Aquivos por Autor: Carlos Magro

Sobre Carlos Magro

25 anos de direcção administrativa e financeira de empresas nos sectores Industrial (telecomunicações e betão pronto/pedreiras) e serviços financeiros. 5 anos de direcção geral nos sectores agro-pecuário (cinegético) e de Serviços e Imobiliário.

Acção de Repovoamento de Zona de Caça com Perdizes Vermelhas

Um Caso Emblemático

1. Caracterização da Zona de Caça repovoamento de perdizes vermelhas 1A zona de caça objecto deste artigo situa-se na zona litoral do país, entalada entre o mar a poente e a serra a nascente. A confrontação com o mar faz-se através de arribas íngremes e rochosas. Do outro lado, a serra, integra um Parque Natural, caracterizando-se por uma zona de mato virgem, muito denso, e muitas árvores frondosas e de grande porte fazendo demasiada sombra. A reserva em questão caracteriza-se, assim, por ser uma zona de planalto, relativamente plana, muito soalheira, cheia de mato rasteiro, pouco arborizada e com terrenos enxutos. Tratando-se de uma zona litoral, a construção de casas está muito limitada e as que existem, sejam casas isoladas, lugares, vilas ou aldeias, situam-se do lado da serra. A agricultura nesta região é praticamente inexistente. 2. Preparação da Zona de Caça Antes da largada das perdizes no terreno, foi feito um planeamento cuidadoso de um conjunto de acções com vista a assegurar às futuras aves: a) as melhores condições de abrigo; b) a disponibilidade de água e de alimento; c) a mínima perturbação. Relativamente ao abrigo, foi decidido tirar o melhor partido do mato existente. repovoamento de perdizes vermelhas 2Contudo, impunha-se reduzir bastante a densidade do referido mato. Para o efeito, foram realizadas em primeiro lugar desmatagens seguidas de sementeiras diversificadas de cereais. Os terrenos objecto das referidas acções de desmatagem seguida de sementeira estão dispostos em forma de mosaico, nas orlas dos quais subsiste o mato original. Além das referidas acções levadas a cabo para receber as perdizes, outras acções da mesma natureza estão planeadas, nomeadamente, desmatagem através de queimadas controladas nas encostas e outras sementeiras de cereais. repovoamento de perdizes vermelhas 3Entretanto, enquanto as sementeiras não dão frutos, é disponibilizado alimento composto por diversos cereais em comedouros estrategicamente situados e próximos dos bebedouros. No que respeita ao nível de perturbação das perdizes, refira-se a prevalência de predadores aéreos, nomeadamente as águias; situação difícil de controlar por se tratar de uma reserva colada a um Parque Natural com condições excepcionais para o desenvolvimento da referida espécie. De resto, como já se viu, por se tratar de uma zona sem agricultura e onde a construção de casas está muito limitada, a perturbação das perdizes pelo Homem é muito reduzida. 3. Factores Críticos de Sucesso (FCS) 3.1. Matéria-Prima: As nossas perdizes. repovoamento de perdizes vermelhas 4A presente acção de repovoamento, i.e. a largada das perdizes no terreno, foi realizada no passado dia 16 de Dezembro de 2013 ao final da tarde. As perdizes foram fornecidas pela Quinta dos Penedinhos com uma idade média de 40 semanas. As perdizes da Quinta dos Penedinhos revelaram desde o início da presente acção de repovoamento uma excelente capacidade de adaptação às condições ambientais da zona de caça intervencionada. Além disso, assistiu-se ainda a uma boa integração destas perdizes com as perdizes silvestres existentes na reserva, formando bandos mistos. 