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A proteção da perdiz depende de todos nós!

Se é um apaixonado por espécies cinegéticas, nomeadamente pelas aves mais raras, sabia que não tem necessidade de ir para junto de uma estrada e «fazer figas» para que uma perdiz vermelha faça a sua aparição? Há quintas que se dedicam a criar condições para que a espécie viva em ambiente natural e seguro e que costumam programar visitas aos locais onde é possível apreciá-las.

perdiz vermelha integra o programa de gestão cinegética e é possível encontrá-la em qualquer ponto do país, durante todo o ano.

A perdiz vermelha está bem distribuída por todas as regiões

perdizperdiz pode ser observada nas serras de Fafe, da Estrela, Miranda do Douro, estuário do Tejo, barragem da Póvoa, entre outros locais. No caso da perdiz vermelha, esta espécie vive em grupo. Por essa razão, é um alvo fácil para caçadores, que encontram estas aves em várias localidades, podendo colocar, assim, em causa a sua sobrevivência.

Por esta razão, centros como a Quinta dos Penedinhos dedicam-se à gestão e preservação da perdiz vermelha, propiciando o seu habitat natural para que no futuro a sua atividade cinegética não fique comprometida. Estas entidades têm visitas guiadas no âmbito da sua política de educação ambiental e sensibilização para a preservação das espécies.

A perdiz é uma espécie gregária, pois anda em bando, sobretudo a partir do fim da primavera e até ao início do Inverno.

perdiz vermelha tem um aspeto arredondado e várias cores. O topo da cabeça é cinzento e tem uma faixa branca que contorna os olhos e vai até à barra peitoral. A garganta é de cor creme e tem uma faixa branca. Os pés e bico são vermelhos.

As zonas agrícolas, com pontos de água e próximas de áreas florestais, são as áreas preferidas para se alimentarem. Outra curiosidade interessante é que recorrem ao mimetismo como arma de defesa. Como o voo é relativamente baixo e curto, devido ao seu peso, não é muito usado para fugir. Os maiores predadores da perdiz são a raposa, o gato-bravo, o javali e algumas aves de rapina. Também os animais domésticos, como cães e gatos, gostam de atacar os ninhos da perdiz e acabam por arrasar ninhadas inteiras.

A ação do ser humano também não tem contribuído para a renovação da espécie, pois é comum os agricultores destruírem involuntariamente alguns ninhos durante a sua atividade agrícola, devido ao uso dos tratores e outras máquinas por ocasião do corte das sementeiras.

Nesta espécie, o macho é um elemento muito importante, pois defende o território onde se encontra instalado o ninho. De destacar que a perdiz é uma ave monogâmica que gosta de percorrer zonas agrícolas planas e com pouca vegetação para avistar os seus predadores. Também as zonas de caminhos rurais e muros com vegetação são excelentes abrigos e locais férteis em alimento. Daí, ser possível encontrar perdizes, nomeadamente a perdiz vermelha em zonas mais movimentadas, longe das reservas naturais.

No caso português, a preservação da espécie ainda está em valores normais. Para tal, muito tem contribuido a ação de proprietários e associações de caçadores e outros dedicados a conservar o habitat da perdiz vermelha e a controlar a pressão cinegética sobre esta espécie, não esquecendo os centros de criação de perdiz vermelha de qualidade com competências evidenciadas na área do repovoamento.

Criação de coelhos é fundamental para assegurar espécie

Sabia que o coelho-bravo é uma espécie ameaçada e que tem que ser preservado? De acordo com o Diário Digital, no ano passado, um vírus hemorrágico estava a dizimar a espécie na zona de Bragança. “Está-se a chegar a uma fase de tal maneira preocupante que se não houver uma intervenção rápida de quem tem a obrigação de zelar por este património riquíssimo que é fonte de riqueza, o coelho pode ser uma espécie em vias de extinção”, alertou a Federação Nacional da Caça, apelando a uma maior preocupação com a criação de coelhos.

