma largada de perdizes?

Primeiramente, a organização lembra os participantes sobre as regras de comportamento e medidas de segurança a ter em conta numa largada de perdizes, pois o importante é evitar episódios desnecessários, que possam colocar em causa a integridade física do caçador. Após relembrar as regras de segurança, é realizado o sorteio das portas e os caçadores dirigem-se para o lugar da largada. Os tiros estão prestes a ouvir-se e as perdizes para largada a caírem no chão.

Quando as portas se abrem, as perdizes começam a sair e os céus da Quinta enchem-se de aves com um aspeto inconfundível: as perdizes. Durante algum tempo os caçadores miram o seu alvo e ouvem-se tiros. As perdizes começam a cair. Quando a buzina toca significa que a largada chegou ao fim. É altura de os participantes guardarem as respetivas armas no estojo e, com a ajuda preciosa dos perdigueiros, procurar as perdizes para serem cobradas e divididas pelos caçadores.

A Quinta dos Penedinhos realiza largadas de perdizes periodicamente, preocupando-se em reproduzir esta espécie para não correr o risco de a mesma vir a ter que ser protegida, por se encontrar em vias de extinção.

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Perdizes para caçada de salto usam menos as asas

A caçada de salto é um dos métodos mais utilizados para a caça à perdiz. Normalmente, neste tipo de caça, os caçadores deslocam-se para procurar ou capturar exemplares de espécies cinegéticas levantadas pelo próprio, com recurso ou não a cães de caça. A perdiz é uma das espécies passíveis de ser capturada com recurso a este método. Além da perdiz, é ainda possível caçar de salto o coelho-bravo, a codorniz, a galinhola, a narceja e o pato. É por isso que as perdizes para caçadas de salto são tão populares.

Entre outras particularidades das caçadas de salto de perdizes está o facto de apenas poder ser praticada por grupos até dois caçadores e um secretário e até dois cães de caça. Quando este tipo de caça é aplicado à codorniz, torna-se obrigatório o uso de um cão-de-parar.

As caçadas de salto de perdizes apenas podem ser praticadas por grupos de até dois caçadores e até dois cães de caça

perdizes para caçadas de saltoNo entanto, a perdiz tem sofrido consequências do fenómeno da evolução natural, segundo o blog «Alcoutim Livre». Alguns especialistas defendem que este animal pode vir a ser um novo tipo de «galinha», uma vez que dispensa, quase na totalidade, a utilização das asas.

Aliás, mal saem do ovo, as perdizes recorrem às patas para correr a uma grande velocidade. Este factor pode ser um aliciante extra no que toca às perdizes para caçadas de salto.

Ora, diz a ciência que uma espécie, quando deixa de utilizar um órgão, ao longo de muitos séculos, esse órgão atrofia. Por outro lado, a utilização intensa de outro órgão, provoca o seu desenvolvimento.

A perdiz pode ser um bom exemplo deste fenómeno, pois deixou de utilizar as asas e passou a usar intensamente as patas. E isto está a tornar a perdiz sedentária, até porque o animal já faz o ninho e até choca os ovos em covas pequenas que abre no chão.

A perdiz recorre cada vez menos às asas para se deslocar, o que está a tornar o animal mais vulnerável

Nos tempos mais recentes, a perdiz apenas recorre às asas para transpor vales ou estradas em planos menos elevados, e normalmente para se defender, fugindo. E isso faz com que, quando abre a época de caça, as perdizes quase não saibam voar. Ao fugir dos caçadores, nomeadamente no que se refere às perdizes para caçadas de salto, a perdiz empreende um voo rápido e eficaz, cansando-se bastante, no entanto. Bastam três ou quatro voos a fugir de caçadores a passo para a perdiz se cansar e deixar apanhar à mão. Ao não utilizar as asas, a perdiz torna-se mais vulnerável.

Para mais informações sobre perdizes para caçadas de salto, contacte um assistente da Quinta dos Penedinhos

Largada na Tapada, Almeirim

O Clube de Caça da Tapada, Almeirim, comemora este ano o seu 25º aniversário, no âmbito do qual decidiu orgnizar mais uma largada de perdizes que teve lugar no passado dia 20 de Julho de 2014. As portas foram colocadas a ca. de 135 metros do ponto de lançamento; definitivamente, um teste à capacidade de voo das perdizes fornecidas pela Quinta dos Penedinhos. Com efeito, as nossas perdizes tiveram um comportamento admirável, tendo correspondido inteiramente às expectativas dos caçadores, ajudando a abrilhantar a festa. Os nossos agradecimentos pela confiança depositada na nossa empresa. E muitos parabéns pelo vosso 25º aniversário. Quinta_dos_penedinhos A Direcção do Clube de Caça da Tapada. A alegria foi a nota dominante do evento.    

EXPOCAÇA 2014

A Quinta dos Penedinhos esteve presente, pela primeira vez, na Expocaça, que decorreu entre 16 e 18 de Maio de 2014. O stand nº 141 da Quinta dos Penedinhos recebeu a visita de muitos caçadores representantes de inúmeras associações e clubes, bem como diversos representantes de outras empresas do sector. Vimos agradecer públicamente o interesse que todos demonstraram em conhecer mais de perto o nosso projecto de criação das duas espécies de caça-menor mais procuradas em Portugal: o coelho bravo e a perdiz vermelha. expocaca

Treino para Prova de Santo Humberto

No passado dia 13 de Junho de 2014, na Herdade do Areeiro, próximo do Montijo, realizou-se um treino para a prova de Santo Humberto organizado pelo Sr. Jorge Piçarra e que contou com a participação de outros oito caçadores. As perdizes foram fornecidas pela Quinta dos Penedinhos e mereceram os maiores elogios por parte de todos os caçadores, bem como dos elementos do júri. As perdizes, embora não tivessem ainda atingido a idade adulta, saíram a voar muito bem na frente dos cães, acabando por proporcionar bonitos tiros a todos os caçadores. No final era visível a satisfação dos caçadores como o demonstra a seguinte foto: treino_Imagem3 Um grupo de caçadores, da esquerda para a direita: Nuno Godinho, João Gil, Pedro Alvelos, Manuel Duarte, Jorge Piçarra e Miguel Ferro. treino_Imagem2 A colocadora de perdizes, Mafalda Rodrigues. Um dos elementos do júri: Paulo Filipe. E o concorrente João Gil antes do início da respectiva prova. treino_Imagem1 O caçador Rui Martins antes do início da respectiva prova, ouvindo as recomendações do júri Paulo Filipe, na presença atenta de Mafalda Rodrigues.