3.2. Nível de Integração de Abrigo, Água, Alimentação e Ausência de Perturbação. repovoamento de perdizes vermelhas 5Tratando-se de uma zona com uma densidade muito grande de mato rasteiro, a direcção da zona de caça optou, a nosso ver muito bem, pelo aproveitamento do mesmo para proporcionar o abrigo indispensável às perdizes recém-introduzidas. De seguida, e por forma a prover o alimento necessário, a direcção desta reserva já fez diversas sementeiras de cereais, tendo inclusivamente planeadas outras sementeiras para os próximos meses. Relativamente a este aspecto, devemos sublinhar a forma como foram dispostas as sementeiras já realizadas: em forma de mosaico. Outra decisão, que merece o nosso elogio, foi a selecção dos locais para a introdução dos comedouros e dos bebedouros. Com efeito, os comedouros, bem como os bebedouros, foram colocados na orla das sementeiras, próximos das sebes que hão-de servir de abrigo às perdizes, e protegidos do sol. A este respeito devemos sublinhar a importância da proximidade dos bebedouros das zonas semeadas para evitar a desidratação dos perdigotos nos meses de Verão. Outro aspecto não menos importante é a protecção dos bebedouros por forma a evitar a morte por afogamento dos perdigotos nos primeiros dias de vida. Relativamente ao actual nível de perturbação das perdizes, caracterizado fundamentalmente pela existência de muitas águias oriundas do Parque Natural contíguo à zona de caça, a concretização do plano de sementeiras conduzirá, no curto prazo, a uma interacção mínima com o Homem de todo desejável. 4. Considerações Finais repovoamento de perdizes 6Em face do exposto, devemos chamar a atenção dos leitores para a forma estratégica como foram dispostos no terreno a Alimentação (zonas semeadas) e o Abrigo (mato rasteiro), i.e. em forma de mosaico: sementeiras separadas por orlas de mato. Devemos enaltecer também o facto de como a direcção da referida zona de caça conseguiu obter, desde já, um bom nível de integração dos principais factores críticos de sucesso de uma acção de repovoamento: Abrigo, Água, Alimentação e Ausência de Perturbação. Após a finalização, a curto prazo, do plano de desmatagem e das sementeiras, é de prever a obtenção de um superior nível de integração dos referidos FCS. Tudo isto é muito importante e necessário para o sucesso de qualquer acção de repovoamento com Perdiz Vermelha. Mas não é suficiente, pois se a qualidade das perdizes – traduzida na maior ou menor capacidade de sobrevivência em condições ambientais naturais – que se colocam no terreno não fôr boa, o repovoamento poderá ser um fracasso. As perdizes da Quinta dos Penedinhos têm-se revelado de superior qualidade nas acções de repovoamento em que têm participado, porque: a) Evidenciam uma pureza e bravura genética notável desde os primeiros dias; b) Estão habituadas, desde muito cedo, ao consumo de diversos cereais; c) Estão habituadas, desde as primeiras semanas, a um tipo de comedouro muito económico e fácil de instalar em qualquer zona de caça: garrafão de plástico invertido. d) Permanecem, a partir das 12 semanas, nos parques de voo, habituando-se a enfrentar todas as condições meteorológicas por mais adversas que sejam. Estes procedimentos garantem uma excelente adaptação das nossas perdizes às condições naturais de qualquer zona de caça. Foi o que aconteceu em mais este caso. A terminar, queremos manifestar os nossos agradecimentos à Direcção do Clube de Caçadores da Freguesia de Colares pela confiança depositada na Quinta do Penedinhos e pela disponibilização de fotos e de informações sobre a acção de repovoamento levada a cabo. Quinta dos Penedinhos, 27 de Janeiro de 2014 A Direcção.