Também conhecido por coelho-europeu ou coelho-comum, trata-se de um mamífero que apareceu na Península Ibérica e que se divide em duas subespécies, Oryctolagus cuniculus cuniculus e Oryctolagus cuniculus algirus. Esta última pode ser encontrada nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, bem como em locais dedicados à criação de coelhos.

coelho-bravo é muito importante no contexto da fauna portuguesa, pois integra a cadeia alimentar de alguns predadores, como o lince ibérico. O facto de estar em vias de extinção e de ter um papel fundamental nos habitats, confere a este coelho o estatuto de animal que carece de cuidados especiais.

Existem centros de criação de coelhos que asseguram a sua preservação e renovação.

criação de coelhoEntre as várias espécies de coelhos, o bravo é aquele que tem uma maior função na cadeia alimentar da vida selvagem. O coelho-bravo tem um comprimento médio de 40 centímetros e em adulto pode pesar entre 1 a 1,2 quilogramas. Curiosamente, no caso deste coelho, a fêmea é ligeiramente mais pesada e maior que o macho. A sua cauda tem um formato de tufo.

Quem faz criação de coelhos sabe que eles gostam de se abrigar em florestas e alimentam-se em pastagens e terrenos agrícolas. A sua atividade é sobretudo noturna, altura em que se alimentam e percorrem o mato. Durante o dia, preferem os esconderijos ao abrigo dos predadores.

O coelho-bravo é uma espécie fundamental para as cadeias alimentares de diferentes predadores.

Apesar de viverem em colónias, os coelhos-bravos podem ser considerados em vias de extinção. Daí existirem centros e zonas naturais criadas especificamente para proteger esta e outras espécies. Nestes espaços são implementadas as condições para que consigam viver em colónia, resguardando as múltiplas tocas e os recursos alimentares. Aliás, a comida é a única razão pela qual os coelhos se envolvem em lutas, sendo que a taxa de mortalidade é elevada. No entanto, a capacidade de reprodução também é muito alta, assegurando assim a continuidade das colónias.

Ainda como causa da mortalidade e, naturalmente, de ameaça à espécie é apontada a desmatação dos terrenos, bem como a caça, que tem uma especial predileção por esta espécie de porte pequeno. A tudo isto acrescenta-se as doenças que costumam afetar o coelho. É por isso que a criação de coelhos faz-se cada vez mais em zonas delimitadas e protegidas.

Em Portugal, à semelhança do que acontece na Europa, o coelho-bravo está classificado como espécie quase ameaçada e tem sido feito um enorme trabalho no sentido de recuperação do seu habitat natural.

Procure centros cinegéticos que se dedicam à gestão do habitat e vigilância das colónias de coelho-bravo. Nesses locais pode apreciar esta espécie cinegética e ver como a criação de coelhos é desenvolvida, com vista à reintrodução no seu ambiente natural.

Período de caça à perdiz inicia em Outubro

Tem lugar já no próximo dia 16 de Agosto de 2015 a abertura da época geral de caça: Pato-Real, Galeirão, Galinha d’Água, Pombo-Bravo, Pombo-Torcaz e Rola-Comum. A caça à perdiz só mais tarde, a partir de 01 de Outubro p.f.. Nesse sentido, a Portaria n.º 142/2015 de 21 de maio já deu a conhecer o calendário venatório, que dita as espécies cinegéticas às quais é permitido o exercício da caça e que fixa os períodos e os trâmites regulados para a épocas de 2015-2016. No entanto, a caça à perdiz é muito mais do que um conjunto de regras e técnicas, envolvendo uma sensibilidade e um conhecimento que se pretendem profundos por parte de quem se dedica a esta atividade que é conhecida como um desporto, mas possui também uma importante vertente gastronómica e económica. É, precisamente por isso, importante perceber que a caça à perdiz deve ser realizada de forma sustentada, tendo em conta que, segundo a Ecology Letters, nas últimas três décadas a Europa perdeu cerca de 421 milhões de aves, o que pode representar uma grave deterioração nas infraestruturas animal e ecológica.

