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Inovação, sustentabilidade e desafios na criação de coelho bravo e perdiz vermelha: a visão da Quinta dos Penedinhos

A Quinta dos Penedinhos é uma referência na criação de espécies cinegéticas em Portugal, como a perdiz vermelha e o coelho bravo, distinguindo-se pela inovação, pela qualidade dos seus animais e pelo compromisso com a sustentabilidade. 

Especializada na criação de coelho bravo e perdiz vermelha, a quinta tem adaptado as suas práticas aos desafios do setor, investindo em novas infraestruturas, tecnologias e modelos de gestão para garantir um equilíbrio entre produtividade e conservação das características genéticas das espécies.

Em entrevista, Carlos Magro, responsável pela quinta, partilhou algumas das inovações implementadas, os desafios enfrentados e a visão da empresa para o futuro da caça menor em Portugal.

Carlos Magro, responsável pela Quinta dos Penedinhos

Inovação na criação de perdizes vermelhas e coelhos bravos

A inovação tem sido uma prioridade na Quinta dos Penedinhos, com o objetivo de garantir a qualidade e a robustez dos animais criados para repovoamento. Nos últimos anos, a empresa introduziu mudanças significativas na criação do coelho bravo, como a divisão dos parques de reprodução em espaços mais reduzidos.

“Optámos por dividir os parques em colónias mais pequenas, reduzindo a carga viral das principais doenças que afetam os coelhos. Isto também facilita a apanha e a vacinação dos animais, tanto juvenis como adultos, além de permitir um melhor controlo do estado reprodutivo das fêmeas”, explica Carlos Magro.

No caso da perdiz vermelha, a inovação passou pela construção de parques de voo de grandes dimensões, proporcionando melhores condições para o desenvolvimento da espécie.

“Construímos novos parques de voo com mais de 150 metros de comprimento e altura superior a dois metros, provavelmente os maiores do país. Estes espaços permitem-nos obter perdizes com uma capacidade de voo e uma robustez física acima da média”, acrescentou.

Além dessas infraestruturas, a Quinta dos Penedinhos desenvolveu um Sistema de Qualidade, que tem permitido otimizar os procedimentos de criação e garantir ganhos de produtividade anuais, sem comprometer a adaptação dos animais ao meio natural.

“A cada ano, conseguimos melhorar os nossos processos, criando animais mais robustos, mais bravos e melhor preparados para serem libertados”, destaca Carlos Magro.

Os desafios do setor: custos, clima e sustentabilidade

A criação de espécies cinegéticas enfrenta desafios constantes, desde os custos de produção às alterações climáticas.

Nos últimos anos, os aumentos nos preços da energia, dos combustíveis e dos materiais essenciais ao setor tiveram um impacto significativo.

“Desde 2019, temos assistido a um aumento expressivo dos custos de produção. Paralelamente, a inflação também contribuiu para o aumento dos salários. Para manter a qualidade das nossas perdizes vermelhas e coelhos bravos, tivemos de ajustar os preços de venda, garantindo sempre a melhor relação qualidade-preço”, explica Carlos Magro.

As alterações climáticas têm sido outro desafio determinante, afetando diretamente o ciclo reprodutivo das espécies.

“No caso do coelho bravo, o ciclo reprodutivo inicia-se normalmente com as primeiras chuvas de outubro, mas com as secas cada vez mais frequentes, esse início tem-se atrasado. Além disso, o fim do ciclo também ocorre mais cedo, reduzindo a população”, alerta.

Para mitigar este problema, a empresa investiu num sistema de rega dos parques de reprodução, garantindo melhores condições para os coelhos mesmo em anos de seca.

No que toca à perdiz vermelha, a seca também tem impacto direto na quantidade de ovos postos.

“Anos muito secos significam menor produção, enquanto anos chuvosos resultam em mais ovos e maior taxa de sucesso. Para minimizar os impactos do calor e da seca, investimos num sistema de sombreamento e nebulização dos efetivos reprodutores”, explica.

A preocupação ambiental estende-se ainda à frota da empresa, que passou por um processo de renovação.