Repovoamento com Perdiz Vermelha: Um Caso de Sucesso!

Repovoamento de Zonas de Caça – Perdiz Vermelha (caça menor)

Descrevemos a seguir uma acção de repovoamento de Perdiz Vermelha realizada com êxito e que contou com o nosso apoio técnico.

O referido plano de repovoamento iniciou-se com uma visita do cliente à nossa exposição local de abrigos para efeitos de repovoamento.

perdiz vermelhaNesta visita mostrámos ao cliente diversas opções de abrigos, vantagens e desvantagens de uns e outros, por forma a que o cliente, considerando o habitat da propriedade a repovoar, estivesse em condições de decidir-se pelo abrigo mais adequado. Com efeito, o cliente acabou por decidir-se pela construção de abrigos rústicos vulgarmente designados por choças.

Junto aos referidos abrigos foram colocados bebedouros e comedouros à imagem dos que utilizamos no nosso centro cinegético nos pré-parques e nos parques de voo, para assegurar que as perdizes objecto do repovoamento não estranham os mesmos, contribuindo, assim, para a sua mais fácil adaptação ao meio.

Também a alimentação disponibilizada nos comedouros é composta basicamente por cereais, uma vez que as nossas perdizes já vêm, desde os pré-parques, habituadas a eles.

Relativamente à existência e intensidade de predadores, refira-se que a propriedade em questão se encontra vedada, sendo invadida, frequentemente, única e exclusivamente por gatos vadios, habituados a caçar de emboscada, com sucesso, todo o tipo de aves: pombos-torcazes, rolas, perdizes, etc.

perdiz vermelha - repovoamentoEm face destas circunstâncias e depois de uma descrição do referido habitat feita pelo cliente, as nossas recomendações, em matéria de localização dos referidos abrigos, foram no sentido de construí-los em zonas elevadas, limpas de mato e afastadas o mais possível dos limites da propriedade. Recomendações essas que foram, desde logo, aceites pelo cliente.

Depois de concluídos os trabalhos de construção dos referidos abrigos e a limpeza das zonas circundantes dos mesmos, procedemos à colocação das perdizes no campo em caixas desenvolvidas por nós para o efeito.

As perdizes comportaram-se como estávamos à espera: não se espantaram, adaptaram-se e fixaram-se muito bem ao meio envolvente. 

E por lá continuam a desfrutar do seu novo habitat, em plena liberdade e comunhão com a natureza, para gáudio dos homens que as avistam de vez em quando, e que as ouvem cantar…

Eis um exemplo emblemático de uma acção bem sucedida de repovoamento de Perdiz Vermelha, realizada com o nosso apoio técnico.

Saiba mais sobre repovoamento de zonas de caça e sobre perdiz vermelha, e visite-nos em www.quintadospenedinhos.com

Coelhos bravos: espécie cinegética por excelência

Distribuídos por toda a Europa, os coelhos bravos, com a designação científica de Oryctolagus Cuniculus, encontram-se espalhados por todo o País. São das espécies cinegéticas mais apreciadas e podem pesar entre 1,2 e 2,5 kg. Os machos adultos têm cabeças mais largas e achatadas do que as fêmeas, mas, em contrapartida, possuem bochechas maiores.

coelhos bravosCaracterísticas físicas dos coelhos bravos

No entanto, para diferenciar correctamente os coelhos bravos machos das fêmeas só mesmo com recurso a observação dos genitais. Os coelhos bravos mudam o pelo entre Setembro e Outubro e têm orelhas de ponta castanha, mais curtas do que o crânio. A parte superior da cauda é castanho-escura e branca por baixo, ficando visível quando o coelho bravo foge.

Os coelhos bravos são animais sedentários, sendo que os machos têm domínios de maior extensão do que as fêmeas. Por regra, os coelhos bravos deslocam-se entre 150 e 400 metros para se alimentarem. O pico da fecundidade para esta espécie é entre Abril e Junho e as crias costumam nascer nos meses de Dezembro a Julho.

Rituais de reprodução dos coelhos bravos

Os coelhos bravos têm, em média, três a cinco ninhadas por ano, sendo que, cada ninhada tem entre 3 e 5 crias. As crias de coelho bravo nascem cegas e sem pelo, abrindo os olhos apenas aos 10 dias de idade. Os indícios da presença de coelhos bravos são os excrementos, em forma de ervilha, pegadas, tocas e trilhos que utilizam regularmente.

Os coelhos bravos habitam em solos cobertos de urze, prados e campos abertos, matagais, bosques e orlas dos terrenos agrícolas. Alimentam-se de folhas de culturas agrícolas, como as couves, rebentos de árvores, legumes e videiras, assim como silvas e cascas de arbustos. Além disso, os coelhos bravos têm uma particularidade: como não conseguem assimilar totalmente os alimentos, ingerem os próprios excrementos, ricos em vitaminas e aminoácidos.