Redução de aves pode condicionar agricultura e economia

caça a perdiz

Este é um tema cada vez mais debatido junto do universo de caçadores, alertando-os seriamente para a necessidade de qualquer rotina de caça seja realizada com total respeito para com a sustentabilidade animal e ambiental. Isto porque a redução de aves que se tem verificado nos últimos anos pode trazer fortes consequências ao nível da agricultura, da economia e do comércio gastronómico, o que pode acarretar sérios problemas a nível nacional, sobretudo numa altura em que o país já se encontra fortemente abalado pelas contingências económicas que se instalaram nos últimos anos.

Trata-se, portanto, de um problema que, para ser prevenido, implica uma verdadeira consciencialização da comunidade de caçadores acerca da preservação dos ecossistemas e da prática de caça responsável, sobretudo junto de espécies que, como a perdiz vermelha, reúnem especial interesse por parte dos praticantes desta atividade.

No entanto, e por enquanto, a caça à perdiz continua a servir de palco a uma fatia do crescimento económico, não só com as lojas e os restaurantes que comercializam esta ave, mas também através das inúmeras feiras que, no final de cada ano, se realizam de norte a sul do país. Exemplo disso são a Feira da Perdiz, realizada em Martim Longo, e o Festival Gastronómico, que se realiza no Marvão, que todos os anos recebem milhares de visitantes e de apaixonados por esta ave em particular.

É ainda importante perceber que, a par da caça à perdiz realizada de forma sustentável, é essencial que as empresas de criação de perdiz vermelha garantam a continuidade da espécie e do consequente desenvolvimento da atividade em Portugal.

Portugal aposta num rigoroso sistema de criação de perdiz?

Pode de facto considerar-se que em Portugal existem unidades que desenvolvem de forma altamente sustentada a criação de perdiz vermelha (Alectoris rufa). Pode referir-se, a título de exemplo, o moderno centro cinegético localizado na Quinta dos Penedinhos, que dispõe de 10 parques de voo instalados numa propriedade com aproximadamente 10.000 m2 e que revela excelentes condições para a produção de perdizes vermelhas. Neste centro cinegético, as perdizes que completem 12 semanas são transferidas para os parques de voo, onde treinam a capacidade de voo até estarem aptas para as ações de repovoamento das zonas de caça e/ou largadas.

A criação de perdiz consegue, assim, ser uma excelente forma de promover a sustentabilidade venatória e económica – o que se reflete numa enorme fonte de receita fiscal para os países em que – como acontece com Portugal – a caça à perdiz constitui uma das maiores motivações dos caçadores. Isto sem esquecer a importância que este tema tem também a nível da indústria, do comércio, da restauração e da hotelaria, já que todos os anos são servidos milhares de refeições que têm a perdiz como o “ingrediente rei”.

Por isso, se a caça à perdiz é uma atividade que desperta o seu interesse, imponha o máximo cuidado e responsabilidade para com a sustentabilidade da prática. Porque em cada disparo pode estar um tiro no futuro.

Criação de coelhos respeita ecossistema natural

O coelho é considerado uma das espécies portuguesas com maior importância no ecossistema, graças à grande facilidade de reprodução e à elevada dimensão que as populações conseguem atingir. O coelho-bravo, em particular, sempre se revelou uma espécie muito abundante na Península Ibérica, tendo, no entanto, apresentado um forte declínio das suas populações a partir da década de 50, quando surgiu uma doença denominada mixomatose que foi indevidamente propagada, depois de um médico bacteriólogo ter utilizado um medicamento que visava exterminar os coelhos que danificavam a sua propriedade. Esta situação piorou quando, em 1980, surgiu a chamada doença hemorrágica viral, que veio, mais uma vez, aumentar fortemente a taxa de mortalidade do coelho-bravo – sabendo-se que, desde então, existem apenas cerca de 35% dos coelhos-bravos que se registavam antes do surgimento destas patologias. É precisamente neste contexto que a criação de coelhos, quando realizada de forma eficaz e sustentada, pode respeitar e promover o ecossistema natural, procurando manter uma espécie que continua a ser essencial na cultura, na gastronomia e na economia do país.

