O coelho bravo é uma das espécies mais procuradas pelos caçadores e, até então, tinha um comportamento previsível, nomeadamente no que tocava às zonas onde era fácil encontrar a espécie. Porém, tem-se assistido a uma mudança de habitat.
Para fugir das zonas de caça e devido à ausência de predadores, o coelho bravo está a aproximar-se das hortas, vinhas e pomares. É uma situação que se verifica tanto em Portugal, como em Espanha, e tem sido responsável por vários prejuízos para estes agricultores.
Por isso, se costuma ou pretende dedicar-se à caça do coelho bravo opte por reservas que fazem criação da espécie e que garantem que terá as presas que procura. É o caso da Quinta dos Penedinhos, em plena Reserva Ecológica Natural em Sintra, onde pode encontrar 5Ha das suas propriedades dedicadas à criação, em regime extensivo, de coelho bravo da espécie Oryctolagus Cuniculus Algirus.
Marque uma visita pelo email quinta.dos.penedinhos@gmail.com.
Espécie rara ou praga?
Se, em determinadas zonas do país, o número de coelhos bravos não para de aumentar, noutras regiões, a população está em 30% ou menos. De acordo com o secretário-geral da Associação Nacional dos Proprietários Rurais (ANPC), João carvalho, em declarações ao jornal Público, em contrapartida em Mértola, “houve uma recuperação significativa e já permite o exercício da caça com níveis razoáveis, assegurando ao mesmo tempo a principal fonte de alimento do lince-ibérico (Lynx pardinus) e da águia-imperial (Aquila adalberti)”.
Também em Almeirim, as plantações hortícolas já notam os efeitos desta invasão de coelhos-bravos. “É nas zonas de regadio que o coelho encontra grande disponibilidade de alimento e não tem predadores”, explica.
Caça do coelho bravo em zonas certificadas
A mudança de comportamento do coelho bravo está igualmente a ter impacto na sua saúde. O fluído que a espécie retira das árvores de fruto, causando a sua destruição, tem um elevado valor nutricional e está contribuir para a erradicação de algumas das suas doenças típicas, como a febre hemorrágica ou a mixomatose.
O desaparecimento das zonas tradicionais de desenvolvimento da espécie é considerada “alarmante” para a caça e para a conservação da natureza. Contudo, para quem faz caça do coelho bravo, o mais seguro continua a ser o recurso a habitats que, apesar de serem o mais naturais possíveis, são controlados por humanos.
A Quinta dos Penedinhos detém dois alvarás de criação de coelho bravo. Nesta propriedade, os animais destacam-se pelas boas características corporais e pela fuga veloz em zigue-zague. Além disso, apresentam uma excelente capacidade de enfiamento, pelo que são perfeitos para integrar projetos de repovoamento das zonas de caça do coelho bravo.