Os coelhos bravos são animais, por norma, nocturnos, mas que mantêm actividade diurna, se o ser humano não interferir. Tipicamente, formam casais quando há baixa densidade, mas quando o número aumenta, os coelhos bravos criam colónias que podem ter até 20 adultos.

Saiba mais sobre coelhos bravos para caça em www.quintadospenedinhos.com

Os melhores cães para a caça à perdiz – Saiba mais

Caça à perdiz com cães

Uma das raças de cães mais indicada para a caça à perdiz é o pointer. Sendo um caçador por excelência, o pointer é um dos cães preferidos dos caçadores. Especialmente dotado, em termos venatórios, para a caça em terrenos planos, este cão é bastante utilizado em Portugal para a caça à perdiz.

perdizOs principais cães para caça à perdiz

O Epagneul Breton é outro dos cães de caça tipicamente talhado para a caça às perdizes. Equilibrado, alegre, vigoroso e inteligente, este cão de caça é ainda bastante utilizado na caça à galinhola, lebre e, se for iniciado em jovem, também ao coelho bravo, dado tratar-se de um cão bastante polivalente e resistente ao frio e à fadiga, conseguindo ainda caçar a altas temperaturas, como as que se fazem sentir no sul do país nos meses de Setembro e até mesmo em Outubro. Outro excelente cão para a caça às perdizes é o setter inglês, um excelente auxiliar também para a caça às galinholas, patos e codornizes. Excelente nadador, consegue fazer perseguições silenciosas e passar despercebido, sendo um dos cães de parar mais eficientes. Com uma enorme velocidade e resistência, o setter inglês alia a velocidade e a resistência a um olfacto extremamente apurado.

O cão de caça por excelência: conheça o perdigueiro

Não poderíamos deixar de referir um dos cães de caça mais conhecidos: o perdigueiro. Ideal para a caça à perdiz em todo o tipo de terrenos, o perdigueiro é dotado de um peito largo e pés de gato, medindo entre 50 a 60 centímetros de altura. Com uma enorme resistência, submisso e sofredor, o perdigueiro mantém uma ligação contínua com o caçador através do olhar, e não se afasta além do alcance de tiro. Como característica única, o perdigueiro caça para o caçador e não para si próprio, ao contrário da grande maioria dos outros cães de parar. Com efeito, a maioria dos outros cães de caça tem de ser ensinada. Na Quinta dos Penedinhos, encontra os melhores exemplares de perdizes para a sua caçada. Não precisa de procurar mais.

Saiba mais sobre a caça à perdiz em www.quintadospenedinhos.com.

Caça à perdiz: tradição nacional ou internacional?

A caça à perdiz é uma tradição com bastante impacto na Península Ibérica. Os nossos vizinhos ibéricos, tal como nós, contam com bastantes aficionados da caça à perdiz, pelo que o potencial económico desta actividade é bastante significativo nos dois países. As raízes da caça à perdiz perdem-se no tempo. Remontam ao início da Idade Média e ao Feudalismo, que definia a propriedade das terras.

Caça à perdiz na época do Feudalismo

caça à perdizNesta época, o senhor feudal era dono de tudo o que fazia parte das suas terras, incluindo os animais, as colheitas, o gado e, claro, a caça. A caça grossa – veados, gamos, javalis, etc. – era destinada unicamente ao rei e ao senhor feudal, assim como aos seus convidados. Além de ser a principal fonte de abastecimento de carne do respectivo castelo, a caça servia de treino para os cavaleiros, tendo em conta as batalhas em que participavam. Já a caça menor era destinada aos chamados couteiros – os guardas da terra e da caça, pajens e outro pessoal hierarquicamente inferior. Aqui, incluía-se, naturalmente, a caça à perdiz. No século XVIII, a caça continua a ser propriedade do dono da terra, no entanto, existe alguma permissividade em relação à caça menor, incluindo a caça à perdiz, sendo autorizada a sua captura pelas classes mais baixas, pois havia muita fome e quem só tivesse essa forma de se alimentar. Eram os primórdios da democratização da caça à perdiz.