“No âmbito da nossa Política de Responsabilidade Social e Ambiental, substituímos a frota de viaturas a combustível por veículos 100% elétricos na área da distribuição. Esta mudança representa um desafio logístico, devido à ainda limitada infraestrutura de carregamento em Portugal, mas é um passo necessário para reduzir a nossa pegada ecológica”, afirma Carlos Magro.

Tendências da caça de perdizes vermelhas e de coelhos bravos em Portugal: uma mudança no setor

Nos últimos anos, a caça menor tem passado por mudanças significativas, principalmente devido à redução das populações de coelho bravo e à transformação da paisagem agrícola.

“No caso do coelho bravo, a Doença Hemorrágica Viral tem sido devastadora, colocando a espécie em risco de extinção. A recuperação exigirá um esforço conjunto, semelhante ao que foi feito com o Lince Ibérico”, afirma Carlos Magro.

Para combater esta tendência, a Quinta dos Penedinhos tem apostado na solta recorrente de coelhos bravos vacinados, ajudando a repor a população.

Saiba mais sobre a criação de coelhos bravos.

A perdiz vermelha, por sua vez, enfrenta desafios diferentes. A substituição das tradicionais searas de trigo e feno por olivais, vinhas e amendoais tem reduzido drasticamente o habitat da perdiz vermelha.

“A nova paisagem agrícola do Alentejo não favorece a perdiz vermelha. Felizmente, ainda existem áreas onde as searas se mantêm, sustentando a população da espécie. Além disso, clubes e associações de caçadores têm desempenhado um papel crucial na conservação”, destaca.

A Quinta dos Penedinhos tem procurado responder a este problema através de ações de repovoamento, fornecendo perdizes de elevada qualidade para assegurar a continuidade da espécie no meio natural.

Saiba mais sobre a criação de perdizes vermelhas.

Parcerias e colaboração com associações de caçadores

A colaboração com associações de caçadores e gestores de zonas de caça tem sido fundamental para a implementação de medidas eficazes de repovoamento.

“A interação com estas entidades tem sido essencial para garantir o sucesso das ações de repovoamento. Quando conseguimos alinhar estas ações com o nosso modelo ‘Os 5 A’s’, os resultados são muito positivos”, explica Carlos Magro.

Embora não tenha aprofundado o conceito, fica claro que este modelo tem sido uma ferramenta importante para a recuperação das populações de coelhos e perdizes.

Conheça a opinião das associações de caça e de caçadores sobre a Quinta dos Penedinhos.

A sensibilização e o debate sobre a caça sustentável

A caça tem sido alvo de crescente debate público, muitas vezes polarizado por ideologias anti-caça. Para a Quinta dos Penedinhos, é essencial esclarecer a população sobre o papel crucial da caça sustentável.

“Há uma ideologia anti-caça, sobretudo promovida por partidos de extrema-esquerda, que procuram impor as suas ideias e abolir um hábito milenar. No entanto, a maioria das pessoas está interessada em compreender os argumentos a favor da caça sustentável, e é para essa maioria que trabalhamos na sensibilização”, afirma Carlos Magro.

Além disso, a empresa destaca o importante trabalho das associações e clubes de caçadores na preservação das espécies cinegéticas, através de iniciativas como:

  • Desmatação dos terrenos para melhorar os habitats;
  • Controlo dos predadores que ameaçam espécies vulneráveis;
  • Construção de abrigos, bebedouros e comedouros;
  • Alimentação periódica das espécies cinegéticas;
  • Repovoamento sustentável, garantindo a continuidade das espécies.

“Os caçadores, ao contrário do que alguns querem fazer crer, são os principais interessados na conservação das espécies. Tudo o que fazemos na Quinta dos Penedinhos tem em vista uma caça sustentável a médio e longo prazo”, reforça Carlos Magro.

O futuro da Quinta dos Penedinhos

A Quinta dos Penedinhos concluiu, em 2023, um projeto de duplicação da capacidade produtiva de perdiz vermelha.

“Neste momento, a nossa prioridade é recuperar o esforço financeiro realizado com esse investimento. Não temos planos para introduzir novas espécies num futuro próximo”, explica Carlos Magro.

Apesar disso, a empresa mantém um compromisso contínuo com a qualidade e a inovação, apostando na melhoria contínua das suas práticas.

