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Criação de coelhos: como prevenir e tratar conjuntivites?

O que contribui para uma criação de coelhos de qualidade? Optar por um espaço bem dimensionado, enxuto e ventilado? Alimentá-los com um suplemento ajustado de ração? Assegurar uma vacinação sistemática e metódica? Estes fatores são relevantes para que os coelhos tenham uma boa qualidade de vida. Mas há outros aspetos a ter em conta, nomeadamente a deteção e tratamento precoces de doenças. É o caso da conjuntivite.

Sabia que na Quinta dos Penedinhos há uma criação de coelhos bravos que respeita cada um destes requisitos? Conheça mais vantagens do nosso trabalho! Ligue-nos para o 914 563 661.

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Quais são as principais causas da conjuntivite?

A conjuntivite é uma inflamação das conjuntivas, ou seja, das membranas mucosas que revestem os olhos. Uma das principais causas para esta irritação é a falta de limpeza, nomeadamente da urina acumulada em alguns pontos, como por exemplo nas tigelas de ração nos locais de apanha.

Outros motivos para o desenvolvimento de conjuntivites são os arranhões nos olhos provocados por outros coelhos e as poeiras de todo o tipo.

Quem se dedica à criação de coelhos bravos, nomeadamente no maneio dos coelhos novos, deve estar mais atento às conjuntivites, visto que as inflamações são mais frequentes nesse tipo de roedores devido sobretudo aos ninhos sujos e húmidos, resultantes da acumulação de excrementos.

Independentemente da sua idade, os coelhos criados na Quinta dos Penedinhos destacam-se por serem bastante saudáveis e possuem outras características relevantes para projetos de repovoamento de caça, nomeadamente uma notável capacidade de enfiamento.

Se ficou interessado, marque uma visita para conhecer melhor a Quinta! Envie-nos um e-mail para o endereço quinta.dos.penedinhos@gmail.com

Como se manifesta e trata a conjuntivite?

Um dos principais sintomas desta doença são os olhos inchados. Nas situações mais graves o pelo cola-se ao redor dos olhos e estes ficam cheios de ramelas e secreções, o que impede a sua abertura. É até possível o desenvolvimento de pus. Quando os olhos se abrem, escorre uma grande quantidade de líquido aquoso e amarelado que logo endurece. Além disso, a membrana torna-se opaca.

A conjuntivite é facilmente tratada com água morna. Eis o conjunto de passos para este procedimento:

• Antes de tocar em materiais ou coelhos com conjuntivite lavar as mãos com sabão e água e recorrer a umas luvas descartáveis.

• Optar por um bom apoio para que o animal esteja confortável. É o caso de uma mesa firme. É aconselhável colocar algo absorvente nesse apoio, porque o coelho pode defecar ou urinar.

• Junto ao apoio deve contar com todo o material necessário: o recipiente para a água (uma bacia, por exemplo), chumaços de algodão e um colírio para crianças.

• Transportar o coelho para o local de apoio.

• Verificar se a água está morna, visto que a água fria não surte bons efeitos e a água quente queima e irrita ainda mais os olhos.

• Embeber um chumaço de algodão e passa-lo suavemente na pálpebra de um olho.

• Caso o animal esteja muito agitado, deve contê-lo, segurando com uma mão a pele da nuca e com a outra mão os membros posteriores pela região da anca.

• Quando o olho tiver menos pus e puder ficar totalmente aberto, é aconselhável continuar a passar o algodão nas laterais e nunca dentro do olho para evitar a irritação das pálpebras.

• Aplicar um colírio para crianças.

• Se tiver de tratar do outro olho, não recorra ao mesmo algodão que já está contaminado com uma elevada carga de micróbios.

Quer conhecer mais cuidados importantes para assegurar uma criação de coelhos exemplar? Aconselhe-se connosco! Os nossos criadores de coelhos estão prontos para tirar todas as dúvidas. Se preferir, pode visitar-nos na Quinta dos Penedinhos, Casal da Feiteira (Pedra Furada), 2715 – 614 Montelavar

Cunicultura: a criação de coelhos tem ciência?

“Procriar como coelhos” é uma expressão corrente que resume a rentabilidade da criação de coelhos. De facto, estes animais têm ninhadas numerosas, atingem rapidamente a maturidade sexual, ocupam pouco espaço físico, alimentam-se de alimentos leguminosos ou gramíneos e a sua criação pode resultar em diversos propósitos: para a obtenção da sua carne, para a extracção da pele ou simplesmente tendo-os como animais de estimação. Desta forma, os custos da criação de coelhos são bastante reduzidos, quando comparados ao eventual lucro da actividade, o que os torna animais facilmente comercializáveis no mercado. criação de coelhos

No entanto, por mais simples que pareça este tipo de criação, existe uma ciência por trás da manutenção de coelhos. O nome da actividade é mesmo sugestivo desse teor científico: cunicultura é como se chama. Por outro lado, a cunicultura pode também nomear a criação para a protecção das espécies de coelhos, como é o caso das reservas ecológicas.

Como todas as ciências, a cunicultura envolve de igual forma uma dimensão ética a ter em conta.

 

Criação de coelhos: rentabilidade vs. protecção

Ainda que o lucro obtido através da criação de coelhos seja elevado e a sua carne continue a ser muito apreciada, os últimos anos têm trazido novas regulamentações acerca da sua prática. Assim, várias entidades têm tentado chegar a um consenso no que toca à preservação da espécie no contexto da fauna nacional.

Equilibrando a proveitosa rentabilidade da cunicultura dirigida ao mercado, a par da caça, com a protecção ambiental e preservação dos habitats, as zonas protegidas por regras exigentes permitem que todas as alternativas sejam contempladas. O equilíbrio entre negócio e preocupação ambiental e da preservação dos habitats é realizado em quintas, herdades e outras áreas vedadas.

Além disso, tal como o que acontece com todas as fontes de obtenção de carne, devem ser seguidas de perto regras que tenham como objectivo zelar pelos padrões de qualidade e higiene exigidos pelo mercado e mesmo pelos consumidores. Por isso, a criação de coelhos biológica em liberdade e em espaços vastos é a mais apreciada por se guiar pelos mais elevados padrões.

Toda a informação sobre o que é exigido da prática da cunicultura encontra-se resumida em manuais governamentais e privados. Em Portugal, existe mesmo a ASPOC – Associação Portuguesa de Cunicultura, em cujo site é possível descarregar documentos relativos ao enquadramento da actividade.

 

Sustentabilidade da cunicultura

De modo a evitar a extinção ou a exploração indevida das espécies, existem em Portugal quotas de criação de animais. O repovoamento e a renovação animal é uma preocupação que tem trazido preocupações de ordem ecológica para todos os sectores da pecuária, incluindo a criação de coelhos, uma actividade bastante representantiva na exportação de produtos portugueses.