Especificidade dos coelho-bravo

O coelho-bravo é uma espécie bastante caraterística dos ecossistemas mediterrânicos, ainda que se espalhe largamente por outros pontos geográficos – já que este animal normalmente se instala em locais onde exista grande variedade e quantidade de alimentos e disponibilidade de cobertas vegetais de protecção contra os predadores e as condições atmosféricas adversas. É, por isso, habitual encontrar o coelho-bravo em matos, locais de pastagem e espaços com elevadas densidades.

O coelho-bravo vive em colónias, sendo bastante dependente da comunidade criada, nunca se afastando mais de 300 metros das suas tocas, o que acaba por promover não só a reprodução natural como a criação desta espécie animal, sendo que a capacidade reprodutiva é, em qualquer um destes ambientes, potenciada pela temperatura, pela precipitação e pela qualidade do alimento disponível.

Apesar de se alimentar especialmente de plantas herbáceas e arbustos, o coelho-anão varia a sua alimentação de acordo com a estação do ano e o local, sendo a vegetação com elevado teor em proteínas essencial para o arranque da reprodução das fêmeas adultas e para o desenvolvimento dos juvenis – que acabam por falecer caso a sua alimentação não seja rica e em considerável quantidade.

O coelho-bravo apresenta um período de gestação que ronda os 28 a 30 dias, sendo habitual que cada fêmea tenha uma média de duas a quatro ninhadas por ano, nascendo em cada uma até sete láparos – o que vai obrigar a estadia em locais que possam fornecer, então, uma alimentação completa a toda a população residente.

A criação de coelho é, então, uma excelente forma de se garantir a continuidade da espécie, com total garantia para com a sua sustentabilidade, sendo ainda um potenciador da importância que este animal tem não só para a caça mas também para a economia nacional.

Apesar de ser um animal bastante dominante, o coelho-bravo está sujeito a uma série de ameaças que comprometem seriamente a continuidade da espécie (como as práticas agrícolas, a caça e a presença de cães e gatos vadios, para além das doenças), pelo que a criação de coelhos pode ser um dos melhores métodos para garantir a existência prolongada destes animais.

Quintas recriam habitat natural dos coelhos

Existem quintas em Portugal, como a Quinta dos Penedinhos, que recriam rigorosamente o habitat natural do coelho-bravo, apresentando condições únicas para a manutenção da espécie, em termos de soluções no maneio dos animais, de práticas de gestão sanitária e de conhecimento efetivo do animal.

Com serviços de repovoamento de coelho-bravo e com alvarás para a criação de coelhos, esta quinta apresenta condições únicas para os seus animais, apresentando características corporais muito bem definidas, capacidades velozes de fuga em zigue-zague e de enfiamento, o que os revela adequados para projetos de repovoamento de zonas de caça – por forma a dar resposta, de um modo totalmente sustentável, à apetência que existe por este animal na comunidade de caçadores.

 

Venda de coelhos: conheça a iniciativa SOS Coelho

O secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar defendeu, na XIX Feira da Caça e do Turismo, em Macedo de Cavaleiros, que as doenças de espécies da caça devem ser combatidas em conjunto, noticiou o Jornal Nordeste. A declaração foi proferida na sequência da doença viral hemorrágica que este ano está a afectar e a diminuir o número de coelhos bravos em Portugal. A própria venda de coelhos no país está a ser afectada pela doença.

SOS Coelho é uma das iniciativas para combater a doença que afecta a venda de coelhos este ano

600x173 PENEDINHOSBLOG 1Nuno Vieira e Brito sustentou que a solução para o problema dos coelhos bravos deve encarar a cinegética como um todo, debruçando-se sobre as várias espécies inseridas no mundo da caça. O governante adiantou ainda que é necessário olhar para a área sanitária em torno da caça como algo integrado.

Uma das iniciativas para combater este flagelo que está a afectar a venda de coelhos é o programa «SOS Coelho». Além desta iniciativa, o Executivo está a implementar um plano sanitário, onde serão incluídas diversas abordagens a vários tipos de doenças. O objectivo é que esse plano permita, no âmbito da saúde animal, desenvolver uma vacina eficaz contra a febre viral hemorrágica, assim como criar medidas sanitárias que acabem com os problemas de saúde ao nível da caça, incluindo os da venda de coelhos, lebres, perdizes e outras espécies.