Reflexão e mensagem para o setor

Para Carlos Magro, um dos maiores orgulhos da Quinta dos Penedinhos é a evolução da empresa ao longo dos anos.

“Quando iniciámos este projeto, encontrámos infraestruturas abandonadas e terrenos por recuperar. Com esforço e dedicação, conseguimos transformar este espaço num dos principais centros de criação cinegética em Portugal”, recorda.

A empresa conseguiu duplicar a sua capacidade produtiva e aumentar significativamente a sua presença no mercado, tornando-se uma referência na caça menor em Portugal.

Para quem deseja entrar no setor, Carlos Magro aconselha:

  • Adquirir conhecimentos técnicos e práticos sobre a criação de espécies cinegéticas;
  • Implementar um Sistema de Gestão da Qualidade para otimizar a produção;
  • Desenvolver um Plano de Negócios sólido e avaliar a rentabilidade do projeto.

Por fim, deixa uma mensagem à comunidade cinegética:

“A Quinta dos Penedinhos está focada na criação das duas espécies de caça-menor mais procuradas na Península Ibérica: o coelho bravo e a perdiz vermelha. O nosso compromisso é fornecer os melhores exemplares e prestar consultoria para repovoamento de zonas de caça. Podem contar connosco para preservar e melhorar a atividade cinegética”.

Caça: um setor em transformação, mas com futuro

A Quinta dos Penedinhos continua a destacar-se pela qualidade e inovação na criação de coelhos bravos e de perdizes vermelhas, adaptando-se aos desafios do setor com soluções sustentáveis e eficientes.

Desde a implementação de novas infraestruturas até ao investimento em práticas sustentáveis, a empresa demonstra um compromisso contínuo com a qualidade dos seus animais e com a preservação da caça menor.

Apesar dos desafios – seja a subida dos custos, as alterações climáticas ou a redução dos habitats naturais –, a Quinta dos Penedinhos mantém uma visão otimista, investindo em soluções inovadoras e colaborando ativamente com associações e entidades do setor.

Só se pode caçar se houver caça, conclui Carlos Magro, reforçando a importância da preservação das espécies para garantir um futuro sustentável para a atividade cinegética em Portugal.

Representa uma associação de caçadores? Entre em contacto connosco!

Para saber mais sobre a criação de perdizes vermelhas e de coelhos bravos, fale com a Quinta dos Penedinhos.

Quinta dos Penedinhos faz o balanço da caça e da produção da perdiz vermelha e coelho bravo

Depois de ter concluído o projeto de duplicação da sua capacidade produtiva inicial, a Quinta dos Penedinhos, localizada em Sintra, fechou o ano de 2023, com a produção de cerca de 30 mil perdizes vermelhas e 360 coelhos bravos. Um resultado que, de acordo com o diretor Carlos Magro, reflete o compromisso da quinta com a qualidade.

Um belo exemplar de perdiz vermelha

Produção de perdizes vermelhas e de coelhos bravos: Excelência sempre foi a meta

A empresa, que se dedica à criação das duas espécies cinegéticas de caça-menor mais procuradas em Portugal: o coelho bravo (Oryctolagus Cuniculus Algirus) e a perdiz vermelha (Alectoris Rufa), sempre procurou diferenciar-se pela qualidade.

“A criação de caça de qualidade superior sempre foi o nosso objetivo, desde o início da atividade da quinta”, recorda Carlos Magro. No entanto, para atingir a excelência da produção, o diretor afirma que foi necessário romper com os procedimentos tradicionais de criação de perdizes.

“Estabelecemos critérios mais exigentes na seleção dos efetivos reprodutores e respetivos ovos, incluindo um maneio diferenciado dos perdigotos em sala”, afirma o diretor, acrescentando que “foram construídos parques de voo maiores, tanto em altura, como em comprimento”. Tudo isto apoiado “num sistema de gestão da qualidade, devidamente documentado, e focado na criação das melhores perdizes”, conclui Carlos Magro.