A caça à perdiz na actualidade

Nos dias de hoje, e na sequência de uma tradição paralela em Portugal e Espanha no que toca à caça à perdizes, voltamos a ter caça maior em áreas fechadas e abertas, devido ao investimento efectuado e também às políticas agrícolas implementadas tanto em Portugal como em Espanha. Trata-se de um processo que teve início com um grupo de caçadores portugueses com influência nos meios políticos e sociais da década de 1980, tendo-se expandido para promover a restauração dos recursos cinegéticos há muito julgados perdidos. Apesar de haver ainda portugueses que se deslocam a Espanha para a caça à perdiz, são cada vez mais os espanhóis que se deslocam a Portugal para usufruir da nossa caça.

Saiba mais sobre a caça à perdiz em www.quintadospenedinhos.com.

Caça: um desporto ou algo mais do que isso?

Caça: raízes que se perdem no tempo

Muitas vezes, é difícil classificar a caça. Será um desporto ou mais do que isso? A verdade é que a caça tem raízes que se perdem no tempo. Começou como uma necessidade para a sobrevivência humana, nomeadamente para garantir alimento e agasalho, e hoje é uma actividade que contribui para a economia dos países. Considerada uma actividade de recreio, a caça é, hoje, mais do que um desporto e tem uma função importante na preservação do meio-ambiente e das espécies cinegéticas. Em Portugal, a caça teve o mérito de promover o aproveitamento dos recursos bravios, particularmente no Alentejo, devido à sua riqueza cinegética. Trata-se de uma actividade desportiva, mas também muito mais do que isso; acompanhou as mudanças no país, marcando, inclusivamente, o panorama agrário nacional, nomeadamente no pós-25 de Abril.

História da caça em Portugal: o pós-25 de Abril

Em 1975, deu-se um acontecimento marcante para a evolução da caça: o fim das coutadas e a sua reconversão em terreno livre. Isso veio condicionar o paradigma da caça até aos nossos dias. Nesses tempos agitados, a caça era mal amada e entrava frequentemente em conflito com a agricultura e a reforma agrária. Mais de uma década depois, em 1986, deu-se a implementação de um novo modelo cinegético, que reavivou o espírito da coutada e possibilitou a expansão de uma política de caça mais intensiva, progressiva e moderna, par a par com a economia dos recursos naturais renováveis. Sempre em evolução, a caça, mais do que um desporto, é uma actividade inesquecível, com uma história longa e rica e que está ligada ao desenvolvimento da Sociedade e do Homem. Os benefícios que proporciona são hoje incontornáveis e pouco contestados. Para se praticar caça, é necessário alguns documentos, como a licença de caça, o recibo comprovativo da detenção de seguro de caça, o bilhete de identidade, cartão de cidadão ou passaporte e ainda, quando aplicável, a licença de uso e porte de arma, o livrete de manifesto, a declaração de empréstimo quando a arma não seja do próprio e a licença dos cães que acompanhem o caçador.

 Saiba mais em www.quintadospenedinhos.com

Caça de perdizes e coelhos impulsiona economia

Os caçadores costumam defender que estar na natureza é uma óptima actividade para limpar a mente. caça de perdizes e coelhosUma vez na reserva, não há pressa, nem horários, nem tampouco prazos a cumprir. A natureza move-se ao seu próprio ritmo. A caça de perdizes e coelhos, por exemplo, proporciona uma oportunidade única para interagir com o mundo natural que, de outra forma, não seria possível. Esta é uma das razões pelas quais a caça de perdizes e coelhos é saudável.

Caça de perdizes e coelhos permite ligação com a natureza

Esta interacção constitui uma ligação espiritual única e profunda com a terra, a vida selvagem e o nosso planeta. Segundo alguns caçadores experimentados, a caça de perdizes e coelhos, além de ser uma paixão, permite ter tempo para pensar, relaxar e aliviar o stress, assim como fazer exercício e manter a forma. Interagir com a natureza e aprender mais sobre o meio ambiente, assim como apanhar ar fresco e fazer exercício são alguns dos motivos pelos quais a caça de perdizes e coelhos é saudável. A camaradagem da família, amigos ou colegas de caça nos grandes espaços ao ar livre são outros dos contributos para manter a saúde física e mental em bom estado.