Secretário de Estado garante exames para carta de caçador todo o ano

Por seu turno, durante a abertura do certame, os caçadores fizeram questão de levar as suas queixas ao secretário de Estado, nomeadamente as relacionadas com a suspensão de inscrições nos exames para a carta de caçador. Isto porque, embora a portaria tenha cessado no final do mês de Janeiro, o diploma impediu muitos caçadores de poderem caçar.

Nuno Vieira e Brito garantiu aos caçadores que o Governo vai criar uma nova portaria para possibilitar aos caçadores efectuarem os exames para a carta de caçador mais cedo.

De acordo com o responsável, a nova portaria vai estipular que, quando houver um número mínimo de interessados suficiente, os exames serão realizados.

Para mais informações sobre a venda de coelhos, contacte um profissional da Quinta dos Penedinhos

O que deve ter uma criação de coelhos de qualidade?

A criação de coelhos destina-se, em Portugal, à venda de animais para a caça ou como animais de companhia. Os coelhos devem ser criados em locais devidamente adaptados para o efeito e com todas as condições para que se desenvolvam saudáveis e enérgicos. Os coelhos podem ainda ser utilizados na alimentação ou para a concepção de adubos para a agricultura. Montar uma estrutura de criação de coelhos tem grande exigências e requisitos.

A primeira grande escolha para montar uma criação de coelhos é o local

600x173 PENEDINHOSBLOGA primeira grande escolha a ser feita é a do local e da estrutura adequadas à dimensão que se pretende para a empreitada. No caso da criação de coelhos, o investimento inicial não é tão elevado como para outras espécies. Os coelhos reproduzem-se de forma rápida e em grande quantidade, o que permite que se obtenha um retorno financeiro interessante com um investimento relativamente pequeno.

As condições de iluminação e de ventilação são essenciais para garantir uma boa qualidade de vida destes animais. Neste sentido, o local a escolher para a criação de coelhos deve ser bem iluminado e ventilado. É preciso recordar que o local escolhido deve ter igualmente excelentes condições de higiene. 

A higiene deve ser uma das grandes preocupações de cada criador

A higiene é, aliás, uma das grandes preocupações a ter em conta na criação de coelhos. Isto porque, em caso de doença, o grau de propagação das bactérias e dos vírus pode fazer com que toda a criação fique contaminada. O local deve estar sempre bem limpo e o rácio de animais por metro quadrado deve ser o adequado e respeitar as normas estipuladas. A criação deve ser visitada regularmente por um veterinário, para garantir a saúde dos animais.

O local deve ainda ter espaços adequados ao tamanho dos animais e das suas crias. Além disso, a criação de coelhos não pode dispensar um bebedouro e um comedouro, devidamente apetrechados para a alimentação e hidratação dos animais. Para o período em que as fémeas estão prenhas, é também importante ter um ninho com cobertura, onde irão ficar as crias após o nascimento e durante os primeiros dias de vida.

Quer saber mais sobre a criação de coelhos? Contacte um dos nossos assistentes

Coelhos bravos: espécie cinegética por excelência

Distribuídos por toda a Europa, os coelhos bravos, com a designação científica de Oryctolagus Cuniculus, encontram-se espalhados por todo o País. São das espécies cinegéticas mais apreciadas e podem pesar entre 1,2 e 2,5 kg. Os machos adultos têm cabeças mais largas e achatadas do que as fêmeas, mas, em contrapartida, possuem bochechas maiores.

coelhos bravosCaracterísticas físicas dos coelhos bravos

No entanto, para diferenciar correctamente os coelhos bravos machos das fêmeas só mesmo com recurso a observação dos genitais. Os coelhos bravos mudam o pelo entre Setembro e Outubro e têm orelhas de ponta castanha, mais curtas do que o crânio. A parte superior da cauda é castanho-escura e branca por baixo, ficando visível quando o coelho bravo foge.