A excelência das perdizes vermelhas já é conhecida entre o principal público-alvo da Quinta dos Penedinhos que são as associações e clubes de caçadores, zonas de caça associativas ou municipais, gestores e/ou proprietários de zonas de caça turísticas. Prova disso são os testemunhos dos caçadores que atestam a sua satisfação com as perdizes vermelhas. A plumagem, a cor, a bravura e, sobretudo, a superior capacidade de voo são algumas das características apontadas e que contribuem para uma melhor experiência de caça.

A Quinta dos Penedinhos conta, ainda, com inúmeras ações de largada e de repovoamento de perdizes vermelhas, que têm reunido muitas opiniões positivas, como a de Eduardo Soares, presidente do Clube de Caça e de Pesca de Boavista dos Pinheiros, em Odemira. “A solta realizada em outubro foi espetacular em todos os sentidos. Boas perdizes, bons tiros, enfim, um bom dia de caça!”, recorda o caçador.

Coelhos bravos em perfeita sintonia com a Natureza

Saber mais sobre os coelhos bravos da Quinta dos Penedinhos

A Caça em Portugal e o impacto nas perdizes vermelhas

De acordo com Carlos Magro, 2023 ficou marcado por uma diminuição significativa da produção global da perdiz vermelha que pode ser explicada por “graves problemas de ordem sanitária e pelo encerramento definitivo de diversos criadores, nomeadamente nas zonas Centro e Oeste do país”.

No entanto, de acordo com o diretor da Quinta dos Penedinhos, trata-se de um problema de fundo que, nos últimos anos, tem prejudicado a caça em Portugal, caracterizado por diversos factores, apontando a destruição crescente e sistemática do habitat da perdiz vermelha e do coelho bravo, como uma das principais razões.

Saber mais sobre as perdizes vermelhas da Quinta dos Penedinhos

“O Alentejo, outrora considerado o celeiro de Portugal, caracterizava-se pelas infindáveis searas de trigo (de sequeiro). Hoje em dia, o que vemos? Olivais (super)intensivos, vinhas e amendoais”, recorda Carlos Magro, sublinhando que “a perdiz vermelha gosta de nidificar nas searas de trigo onde encontra a sombra, a comida e a proteção contra os predadores terrestres e aéreos”.

Para além da destruição dos habitats naturais da perdiz vermelha e do coelho bravo, o diretor aponta ainda as práticas de agricultura intensiva e recorre à sabedoria popular para explicar a segunda razão da queda da população das perdizes vermelhas.

“Lá diz o povo: Pelo S. João, eles (perdigotos) aí vão!. Quer isto dizer que, de uma maneira geral, a eclosão dá-se em maio/ junho de cada ano”, afirma. E acrescenta que “hoje em dia, é habitual vermos grandes ceifeiras debulhadoras em ação por essa altura, destruindo e matando tudo o que estiver no seu caminho”, o que contrasta com os hábitos de outros tempos. “Quem não se lembra de, noutros tempos, em que o trigo era apanhado à mão por ranchos enormes de homens e mulheres, quando encontravam algum ninho com ovos, desviavam-se?”, recorda o diretor da Quinta dos Penedinhos.

As perdizes apresentam uma robustez física impressionante

Saber mais sobre os perdigotos da Quinta dos Penedinhos

Para Carlos Magro, outra das razões é o “abandono crescente dos minifúndios e da emigração para o litoral, deixando o interior abandonado, à mercê do crescimento descontrolado do mato e, bem assim, dos predadores de diferentes espécies”.

A este respeito, o diretor da Quinta dos Penedinhos elogia “o esforço que tem sido desenvolvido pelas associações de caçadores e pelos gestores e/ou proprietários de zonas de caça turísticas, um pouco por todo o país” para reverter esta situação, dando como exemplo “a desmatação dos solos e o cultivo de searas destinadas à recuperação e fixação das espécies cinegéticas”, como a perdiz vermelha e o coelho bravo.

Para concluir as principais razões que explicam a queda na população de perdizes vermelhas, Carlos Magro toca, ainda, na ferida aberta pelas ideologias anti-caça que “tentam afastar os jovens desta atividade e fazer prevalecer a vontade de uma minoria sobre a da maioria”.