Caça também beneficia a economia nacional

caça de perdizes e coelhosA caça de perdizes e coelhos é saudável também para a economia nacional, sobretudo porque é uma fonte de receita fiscal e para a conservação e gestão da natureza, contribuindo para promover um estilo de vida mais saudável. Apanhar ar fresco, estar em contacto com a natureza, andar quilómetros a fio e correr juntamente com os cães são tudo benefícios da caça de perdizes e coelhos. Uma actividade ancestral, que é considerada um desporto e tem milhares de aficionados em toda a Península Ibérica. A caça de perdizes e coelhos contribui ainda para o equilíbrio dos ecossistemas e para a preservação das espécies animais em todo o país, sobretudo as cinegéticas. E, para quem gosta de comer, a caça de perdizes e coelhos proporciona deliciosos pratos, que constituem um repasto bem agradável e um convívio saudável entre os companheiros de caça. Esses pratos fazem parte da tradição gastronómica do país.

Saiba mais sobre caça de perdizes e coelhos

 

Produção de perdizes: em defesa da natureza

Caça permite sobrevivência da perdiz e outras espécies

Criação de PerdizA perdiz vermelha é, hoje, uma espécie abundante em Portugal, podendo ser caçada sustentadamente. Tudo graças à boa gestão dos meios e criação de perdizes. A criação ou produção de perdizes tem contribuído, ao longo dos últimos anos, para a preservação do habitat e da vida desta espécie. Sendo uma espécie cinegética em declínio acentuado nas últimas décadas, a perdiz vermelha tem conhecido, recentemente, um acréscimo do número de efectivos, havendo, inclusive, áreas onde é uma espécie abundante. A gestão correcta dos meios e habitats, nomeadamente a produção de perdizes, tem contribuído para a recuperação das populações em inúmeras áreas onde a gestão é feita de forma cuidada.

Produção de perdizes contribui para preservação da espécie

Com efeito, esta espécie pode, segundo diversos estudos efectuados em Portugal, continuar a ser caçada sustentadamente, mantendo a sua densidade populacional ou mesmo aumentando-a, desde que as capturas decorrentes da caça sejam compensadas por medidas de gestão adequadas. Recorde-se que a perdiz-vermelha é uma das espécies cinegéticas mais importantes da fauna portuguesa e sofreu um declínio acentuado no país devido à redução do seu habitat, fruto da desflorestação agrícola, e ainda pelo excesso de caça ou falta de gestão. Neste sentido, assumem particular importância a produção de perdizes, enquanto medida compensadora da perda originada pela caça, e a gestão correcta de suporte do meio.

Quinta dos Penedinhos é referência na produção de perdizes

A Quinta dos Penedinhos conta com um moderno centro cinegético para a criação ou produção de perdiz-vermelha, ocupando uma área total de cerca de 12 mil metros quadrados, com especial destaque para os 10 parques de voo (C 140 m x L 6,5 m x A 3 m) instalados numa propriedade com ca. de 10 mil metros quadrados. O centro cinegético da Quinta dos Penedinhos dispõe e disponibiliza excelentes condições para a produção de perdiz-vermelha, dotadas de uma elegância inconfundível e com uma grande capacidade de voo, capazes de satisfazer os caçadores mais exigentes. É uma das explorações de referência em Portugal e tem contribuído para o desenvolvimento da caça no país. Saiba mais sobre produção de perdizes em www.quintadospenedinhos.com

Normas de caça à perdiz: caçar, mas com regras

Censos de perdizes: norma obrigatória

normas de caça à perdizA caça à perdiz tem leis e normas, nomeadamente normas de conduta. Entre as várias obrigações das entidades gestoras das zonas de caça associativas e turísticas, figura o censo de perdizes. Estes censos devem ser anuais e para a sua realização dever-se-á proceder à realização de percursos fixos a pé, a cavalo ou com recurso a uma viatura, a velocidade constante. Nestes percursos, previamente seleccionados e medidos em extensão deverão efectuar-se contagens com registo dos locais. O censo de casais de perdizes deverá ser efectuado de Fevereiro a Março. Neste censo, contam-se os casais existentes em cada zona para determinar o potencial reprodutor efectivo dos indivíduos. Por seu turno, o censo de bandos, ocorre de Agosto a Setembro. Neste censo, conta-se o número total de perdizes. Estes censos são muito importantes porque vão permitir a determinação da quantidade de perdizes a abater e das jornadas de caça totais por ano para a espécie da perdiz.