Os coelhos bravos são animais sedentários, sendo que os machos têm domínios de maior extensão do que as fêmeas. Por regra, os coelhos bravos deslocam-se entre 150 e 400 metros para se alimentarem. O pico da fecundidade para esta espécie é entre Abril e Junho e as crias costumam nascer nos meses de Dezembro a Julho.

Rituais de reprodução dos coelhos bravos

Os coelhos bravos têm, em média, três a cinco ninhadas por ano, sendo que, cada ninhada tem entre 3 e 5 crias. As crias de coelho bravo nascem cegas e sem pelo, abrindo os olhos apenas aos 10 dias de idade. Os indícios da presença de coelhos bravos são os excrementos, em forma de ervilha, pegadas, tocas e trilhos que utilizam regularmente.

Os coelhos bravos habitam em solos cobertos de urze, prados e campos abertos, matagais, bosques e orlas dos terrenos agrícolas. Alimentam-se de folhas de culturas agrícolas, como as couves, rebentos de árvores, legumes e videiras, assim como silvas e cascas de arbustos. Além disso, os coelhos bravos têm uma particularidade: como não conseguem assimilar totalmente os alimentos, ingerem os próprios excrementos, ricos em vitaminas e aminoácidos.

Os coelhos bravos são animais, por norma, nocturnos, mas que mantêm actividade diurna, se o ser humano não interferir. Tipicamente, formam casais quando há baixa densidade, mas quando o número aumenta, os coelhos bravos criam colónias que podem ter até 20 adultos.

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Os melhores cães para a caça à perdiz – Saiba mais

Caça à perdiz com cães

Uma das raças de cães mais indicada para a caça à perdiz é o pointer. Sendo um caçador por excelência, o pointer é um dos cães preferidos dos caçadores. Especialmente dotado, em termos venatórios, para a caça em terrenos planos, este cão é bastante utilizado em Portugal para a caça à perdiz.

perdizOs principais cães para caça à perdiz

O Epagneul Breton é outro dos cães de caça tipicamente talhado para a caça às perdizes. Equilibrado, alegre, vigoroso e inteligente, este cão de caça é ainda bastante utilizado na caça à galinhola, lebre e, se for iniciado em jovem, também ao coelho bravo, dado tratar-se de um cão bastante polivalente e resistente ao frio e à fadiga, conseguindo ainda caçar a altas temperaturas, como as que se fazem sentir no sul do país nos meses de Setembro e até mesmo em Outubro. Outro excelente cão para a caça às perdizes é o setter inglês, um excelente auxiliar também para a caça às galinholas, patos e codornizes. Excelente nadador, consegue fazer perseguições silenciosas e passar despercebido, sendo um dos cães de parar mais eficientes. Com uma enorme velocidade e resistência, o setter inglês alia a velocidade e a resistência a um olfacto extremamente apurado.

O cão de caça por excelência: conheça o perdigueiro

Não poderíamos deixar de referir um dos cães de caça mais conhecidos: o perdigueiro. Ideal para a caça à perdiz em todo o tipo de terrenos, o perdigueiro é dotado de um peito largo e pés de gato, medindo entre 50 a 60 centímetros de altura. Com uma enorme resistência, submisso e sofredor, o perdigueiro mantém uma ligação contínua com o caçador através do olhar, e não se afasta além do alcance de tiro. Como característica única, o perdigueiro caça para o caçador e não para si próprio, ao contrário da grande maioria dos outros cães de parar. Com efeito, a maioria dos outros cães de caça tem de ser ensinada. Na Quinta dos Penedinhos, encontra os melhores exemplares de perdizes para a sua caçada. Não precisa de procurar mais.

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Caça à perdiz: tradição nacional ou internacional?

A caça à perdiz é uma tradição com bastante impacto na Península Ibérica. Os nossos vizinhos ibéricos, tal como nós, contam com bastantes aficionados da caça à perdiz, pelo que o potencial económico desta actividade é bastante significativo nos dois países. As raízes da caça à perdiz perdem-se no tempo. Remontam ao início da Idade Média e ao Feudalismo, que definia a propriedade das terras.