Falar com a Quinta dos Penedinhos

O futuro da caça e das perdizes vermelhas em Portugal

Apesar das dificuldades apontadas que “têm influenciado inexorável e negativamente a atividade da caça no nosso país”, Carlos Magro acredita num futuro risonho para esta atividade, fruto dos “esforços desenvolvidos pelas associações de caçadores e pelos gestores e/ou proprietários de zonas de caça turísticas acima indicados, bem como pelos criadores de caça em cativeiro, de que a Quinta dos Penedinhos se orgulha de pertencer”, afirma.

O diretor da Quinta dos Penedinhos aproveita para realçar a importância económica da caça para Portugal. “A caça tem um papel redistributivo da riqueza das regiões do litoral para as do interior”, afirma, dando como exemplo “as deslocações de caçadores em número crescente do litoral para o interior, o que contribui, desde sempre, para o desenvolvimento económico-social do interior, nomeadamente, os setores da hotelaria e da restauração”.

Além disso, Carlos Magro relembra ainda “o impacto positivo da caça na nossa balança de trocas com o exterior”, através da”vinda crescente a Portugal de caçadores de origem estrangeira (da UE e não só), promovendo, também, os setores da hotelaria, mormente de turismo rural, e da restauração e dos vinhos, entre tantos outros”.

Os coelhos bravos são velozes e enérgicos

Para que esta atividade seja tratada como merece, o diretor da Quinta dos Penedinhos defende que “a caça seja considerada como um pilar adicional no projeto de ordenamento do território nacional”. Para isso, Carlos Magro dá como soluções:

  • Promover a desmatação controlada dos terrenos, realizada pelos proprietários dos terrenos integrantes das zonas de caça e/ou pelas associações de caçadores, entre outros; diminuindo, assim, significativamente, o volume de combustível acumulado nos terrenos e, bem assim, diminuindo o risco de grandes incêndios.
  • Voltar a atrair para a atividade um número crescente de caçadores, promovendo o desenvolvimento, no centro e interior do país, dos setores da hotelaria, do turismo rural, da restauração, dos vinhos, do artesanato, entre outros.
  • Captar para a atividade um número crescente de caçadores estrangeiros (da UE e não só), promovendo a melhoria da nossa balança de trocas com o exterior, bem como acelerar o desenvolvimento dos setores acima indicados, contribuindo para o ressurgimento de novas oportunidades de emprego e de negócio, rejuvenescimento e fixação da população nas regiões centro e interior do país, invertendo desta forma a tendência de desertificação observada nas referidas regiões.
  • Incentivar a substituição do mato por culturas propiciadoras de alimentação para as espécies cinegéticas, procurando recriar os respetivos habitats naturais.
  • Criar condições para o desenvolvimento sustentável das espécies cinegéticas em harmonia com o meio ambiente, isto é, o seu habitat natural.
  • Construir um sistema que se auto-alimenta, isto é, melhor ambiente, menos fogos, melhores habitats naturais, mais caça, mais caçadores, maior desenvolvimento económico e social das regiões menos favorecidas (até hoje!), novas e melhores oportunidades de emprego e de negócio, rejuvenescimento da população, zero desertificação(!), entre outros.

O futuro da Quinta dos Penedinhos e da criação de perdizes e coelhos bravos

Para 2024, e face às atuais condições económicas, a Quinta dos Penedinhos não pondera quaisquer investimentos que levem a um aumento significativo da sua capacidade produtiva das perdizes vermelhas. No entanto, a produção anual dos coelhos bravos poderá crescer em função do aumento dos efetivos reprodutores.

“Continuaremos a esforçar-nos para exceder as expetativas dos caçadores mais exigentes, quer em matéria de repovoamentos, quer em matéria de largadas”, afirma Carlos Magro, assegurando que “o mercado poderá continuar a contar com a grande experiência e competência dos colaboradores da Quinta dos Penedinhos”.

Para saber mais sobre a criação de perdizes vermelhas e de coelhos bravos, fale com a Quinta dos Penedinhos. Poderá também conhecer a quinta, através da marcação prévia de uma visita.

Falar com o diretor da Quinta dos Penedinhos, Carlos Magro

Repovoamento de Inverno com Perdiz Vermelha

Chegou a Hora do Repovoamento de Inverno! E agora?