Lei de bases geral da caça: normas de caça à perdiz

De acordo com a lei de bases geral da caça, no capítulo dedicado à caça à perdiz, a caça desta espécie só é permitida nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro. Ainda de acordo com o diploma que emana as normas para a caça à perdiz, a caça à perdiz-vermelha e ao faisão pode ser exercida de salto, de batida e de cetraria, sendo que a caça de batida só é autorizada em zonas de caça. Caça de salto é aquela em que o caçador se desloca para procurar, perseguir ou capturar exemplares de espécies cinegéticas que ele próprio levanta, com ou sem o auxílio de cães de caça. Na caça de batida, o caçador aguarda para capturar as espécies cinegéticas que lhe são levantadas por batedores, com ou sem cães de caça. Na caça de cetraria, por sua vez, o caçador utiliza aves de presa para capturar espécies cinegéticas, com ou sem auxílio de cães de caça. Estas aves de presa são adestradas propositadamente para esse efeito. É um dos tipos de caça mais populares em Portugal.

Saiba mais sobre o normas de caça à perdiz em www.quintadospenedinhos.com

O habitat da perdiz: sobreviver em Portugal

O habitat condiciona o número de perdizes

habitat da perdizA quantidade de perdizes existente depende sobretudo das condições do seu habitat. A perdiz gosta de zonas descobertas, pois permitem detectar a presença de predadores. É, por isso, comum encontrar bandos de perdizes em caminhos rurais ou aceiros. Outra das características do habitat que favorece a existência de perdizes é a existência de cursos de água, charcos e pequenas barragens, uma vez que são um auxílio precioso durante os meses quentes da primavera e do verão. A densidade populacional das perdizes em Portugal depende, por isso, das características do seu habitat, nomeadamente dos predadores existentes, da pressão cinegética e do clima. Os maiores predadores da perdiz são a raposa, o saca-rabos, o gato-bravo, o javali, algumas aves de rapina e os corvos, sobretudo no que toca a perdigotos.

Homem na origem da destruição do habitat da perdiz

O Homem pode ser igualmente uma das causas da redução drástica da densidade populacional das perdizes e até da sua extinção. Por vezes, alguns pastores e agricultores descuidados são responsáveis pela destruição de ninhos e pela morte de ninhadas inteiras de perdigotos, quer pela intromissão dos rebanhos de gado, quer pela actividade das máquinas agrícolas. Em todo o caso, a perdiz escolhe quase sempre as searas de trigo para fazer o ninho, encontrando aí bastantes alimento e abrigo. As populações de perdizes em Portugal estão a diminuir devido à diminuição do seu habitat natural, à pressão cinegética e a repovoamentos mal feitos. Nas zonas de caça, a população de perdizes parece, no entanto, estar a aumentar, fruto de algumas medidas de gestão implementadas com sucesso, nomeadamente uma gestão mais eficaz da pressão cinegética. Nos terrenos de caça livre, onde não há uma grande gestão cinegética, a perdiz praticamente desapareceu. A excelente qualidade dos animais – Coelho Bravo e Perdiz Vermelha – que criamos, fruto do trabalho desenvolvido e da experiência adquirida ao longo dos anos constituem, sem dúvida, poderosos argumentos para atestar a nossa condição de especialistas na área do Repovoamento in sito das referidas espécies. Contacte-nos já e conheça melhor o trabalho que fazemos e a sustentabilidade do nosso projecto. 

Saiba mais sobre o habitat da perdiz em www.quintadospenedinhos.com