Caça à perdiz na época do Feudalismo

caça à perdizNesta época, o senhor feudal era dono de tudo o que fazia parte das suas terras, incluindo os animais, as colheitas, o gado e, claro, a caça. A caça grossa – veados, gamos, javalis, etc. – era destinada unicamente ao rei e ao senhor feudal, assim como aos seus convidados. Além de ser a principal fonte de abastecimento de carne do respectivo castelo, a caça servia de treino para os cavaleiros, tendo em conta as batalhas em que participavam. Já a caça menor era destinada aos chamados couteiros – os guardas da terra e da caça, pajens e outro pessoal hierarquicamente inferior. Aqui, incluía-se, naturalmente, a caça à perdiz. No século XVIII, a caça continua a ser propriedade do dono da terra, no entanto, existe alguma permissividade em relação à caça menor, incluindo a caça à perdiz, sendo autorizada a sua captura pelas classes mais baixas, pois havia muita fome e quem só tivesse essa forma de se alimentar. Eram os primórdios da democratização da caça à perdiz.

A caça à perdiz na actualidade

Nos dias de hoje, e na sequência de uma tradição paralela em Portugal e Espanha no que toca à caça à perdizes, voltamos a ter caça maior em áreas fechadas e abertas, devido ao investimento efectuado e também às políticas agrícolas implementadas tanto em Portugal como em Espanha. Trata-se de um processo que teve início com um grupo de caçadores portugueses com influência nos meios políticos e sociais da década de 1980, tendo-se expandido para promover a restauração dos recursos cinegéticos há muito julgados perdidos. Apesar de haver ainda portugueses que se deslocam a Espanha para a caça à perdiz, são cada vez mais os espanhóis que se deslocam a Portugal para usufruir da nossa caça.

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Caça: um desporto ou algo mais do que isso?

Caça: raízes que se perdem no tempo

Muitas vezes, é difícil classificar a caça. Será um desporto ou mais do que isso? A verdade é que a caça tem raízes que se perdem no tempo. Começou como uma necessidade para a sobrevivência humana, nomeadamente para garantir alimento e agasalho, e hoje é uma actividade que contribui para a economia dos países. Considerada uma actividade de recreio, a caça é, hoje, mais do que um desporto e tem uma função importante na preservação do meio-ambiente e das espécies cinegéticas. Em Portugal, a caça teve o mérito de promover o aproveitamento dos recursos bravios, particularmente no Alentejo, devido à sua riqueza cinegética. Trata-se de uma actividade desportiva, mas também muito mais do que isso; acompanhou as mudanças no país, marcando, inclusivamente, o panorama agrário nacional, nomeadamente no pós-25 de Abril.

História da caça em Portugal: o pós-25 de Abril

Em 1975, deu-se um acontecimento marcante para a evolução da caça: o fim das coutadas e a sua reconversão em terreno livre. Isso veio condicionar o paradigma da caça até aos nossos dias. Nesses tempos agitados, a caça era mal amada e entrava frequentemente em conflito com a agricultura e a reforma agrária. Mais de uma década depois, em 1986, deu-se a implementação de um novo modelo cinegético, que reavivou o espírito da coutada e possibilitou a expansão de uma política de caça mais intensiva, progressiva e moderna, par a par com a economia dos recursos naturais renováveis. Sempre em evolução, a caça, mais do que um desporto, é uma actividade inesquecível, com uma história longa e rica e que está ligada ao desenvolvimento da Sociedade e do Homem. Os benefícios que proporciona são hoje incontornáveis e pouco contestados. Para se praticar caça, é necessário alguns documentos, como a licença de caça, o recibo comprovativo da detenção de seguro de caça, o bilhete de identidade, cartão de cidadão ou passaporte e ainda, quando aplicável, a licença de uso e porte de arma, o livrete de manifesto, a declaração de empréstimo quando a arma não seja do próprio e a licença dos cães que acompanhem o caçador.

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