Todos os anos, depois do encerramento da Geral, chovem telefonemas de associações, quase sempre no primeiro ano de mandato, que pretendem comprar perdizes para realizar o repovoamento de inverno.

O mesmo volta a acontecer em fins de fevereiro ou início de março, coincidindo com o fim da caça às aves migratórias: tordos, pombos, narcejas, galinholas, etc.

Ora, meus amigos, lamento dizer-vos que vêm tarde demais! E a seguir explico porquê.

O repovoamento de inverno é realizado, por norma, com casais de perdizes com uma idade média nunca inferior a 40 semanas, i.e., as perdizes a colocar no terreno para os efeitos acima indicados deverão ter nascido, o mais tardar, em março ou abril do ano anterior!

Assim sendo, se eu pretender realizar uma ação de repovoamento com perdiz vermelha no inverno de 2024, devo, para tal, guardar as perdizes para o fim desejado que nascerem em março ou abril de 2023.

Uma perdiz vermelha da nossa criação

A Quinta dos Penedinhos é especialista em repovoamentos de zonas de caça, contando com estratégias e técnicas inovadoras, que resultam na criação de espécies cinegéticas com qualidades excecionais.

Planeie o Repovoamento de Inverno com um Ano de Antecedência

Ora, daqui resulta, para já, um conselho para todas as direções das zonas de caça que desejem realizar quaisquer ações de repovoamento com perdiz vermelha no inverno de 2024: 

Contactem um criador de confiança (!) e peçam-lhe para vos guardar as perdizes necessárias para o desejado repovoamento. 

A reserva das perdizes deverá ser feita, o mais tardar, até fins de maio deste ano (2023); ao negociar o preço de aquisição das perdizes para entrega a partir de fins de dezembro de 2023, tenham em consideração que o respetivo custo deverá prever a guarda (alimentação, tratamento, mortes, etc.) das perdizes por um período mais longo, i.e., cerca de 4 meses, em relação à idade recomendada de venda para as ações normais de repovoamento de outono destinadas à caça.

Porquê escolher um criador de confiança para o Repovoamento de Inverno?

Pela simples razão de que o criador deverá garantir a entrega de perdizes com uma idade nunca inferior a 40 semanas, a partir de fins de dezembro de 2023; isto é, deverá respeitar o compromisso assumido de entregar perdizes que terão nascido em março ou abril de 2023.

Aqui chegados, pergunto: Os meus amigos são capazes de distinguir uma perdiz com 24 semanas de idade de outra com 40 semanas? Temo que não.

Porque é que devem contactar um criador, o mais tardar, até fins de maio deste ano (2023)?

Pela simples razão de que, regra geral, as primeiras perdizes a serem vendidas para as ações de repovoamento de verão, a partir de fins de maio (2023) ou início de junho (2023) são aquelas que nasceram primeiro, ou seja, em março ou abril do mesmo ano (2023). Estamos a falar, obviamente, de perdigotos com uma idade em redor das 10 – 12 semanas.

Chegados aqui, espero que os meus amigos tenham compreendido porque é que não podemos pensar no repovoamento de inverno só em janeiro ou fevereiro do próprio ano. E muito menos em março!

Volto a sublinhar a importância de planear o repovoamento de inverno de um ano (2024) com pelo menos 8 meses de antecedência (abril 2023).

E não esqueçam… O repovoamento tem inúmeras especificidades, pelo que o mais recomendado é solicitar uma consultoria a um produtor ou criador qualificado.

A Quinta dos Penedinhos presta apoio na preparação de projetos de repovoamento, através dos respetivos serviços de consultoria. Consulte-nos!

Um Repovoamento Eficaz é uma Questão Estratégica

O processo de repovoamento não se pode limitar à criação de espécies em cativeiro e à sua libertação nas zonas de caça, sem que exista uma estratégia que garanta a adaptação das espécies ao novo habitat e a sua sobrevivência.

Para isso, nada melhor que contar com a ajuda de especialistas em repovoamento de zonas de caça.

Para saber mais sobre a importância e a natureza desta e doutras ações de repovoamento, consulte diversos artigos subordinados ao tema Repovoamento em Quinta dos Penedinhos.

Saber mais sobre Repovoamento

A Importância do Repovoamento de Perdiz Vermelha no Outono

O repovoamento de perdiz vermelha no Outono representa um reforço importante para colmatar as perdas sofridas durante o verão, nomeadamente por efeito da predação, e assegurar que grande parte das perdizes objeto do repovoamento realizado no início do Verão consigam sobreviver à época de caça, por forma a poderem iniciar um novo ciclo de acasalamento e nidificação, que acontece durante o Inverno e a Primavera.

A Perdiz Vermelha é uma espécie que necessita de atenção e cuidados especiais no seu repovoamento.

Assim, é essencial procurar um criador com experiência neste tipo de repovoamentos, que seja capaz de delinear uma estratégia eficaz por forma a minimizar o número de futuras perdas, e assim, maximizar o número de efetivos de perdiz vermelha a longo prazo.

O habitat tem um grande impacto na sobrevivência desta espécie, sendo que os predadores são a causa de cerca de 50% das mortes destas aves.

Repovoamento no Outono

Durante o Outono, é importante fazer um ou mais reforços do repovoamento de perdiz vermelha por diversas razões: A primeira, desde logo, porque durante o Verão os predadores estiveram mais ativos e as perdizes passaram por um momento vulnerável com o nascimento dos perdigotos; A segunda, propiciar as condições para que as perdizes colocadas no terreno, no Verão, consigam sobreviver à época de caça por forma a, como já dissemos, poderem iniciar um novo ciclo de reprodução. Perguntarão como? E porquê?

Nós atrevemo-nos a dizer que as perdizes colocadas no terreno, no Outono, vão desviar a atenção dos caçadores das mais velhas – objeto do repovoamento de Verão – dando-lhes assim maiores probabilidades de sobrevivência.

Por outro lado, partimos do princípio que as perdizes colocadas no terreno, no início do Verão, por serem mais velhas, atingirão o Inverno com uma maturidade sexual superior àquelas que foram largadas no Outono.

Esta estação também é caracterizada pela existência de bandos de perdizes, que podem atingir, no limite, 25 a 30 efetivos.

Resumindo, o repovoamento durante o Outono é essencial para equilibrar as perdas sofridas durante o verão e promover a sustentabilidade das perdizes no longo prazo.

Como preparar um Repovoamento Bem-Sucedido

Para realizar um repovoamento bem-sucedido a qualidade das aves que vão ser largadas é tão importante como a preparação prévia do terreno que irá ser o seu futuro habitat.

Um bom repovoamento de perdiz vermelha deve ser feito por um criador capaz de oferecer:

  • Uma correta avaliação do terreno;
  • Procedimentos de limpeza do terreno;
  • Ajuda na escolha dos melhores locais para servirem de pontos de solta considerando o abrigo, a alimentação e a água;
  • Condições de criação que permitam uma adaptação mais fácil das aves;
  • Perdizes preparadas para melhor sobreviver, entre outros, aos predadores;
  • Perdizes com a idade desejada para o objetivo pretendido;
  • Uma estratégia de repovoamento a longo prazo.

Estes são apenas alguns dos aspectos chave que um criador deve dominar para obter resultados positivos em qualquer ação de repovoamento.

Os repovoamentos realizados pela Quinta dos Penedinhos

Com mais de 10 anos de experiência, a Quinta dos Penedinhos tem sido capaz de dar uma resposta positiva aos diversos pedidos dos seus clientes.

Para garantir a qualidade e a satisfação nos repovoamentos, trabalha diretamente com os clientes, no desenvolvimento das melhores estratégias que promovam um repovoamento eficaz, sustentável e capaz de crescer ao longo dos anos.

Por serem criadas em cativeiro, existe uma preocupação especial em combater as debilidades que as perdizes possam apresentar, através de uma simulação e preparação, para que consigam superar os obstáculos que se lhes depararem no seu novo habitat e apresentar, ao mesmo tempo, um bom desafio para os caçadores mais exigentes.

Se procura perdizes de qualidade e um criador experiente, contacte a Quinta dos Penedinhos. 

Estamos ao seu dispor para atender qualquer pedido e oferecer a ajuda que procura. Os nossos clientes são o testemunho vivo do serviço de excelência que a Quinta oferece.